Adolescentes e pornografia na internet

O Reina e o Burgarelli fizeram uma matéria sobre adolescentes e pornografia na edição de domingo do caderno Metrópole, do Estadão, e me pediram para escrever algumas palavras sobre o tema:

Educar é a melhor forma de proteger o adolescente

É uma questão de educação – e não de repressão. Grande parte dos pais costuma entrar em pânico quando o tema “sexo” surge entre seus filhos – e a primeira reação quase sempre é de espanto e censura. O sentimento de proteção próprio da paternidade ganha contornos distorcidos e o adolescente se incomoda.

Em tempos digitais, essa preocupação aumenta de forma exponencial. Não bastasse o sexo ser onipresente na cultura de massa que vivemos, a natureza da internet torna tudo acessível para quem quer ver e ser visto.

É o caso dos adolescentes que se expõem via Twitcam: achando que estão apenas brincando com desconhecidos virtuais, não percebem que estão produzindo pornografia. E não apenas para os que assistem ao vivo. Uma das regras não-ditas da internet é bem simples: uma vez que algo (texto, vídeo, áudio, foto) cai na rede, já era. O meio digital permite a reprodução infinita de tudo. Não se “entra” em um site, e, sim, copia-se o conteúdo deste para o computador de quem o acessou.

No exterior, há donos de sites de sexo explícito que contratam hackers para buscar fotos picantes – e não apenas de adolescentes. Basta um casal filmar uma noite mais empolgada para que se torne alvo em potencial. O mercado de pornografia com amadores – conscientes ou não de sua exposição – é tão grande quanto o que conta com profissionais.

Por isso, o cuidado com os rastros eletrônicos deve ser de todos. Não quer que fotos de nu apareçam na internet? Não as tire. Mas com os filhos, isso não é tão trivial. Primeiro, porque há a natural rejeição dos adolescentes aos conselhos dos pais. E, também, pelo fato de eles não pensarem nas consequências.

Por isso, vale conversar, mais do que proibir. A repressão pode fazer com que filhos reajam de forma impensada, apenas pelo fato de terem sido censurados. Deve-se explicar que a intimidade na era digital tornou-se um conceito tão maleável quanto o de privacidade. E que basta ligar uma câmera ou publicar uma foto para exibir tudo para todo o mundo.

All you need is porn

Do designer alemão Masuki.

Pin up

Sasha Grey, via Suicide Blonde.

Grande idéia

Débora Falabella + Porn

Bela carta do Vinícius – nada como uma gatinha brasileira -, mas a camiseta tá no limite da apelação. “Porn”? Então vale “glam”? “Rock’n’roll”? Lemas? Frases? Pra mim, não vale, tem que ser autor ou obra. Se for pra usar gênero fica fácil.

Maria Ozawa + Maria Ozawa

E o Vinícius envereda por duas alas sempre bem-vindas: a das gatas da pornografia e a da auto-referência egocêntrica. E daqui a pouco mando minha carta.

Mais Cruzes

E se você gostou de ver as irmãs Cruz juntas, veja-as dublando filme pornô no clipe que fizeram junto com o hermano Eduardo acima. Dica do Luís Guilherme.

Sasha Grey + Slayer

Eu sei que Slayer dá azar, mas como a Sasha Grey dá sorte, tá tudo resolvido. E a tarja já tava quando eu achei a foto.

XKCD, nudez e pornografia

Sempre genial.

Atriz pornô e gata

Mais uma lista, desta vez das atrizes 50 pornô mais gatas, feita pela Complex.