Um beija-flor roncando

Era só o que me faltava…

Helô que me mostrou.

Como se pronuncia Laphroaig

…que, caso você não conheça, é o melhor uísque da área.

Dica da Helô, que voltou de férias 🙂

Link 2011

Como descrevemos na edição dessa semana, foi um ano intenso. Mas, ao mesmo tempo, foi incrível. Só pra ser prático: fizemos o caderno da concorrência mudar de nome (que agora é curto e terminando com o fonema “c”), de editor e de dia de publicação (o mesmo do Link). Mas isso é um detalhe que só importa aos chefes. O melhor de tudo, como sempre, é poder fazer o melhor suplemento dos jornais brasileiros com esse time aí de cima, falando de assuntos que interessam à maioria das pessoas hoje em dia e elevando o nível da discussão. Em que outro veículo em português você tem textos do Peter Thiel, Evgeny Morozov, Douglas Rushkoff, Tom Rachman, James Gleick (duas vezes), Lawrence Lessig, Tom Anderson, Richard Stallman e Jonathan Franzen? Fora que entrevistamos gente do naipe do Moot, Clay Shirky, Miguel Nicolelis e Steve Wozniak. Isso sem contar a publicação da íntegra do discurso de Jobs em forma de poster. O melhor de tudo, no entanto, é poder trabalhar todo dia com gente que dá gosto de ser colega de trabalho. Helô, Tati, Camilo, Filipe, Murilo e Carla (além do Fred e do Rafa, que saíram durante o ano, e do Thiago, o animal que dá a cara do caderno) não são só as melhores companhias de expediente como são ótimos amigos, grandes pessoas e profissionais de alto nível. Trabalhar com gente assim faz a gente esquecer que é trabalho. Feliz ano novo pra vocês, meus queridos.

Dance como se ninguém estivesse olhando

Esse eu vi na Helô. O engraçado é que tanto nesse vídeo, quanto no da menininha tocam Lykke Li. Tendência?

Awe Mariah: a segunda Noite Trabalho Sujo foi de quebra de tabus!

quem foi sabe! Tem mais fotos aí embaixo e no Flickr da Helena.

 

On the run 103: Awe Mariah apresenta PIPOPOPOROPOW

Helô, Lu, Santa e Mari debutaram na terceira Trabalho Sujo + Veneno desse ano e fizeram bonito. Tanto que as escalei pra tocar na segunda Noite Trabalho Sujo, que acontece nessa sexta, de novo no Alberta (o evento no Feice dá as coordenadas para quem quiser ir e incluir o nome na lista de desconto). E elas fizeram a singela mixtape abaixo, dando o clima da noite de sexta pra sábado…


Awe Mariah – PIPOPOPOROPOW (MP3)

Foster the People – “Pumped up Kicks”
Ben l’Oncle Soul – “Seven Nation Army”
Ike & Tina Turner – “She came Through the Bathroom Window”
Amy Winehouse – “Valerie”
Black Keys – “Lonely Boy”
Tame Impala X Stevie Wonder – “Remember Me/Superstition”
Midi, Maxi & Efti – “Bad Bad Boys”
The Strokes – “Machu Picchu”
TLC – “No Scrubs”
Kelly Key – “Baba”
Michael Jackson – “Bad”
Lou Bega – “Mambo number 5”
Scatman John – “I’m a Scatman”
João Brasil – Michael Jackson – “Short Dick Caetano”
Art Popular – “Requebrabum”

Ramones na pré-escola

Via Helô. Mais um para a série Ramones é coisa de criança.

Mais novos blogs nOEsquema: Caracteres com Espaço, Bracin e Bate-Estaca

Dia de festa! Quem passou o mouse no BLOGS lá de cima desde anteontem já deve ter percebido algumas dos novos blogs dOEsquema – e eis que hoje os três estão azeitados o suficiente para serem apresentados oficialmente. Como os anteriores, já são conhecidos de quem frequenta o Trabalho Sujo.

