Cine Ensaio: O Cidadão Kane de David Fincher

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Mank vem aí – o primeiro filme de David Fincher em seis anos, em que ele filma um roteiro escrito por seu pai sobre o roteirista que ajudou Orson Welles a revolucionar o cinema em Cidadão Kane. E o personagem-título do bon-vivant Herman J. Mankiewicz é vivido por ninguém menos que Gary Oldman. Uma confluência de talentos que inspirou a edição desta semana do Cine Ensaio, em que eu e André Graciotti conversamos sobre a importância do filme original, a grandeza de seus diretor e ator e a expectativa para este que pode ser um dos grandes filmes deste magro 2020 cinematográfico.

O Cidadão Kane de David Fincher?

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Eis o trailer de Mank, primeiro filme de David Fincher desde 2014, que, a partir de um roteiro deixado por seu pai, Jack, conta a história do roteirista de Cidadão Kane, Herman J. Mankiewicz. O filme estreia em alguns cinemas do planeta em que irresponsáveis acham que é tranquilo abrir salas de projeção no mês de novembro e chega aos streamings de todo o mundo no dia 4 de dezembro.

E pela estrutura do trailer, o filme parece recriar a estrutura do filme original de Orson Welles que é o assunto central de Mank. E além de vermos o fantástico Gary Oldman como o personagem-título, ainda temos cenas de Charles Dance como William Randolph Hearst e de Amanda Seyfried como sua amante Marion Davies. Mas nada ainda do Orson Welles vivido por Tom Burke…

E esse filme do David Fincher sobre o Cidadão Kane?

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Há seis anos sem dirigir nenhum filme (apenas produzindo sériados foda como House of Cards, Mindhunter e Love Sex and Robots), David Fincher apresenta, de uma hora pra outra, o trailer de seu novo filme. Mank, cujo roteiro foi escrito pelo falecido pai de Fincher, Jack, conta a história de Herman J. Mankiewicz, o roteirista original do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, e a conturbada relação entre os dois à medida em que o hoje clássico estava sendo realizado. Filmado todo em preto e branco e com ninguém menos que o mutante Gary Oldman no papel-título, o filme estreia em alguns cinemas em novembro para chegar ao Netflix no dia 4 de dezembro. Eis o primeiro trailer:

Na paralela, Aaron Sorkin, autor do roteiro de A Rede Social, sobre a ascensão do Facebook, contou, em entrevista ao podcast Happy Sad Confused, disse que topa escrever uma continuação sobre o filme de 2010 se seu diretor original, o próprio David Fincer, topar dirigir, contando “como o Facebook está derrubando a democracia”… Imagina o estrago…

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E o clipe novo do Bowie, além de cutucar a religião, ainda conta com a participação de Marion Cotillard e do Gary Oldman…

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E por falar em Batman, Gary quase ficou sem palavras quando perguntado sobre a última cena do terceiro Batman de Christopher Nolan.