Noites Trabalho Sujo apresenta Batom Vermelho

É a terceira noite Trabalho Sujo, uma sexta-feira antes do verão, mas o clima já está na temperatura certa – e para animar a festa, chamei as três Batom Vermelho (Camila, Giovana e Renata) para assumir a discotecagem da pista nessa sexta lá no Alberta. Se você não tem idéia do que elas podem aprontar, basta dar uma sacada na mixtape que fizeram pra essa noite. Vambora? Mais coordenadas no site do Alberta ou na página do evento do Feice – e dá pra mandar nomes pra lista de desconto até às 20h da sexta, no email noitestrabalhosujo@gmail.com. E quem tocará na última festa do ano? Semana que vem eu digo…

Awe Mariah: a segunda Noite Trabalho Sujo foi de quebra de tabus!

quem foi sabe! Tem mais fotos aí embaixo e no Flickr da Helena.

 

Noites Trabalho Sujo apresenta Awe Mariah

E a segunda Noite Trabalho Sujo apresenta as quatro cavaleiras do pós-Calypso: Helô, Mari, Santa e Lu vão virar o Alberta do avesso com sua mistura de clássicos do amanhã com Top TVZ. É a Awe Mariah – que é cheia de graça e você conhece o refrão! Venha se esbaldar com elas que, se elas deixarem, eu ainda dou uma palhinha… Mais coordenadas sobre a festa no site do Alberta ou na página do evento do Feice – e dá pra mandar nomes pra lista de desconto até às 20h dessa sexta, no email noitestrabalhosujo@gmail.com. Vambora?

Como foi a primeira Noite Trabalho Sujo no Alberta

Se você foi no Alberta sexta passada, viu que as Noites Trabalho Sujo prometem. Se você não foi, eis algumas fotos tiradas pela Helena Yoshioka (o set inteiro da festa tá no Flickr dela) e uma dica: a festa dessa sexta é com as meninas da Awe Mariah. Vai ser melhor ainda!

Noites Trabalho Sujo

E como se não bastasse, mais uma novidade: a partir de hoje, as sextas do Alberta ficam a cargo deste que vos escreve. As Noites Trabalho Sujo serão dedicadas aos sets longos, a times e DJs que comandam a discotecagem como uma grande narrativa da noite, sem a pressa para tocar logo o hit da vez nem a pressão para tocar só mais duas músicas que daqui a pouco vai entrar outro DJ. Quem assina os flyers é o Claudio Silvano. Pra começar, vamos de Gente Bonita, porque faz tempo que a gente não toca um set comprido, como no início da festa, há cinco anos. Quem chegar antes das 22h não paga pra entrar e os preços ficam entre R$ 35 (na hora) e R$ 25 (com nome na lista – pra isso, mande seu nome pro email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 18h). Vai ser foda, hein…

Wado + Marcelo Camelo

A participação que o carioca fez no show do catarino-alagoano, semana passada, no Sesc Belenzinho, em São Paulo.

Q-Tip, Prince Paul, Criolo e Bixiga 70 na programação do Batuque 2011

Realizado no Sesc Santo André sempre no início de dezembro, o Batuque é o novo nome festival que até há dois anos se chamava de Indie Hip Hop e que havia varado os anos 00 trazendo alguns dos principais nomes do rap underground dos EUA para São Paulo, além de consagrar toda a geração do hip hop brasileiro pós-Racionais. Em sua nova versão, o festival inclui elementos afro em seus ingredientes e ano passado trouxe um dos filhos de Fela Kuti, o Femi, que já havia tocado em São Paulo num Free Jazz, e que se apresentou na mesma noite que viu shows do Kiko Dinucci, da Anelis Assumpção, do Maquinado, do Takara e do Elo da Corrente. E pra edição desse ano, o produtor Daniel Ganjaman já antecipou, via Twitter, que o festival recebe, além de duas das principais revelações nacionais do ano (o próprio Criolo que Ganja produziu e o grupo Bixiga 70), dois dos principais nomes da história do rap: o MC Q-Tip, que fez fama no A Tribe Called Quest, e o DJ Prince Paul, produtor do De La Soul.

Nada mal…

E no sábado: Gente Bonita + Banda Uó no Beco 203

E a GB segue comemorando seus primeiros cinco anos de delírio dançante com uma Gente Bonita Clima de Paquera daquelasdessa vez no Beco 203, com abertura da gaúcha Juliana Baldi e apresentação da impagável Banda Uó. Se alguém quiser ir sem pagar, deixa o nome aí nos comentários que eu vou sortear 5 pares de vip até o meio do sábado.

