Não curto poesia

Mas curti essa, do Mitsu, que tem um blog legal:

E ai gata me da um beijo so que eu largo do seu braco um beijo so o que custa vai eu te saquei olhando pra mim na pista essa noite e nossa vem ca eu tambem adoro essa musica sempre gostei de mulher morena po esse ar condicionado ta muito forte ne faz mo friao outro dia nem tava funcionando direito po que kra e essa linda chega aqui mais perto olha eu to sendo chato? olha eu to sendo chato? sei que to sendo chato mas e que voce tem alguma coisa que eu nao vejo em mais ninguem aqui nessa boate nao precisa falar nada so chega mais perto

eu vou chamar o segurança

tambem nao queria nada sua piranha


Fin

Classic Bieber

A que ponto chegamos. Vi no Diego Jock.

Brainstorm sobre o fim de Lost: Pink Floyd com 2001

O velho mashup de “Echoes” com Kubrick também ajuda a pensar no fim da série. Afinal, olhem a letra do Floyd enquanto vejam o final de 2001.

Overhead the albatross hangs motionless upon the air
And deep beneath the rolling waves
In labyrinths of coral caves
The echo of a distant tide
Comes willowing across the sand
And everything is green and submarine.

And no-one called us to the land
And no-one knows the wheres or whys
But something stirs and something tries
And starts to climb towards the light

Strangers passing in the street
By chance two separate glances meet
And I am you and what I see is me
And do I take you by the hand
And lead you through the land
And help me understand the best I can

And no-one calls us to move on
And no-one forces down our eyes
And no-one speaks and no-one tries
And no-one flies around the sun

Cloudless everyday you fall upon my waking eyes
inviting and inciting me to rise
And through the window in the wall
Come streaming in on sunlight wings
A million bright ambassadors of morning

And no-one sings me lullabies
And no-one makes me close my eyes
And so I throw the windows wide
And call to you across the sky

Gif animados de capas de discos

A essa altura você já deve ter visto esse tumblr

Dark Side of the Moon 3D

Calma, não é isso que você está pensando: é só uma ação publicitária desenvolvida pela produtora inglesa Cake para trazer para fora do papel a icônica capa do melhor disco do Pink Floyd pós-Syd Barrett (mas tem o Meddle o Obscured by Clouds no meio… Ah, Pink Floyd…). Abaixo segue como os caras fizeram o prisma funcionar de verdade fora do espaço preto bolado pelo estúdio de design Hypgnosis.

Nossos clássicos

Pelo designer argentino Pampa Garcia Peña.

Vida Fodona #202: Entre a psicodelia e a pista de dança eu fico com as duas

E tenho dito.

Beatles – “I Am the Walrus (Take 17/RM4 Acetate)”
Rolling Stones – “Let it Loose”
Big Star – “The Ballad of El Goodo”
Rita Lee – “O Toque”
Stevie Wonder – “Master Blaster”
Roberto Carlos – “Além do Horizonte”
Wilson das Neves – “Venus”
Jorge Ben – “Menina Mulher da Pele Preta”
Chico Buarque – “Bye Bye Brasil”
Funky Four Plus One – “That’s the Joint”
Tom Tom Club – “Genius of Love (12″ Extended Version)”
Clash – “This is Radio Clash”
Gang 90 & Absurdettes – “Românticos a Go-Go”
Twelves – “Night Vision”
Dunproofin – “Can You Feel Magik”
Holy Fuck – “Balloons”
Pink Floyd – “Flaming”
Snoop Doggy – “Riders on the Storm”
Hall & Oates – “Private Eyes”

Would you take my hand?

Vida Fodona #198: Dez minutos de “Lazy”

Mesmo esquema da semana passada, dando uma geral em períodos históricos recentes bem distintos.

Rolling Stones – “Dancing with Mr. D”
Beck – “I’ll Be Your Mirror”
Cream – “Wrapping Paper”
Pulp – “Birds in Your Garden”
Jorge Ben – “Eu Sou Da Pesada”
Cyz – “Eu Tenho Pena”
Pacific! – “Hot Lips”
Digitalism – “Digitalism in Cairo”
Gal Costa – “Tuareg”
Pink Floyd – “Free Four”
Deep Purple – “Lazy”
XTC – “Merely a Man”
Miike Snow – “Cult Logic”
Céu – “Comadi”
Silver Jews – “People”

Bora?

