Fringe: procurando por um novo Peter Bishop

E essa agora?

Calma, foi só uma gracinha que exibiram antes do painel do seriado na Comic Con… ou não?

Mas Fringe vem aí de novo!

E você, já terminou de assistir à terceira temporada?

A quarta temporada começa dia 23 de setembro. Mas como não custa lembrar que é uma produção J.J. Abrams, a partir do teaser acima pode-se dizer sem piscar: a quarta temporada já começou. Aguardem novidades…

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Fringe: Flashes before your eyes

Antes de falar do final da terceira temporada de Fringe, queria fazer só um comentário sobre um detalhe na técnica de narrativa do seriado que evidencia a assinatura visual de JJ Abrams. Spoilers pra quem não viu o final da série abaixo:

Antes de pilotar a máquina do fim do mundo, Peter Bishop tem uma série de flashes que sublinham a importância de seu relacionamento com Olivia.

Lembram desse recurso usado em Lost? (Spoilers abaixo pra quem não viu Lost)

E o Locke ainda diz que “você não tem um filho, Jack”. WTF

De Volta para o Futuro, com Eric Stoltz

Daqui – só pra lembrar que ainda vou falar de Fringe.

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Impressão digital #0058: Fringe

E a minha coluna deste domingo no Caderno 2 foi sobre o final da terceira temporada de Fringe – ou melhor, sobre a importância da ficção científica.

Realidades paralelas
Fringe e a ficção científica

Não tenho como falar do final da terceira temporada de Fringe pois esta coluna foi escrita horas antes da exibição de seu último episódio, The Day We Died, que foi ao ar na noite de sexta-feira, nos Estados Unidos. Também não vou entrar em detalhes que possam antecipar alguma revelação para alguém que está começando a assistir à série agora ou que a acompanha através da retransmissão feita no Brasil pelo canal pago Warner. Vou falar sobre Fringe, mas sem entregar o que está acontecendo na série agora. Pois o assunto de hoje não é o roteiro complexo que atordoa até quem cogita o impossível e o inusitado (temas, aliás, recorrentes na história).

Fringe é o seriado mais importante na TV hoje por explorar as fronteiras mais mirabolantes da ciência e da ficção científica. Logo na abertura somos bombardeados por uma nuvem de tags que apresentam termos considerados impossíveis pela ciência tradicional: teletransporte, precognição, psicocinese, clarividência, percepção extrassensorial, projeção astral, criogenia, mutação, universos paralelos. O termo “fringe” indica limite e quando se refere à ciência fala especificamente daquela que é ridicularizada ou desprezada pelo cânone tradicional.

Na série de J.J. Abrams, o mesmo criador de Lost, acompanhamos o cientista Walter Bishop (interpretado magistralmente por John Noble), que foi internado no meio dos anos 80 em uma instituição psiquiátrica e solto em nosso presente por ser a única pessoa que pode saber lidar com fenômenos estranhos que começaram a acontecer sem motivo aparente.

Acontece que alguns episódios se passam nos anos 80, e a abertura do seriado é magistralmente recriada como se ele fosse exibido naquela época. E os termos que surgem na tela são bem mais familiares a nós: computação pessoal, nanotecnologia, clonagem, cirurgia a laser, engenharia genética. Termos que poderiam ser encarados na época como ficção científica, mas que hoje são apenas ciência.

Eis a função do gênero: apontar os rumos para onde a ciência da vida real pode seguir. Não duvide se, em alguns anos, os termos da abertura de Fringe dos anos 10 se tornarem tão comuns quanto os dos episódios que se passam nos anos 80.

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O futuro de Fringe

Não clique no vídeo se não quiser ver spoilers do último episódio desta temporada de Fringe, mas tem a ver com o que eu tava falando

Fringe: S01E19 – The Road Not Taken

Será que ele tá aí?