Francesca Piccinini + Mickey Mouse

, por Alexandre Matias

Enquanto esperava a atendente de uma livraria em Ipanema encontrar um exemplar do livro novo do Marcelo Coelho (Patópolis parece bom, pelo menos em tese, leio depois) e me decidia se embarcava no fenômeno editorial Milênio só for-fun (cês sabem que eu acho Dan Brown e J.K. Rowling mais importantes do que qualquer aspirante a prêmio Nobel de literatura, né), eis que encontro ninguém menos que o grande Carlão, o novato desta mesa de cartas gatas que batizei (assumo, não sabia; missão: mudar o significado, banir o significado antigo) e, detalhe, único dos três participantes que conheço pessoalmente e troquei mais do que algumas palavras por email. Mas o compadrio com Carlão vem de outras épocas, dos tempos em que ele era guitarrista de uma banda de surf music (com o hoje-quase-global JP Cuenca na outra guitarra) e eu me preocupava com a cena musical independente brasileira (hoje não preciso mais, ela já anda sozinha) – e não dois fãs de Lost perdidos sem rumo, como hoje. Como bom novato, pediu desculpas por jogar duas cartas repetidas na seqüência e comemorava sua redenção com a carta acima, que já tinha visto, tive de concordar. Mas eu tava no Rio, longe da internete, atrasei o jogo. E, pra voltar, podia só comentar a carta do sujeito, mas preferi comentar o breve mas fortuito encontro com o sujeito. A próxima é de quem mesmo?

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