Vida Fodona #197: Várias épocas diferentes

Tava pensando que essa semana não tinha Vida Fodona? Pensou errado.

Talking Heads – “The Great Curve”
Picón de Mulo – “Ahí Va Otra Vez”
Beastie Boys – “Finger Lickin’ Good”
Of Montreal – “Jimmy”
Scott Walker – “Maria Bethania”
Cornershop – “Good Shit”
George Harrison – “All Those Years Ago”
Stevie Wonder – “I Wish”
Huey Lewis & the News – “I Want a New Drug”
Planet Hemp – “Quem Tem Seda?”
Olivia Tremor Control – “The Opera House”
Pink Floyd – “San Tropez”
Dr. Dre – “Fuck Wit Dre Day”
Zombies – “Beechwood Park”
Paul McCartney – “Eat at Home”
Radiohead – “Bangers and Mash”

Chega mais.

Instituto tocando Pink Floyd

Bem foda o primeiro show da série Toca Aí, que o Sesc está fazendo durante janeiro, que rolou ontem na choperia do Sesc Pompéia. Ganjaman, o maestro do Instituto e, para quem não sabe, completamente fissurado em Pink Floyd, rearrumou a banda para um show para iniciados na banda, e a formação, mais do que eficaz, era reverente: além de Ganja assumir vocais, teclados e piano de cauda, o Instituto Floyd ainda tinha Régis e Catatau do Cidadão Instigado nas guitarras, Marcos Gerez do Hurtmold no baixo e Samuel Fraga na bateria. Juntos, encarnaram o grupo inventado por Syd Barrett por pouco mais de meia hora num show inacreditável.

Em vez de “Time”, “Comfortably Numb” ou “Another Brick in the Wall”, fomos presenteados com versões fiéis para músicas pouco conhecidas para quem só conhece Pink Floyd de orelhada. É o território de discos como Atom Heart Mother e Meddle, de uma banda inglesa tentando levar a influência do blues para outras dimensões. Para se ter uma idéia do tipo de leitura feita, basta dizer que a banda se aventurou por “Echoes” e “Atom Heart Mother”, músicas que, nas versões originais, são épicos que ocupam um lado inteiro do disco em vinil.

No palco, os dois guitarristas do Cidadão Instigado pagavam tributo a um de seus principais ídolos, David Gilmour. Catatau, de timbre mais personalista, até arriscava o tipo de solo e timbres usados no Cidadão Instigado, enquanto Regis Damasceno se revelava discípulo e devoto de forma quase literal do velho guitarrista do Pink Floyd. Gerez também encarnava um bom Roger Waters – um baixista que, sem suíngue, descobriu um groove quadrado que tinha tanto a ver com a psicodelia inicial do grupo com o som cabeçudo que assumiram logo a seguir. E não duvide se Samuel Fraga tenha decidido virar baterista por influência de Nick Mason. Mas o principal nome da noite era Ganjaman, cada vez mais à vontade nos vocais, e debulhando solos em teclados elétricos ou no piano acústico. Regeu um grupo coeso e afiado, que parecia tocar aquelas músicas há alguns bons anos juntos, e ainda chamou um naipe de metais – com o trompetista Guizado entre os músicos – para duas faixas: “Atom Heart Mother” e uma versão emocionante de “Summer ’68”.

A política de não tocar hits do grupo foi vencida ao final, quando, após sair do palco, a banda foi obrigada a voltar ao palco – o show não durou mais do que uma hora. E entre repetir mais uma música e ceder aos hits, foram de “Wish You Were Here”, desta vez liderada por Régis. Repetiram mais uma vez “Have a Cigar” e encerraram um show que, de repente, acontece em outras oportunidades. Encontrei Ganja na saída e ele comentou justamente isso, que ao final do show, os músicos perguntavam-se quando era a próxima. Levando em conta que estamos em janeiro e a São Paulo sempre esvazia nesta época – e que o show de quinta estava lotado -, não é difícil pensar que, a banda repete o show. Tomara.