Sexta jóia

E por falar no Lucio, ele dá seu grande passo para se consagrar como o Nelson Motta do indie brasileiro abrindo, ao lado do Facundo, o Cine Jóia, na Liberdade. Acho que dá pra dizer que estamos começando a virar mais uma página na história da noite paulistana… Afinal, 2012 vem aí.

Cut Copy, finalmente!

A minha banda favorita da atual cena australiana finalmente chega ao Brasil, depois do perrengue que passou no meio do ano, quando ficaram ilhados em Buenos Aires devido à fumaça do vulcão chileno e perderam o show que fariam aqui – adiado para este fim de semana. Abaixo, um papo que tive com o vocalista da banda, Dan Whitford, que saiu no Caderno 2 de sexta.

Depois do vulcão, o Cut Copy
Grupo australiano chega finalmente a São Paulo, seis meses depois da data original

“Finalmente!”, comemora o vocalista, guitarrista e tecladista do Cut Copy, o australiano Dan Whitford. Seu grupo estava com passagem marcada e shows agendados para o Brasil em junho deste ano quando, ainda no aeroporto de Buenos Aires, onde haviam se apresentado, receberam a informação de que , devido à atividade do vulcão chileno Puyehue, não teriam como embarcar para o Brasil – e assim, perderam os shows, remarcados para essa semana. Na sexta, o grupo se apresenta no HSBC Brasil, em São Paulo, e no sábado, no Circo Voador, no Rio.

Quase seis meses depois o grupo está finalizando a turnê de seu disco Zonoscope, lançado no início do ano – caso assistíssemos à banda ainda em junho, os pegaríamos às vésperas de fazerem a turnê de verão no hemisfério norte. Tive a oportunidade de ver um desses shows em Londres, no início de julho, quando o grupo se apresentou no Hyde Park e ao vivo eles fazem jus à reputação que construíram tanto em rádios quanto em blogs de MP3: são uma das melhores bandas de dance music do mundo hoje.

“Não fazemos muita distinção entre gêneros musicais, por isso há essa sensação de que ao mesmo tempo somos uma banda de indie rock e uma apresentação de música eletrônica”, explica Whitford em entrevista pelo telefone. “Mas acho que isso não é uma característica nem só nossa nem de outras bandas, mas de uma geração que se acostumou a ouvir todo o tipo de som. E nem estou me referindo apenas à cultura do DJ.”

O Cut Copy faz parte de uma geração de bandas de indie rock australiano que, em dado momento, descobriram que a dance music fazia parte de seu DNA musical da mesma forma que guitarras distorcidas, baixo marcado e vocais tristes – uma cena que aproveitou-se do momento em que a dance music parisiense conseguiu se embrenhar no imaginário mundial ao começar a cantar em inglês, abrindo espaço para uma nova safra de bandas. Foi graças ao sucesso das bandas francesas
apadrinhadas pelo ex-empresário do Daft Punk, Pedro Winter, da gravadora Ed Banger (nomes como Justice, Sebastian Tellier, So-Me, o recém-falecido DJ Mehdi, Mr. Oizo e Krazy Baldhead), que a nova dance music australiana entrou no mapa do pop mundial.

Além do Cut Copy, fazem parte dessa cena bandas como o Midnight Juggernauts, o Miami Horror, o Bag Raiders, o Presets e o Empire of the Sun, todas com passagens por São Paulo em palcos menores que o que recebe nessa sexta o Cut Copy. Justo: de todas as bandas desta cena, o Cut Copy é o nome mais consistente e promissor. Saiu da primeira fase, dos
singles disponibilizados na era do MySpace, com um disco irretocável (In Ghost Colours, seu segundo álbum), e seguiu firme com o próximo disco, Zonoscope, lançado no início de 2011, com hits precisos como “Where I’m Going”, “Take Me Over” e “Need You Now”.

Fechando o trabalho do disco mais recente, o grupo já começa a trabalhar no próximo álbum. “Ainda temos algumas datas na Europa, antes de voltarmos para a Austrália e eu acho que essa época de viagens e shows é muito inspiradora, ajuda muito no processo criativo, por isso acho que ainda não temos o disco novo propriamente pronto em
nossas cabeça”, explica o vocalista. “Mas voltaremos para casa no fim do ano e aí sim começaremos a pensar no próximo disco, que vai ser gravado e lançado no ano que vem.”