O Caracteres com Espaço, da Helô (minha co-pilota no Link), é um blog essencialmente paulista (ela é de Campinas, dai não ser propriamente paulistano), preocupado com os arredores, as miudezas, os detalhes do cotidiano (daí a citação ao Seinfeld no subtítulo) – doses homeopáticas de realidade, às vezes doces, às vezes azedas, mas sempre com o temperamento lóki característico (com trocadilho) de sua autora.

O Bate-Estaca, do Camilo (que também tá no Link agora, testando aparelhos), é uma máquina de escrever plugada numa vitrola – e o pulso da disco music não deixa o mestre parar de postar sobre assuntos aparentemente alheios entre si (política, cultura pop, São Paulo, MP3). Camilo é um dos caras que apresentou o Brasil à dance music eletrônica dos anos 90 (que, antes dele, era conhecida derrogativamente como “discoteca” ou “poperô”), um dos pioneiros nas raves no Brasil e um dos meus três jornalistas brasileiros favoritos. Dá pra culpá-lo inclusive de ter feito uma geração inteira a se acostumar com notícias curtas (era ele quem editava a seção de notas da Bizz na fase áurea da revista) e a tornar comum a atividade jornalista-DJ, mas nem todo mundo é perfeito.

Conheci o Vinícius Félix ao mesmo tempo em que inventamos um jogo, as t-girls, tão desaparecidas de nosso dia-a-dia, e desde então acompanho o Blog do Bracin como um dos tumblrs sobre cultura pop mais frenéticos do Brasil. É o caçula da família OEsquema – e é a primeira vez que ele toca um blog de verdade. Ironicamente, o blog deixou de ser Blog do Bracin para virar apenas seu infame apelido (um dia ele explica).

É uma honra tê-los nesse novOEsquema (tão visitando a home?), junto à Babee, ao Chico, à Ana e à Rafa, começamos a ampliar nossa área de atuação. Podem dar-lhes as boas vindas também.

E não parou por aí…

Trabalho Sujo + Veneno: A melhor festa do mundo?

Só quem já foi numa festas dessas tem noção do estrago. As fotos do Ariel dão uma boa medida (dá pra ver tanto no I Hate Flash quanto no Facebook, curte lá)…

Link Estadão – A (3) dias sem acidentes de trabalho

Um dos “problemas” que enfrento no Link é o fato de nosso diagramador ser o baterista dos Muppets.

Sério: o Thiago Jardim é o Animal encarnado, para o bem e para o bem. O espírito hiperativo desenfreado do PatolinoMagrelo funciona como nitroglicerina posta como boa-noite-cinderella em nossos cafés. Basta o cara aparecer no meio do povo que todo mundo toma um choque de realidade e entra num segundo plano de dimensão: o elétrico. Semanalmente nos brinda com seu “mapa do tesão” – que é a tela em branco em que eu e a Helô começamos a desenhar o caderno (um dia eu posto uns aqui) – e a comunicação com esse super-herói do planeta Bizarro exige a desconstrução da língua escrita, entre maiúsculas que se alternam com minúsculas aleatoriamente, onomatopéias, sustos, cutucões e gestos em forma de cortesias sociais e um vocabulário quase sempre pontuado com a gíria do semestre, uma galeria que já nos brindou com saudações como “de carne?”, “cê guenta?”, “XONAS” ou o já-clássico “QUE DELÍCIA”.

E se você gostou da cara que teve a capa do último Link, a culpa é do sujeito que, em pleno surto criativo, teve a manha de quebrar o braço sozinho, no trabalho. A Helô conta melhor essa história. De molho uma semana, o pobre não pode jogar videogame, beber, tocar bateria e trabalhar – as quatro coisas publicáveis que ele mais gosta de fazer na vida – por uma semana, mas como é difícil ficar parado (bem sei, bicho), talvez fosse a hora de dar o start naquele Flickr, hein Thiagueiras… Melhoraê, porra!