São Paulo is Burning

Lançada no aniversário de São Paulo deste ano, a coletânea São Paulo is Burning foi organizada pelo Rodrigo Brandão, do Mamelo Sound System, para o selo francês Tazart e reúne bambas do hip hop da primeira década do século na cidade, como Kamau, Contra Fluxo, Espião, Projeto Manada, Akin, Elo de Corrente, Prof. M.Stereo e o próprio Mamelo. Para baixar a compilação – ou apenas ouvi-la online – clique aqui.

TV decote

E ainda falam mal da televisão francesa…

“Toxic” pra acordar…

…mas devagar, com a Yael Naim:

Star Wars Disco Fever… em francês!

E quando você achava que as coisas não poderiam piorar…

Je Deteste Serge Gainsbourg

A cena francesa de mashup é uma das mais consistentes do mundo e Paris é a única cidade do planeta a contar com um programa diário de mashup no rádio, o do DJ Zebra, na Oui FM. Esta cena aproveitou-se do sucesso de diferentes conterrâneos na pista de dança – como Yelle, TEPR, Data, Yuksek, Justice, Surkin, Birdy Nam Nam, Teenagers, Shoes e Make the Girl Dance – para entrar na elite dos mashups mais conhecidos do mundo, assinados por nomes como ComaR, ToTom, DJ Moule e Electrosound. Por isso, uma coletânea de mashups com o maior ícone pop da música francesa, o saudoso Serge Gainsbourg, parecia fazer o maior sentido. Mas Je Deteste Serge Gainsbourg, que eu vi no blog do Dafne, é um disco trivial de mashups, que partem dos princípios mais básicos do gênero, que é o choque da colisão de extremos ou o uso de faixas instrumentais para apoiar vocais de hip hop. Os que apostam na segunda alternativa se saem melhor, pois os primeiros optam apenas pelo inusitado – e aparecem uns frankenstein como esse Serge Jackson do ComaR aí embaixo. De qualquer forma, o disco tá pra baixar aqui, pra quem quiser.


ComaR – “Comic Beat

4:20

4:20

4:20

4:20

TV Serge Gainsbourg – parte 5

Serge Gainsbourg conheceu Brigitte Bardot como o mundo todo: no cinema. A atriz estava em ascensão por sua simples e inacreditável beleza e, como parte de toda uma geração que ganhou notoriedade mundial graças à popularização da televisão no final dos anos 50/começo dos 60, estava em todo lugar – como Elvis, Marilyn Monroe, os Beatles, os Kennedy, Pelé e dezenas de outras celebridades globais deste período, Bardot cantava, dançava, sapateava, assobiava e chupava cana ao mesmo tempo. Foi inevitável que, mesmo com uma voz limitada, fosse parar no mundo dos discos e foi aí que Gainsbourg conseguiu se aproximar dela. Aos poucos estava compondo músicas exclusivas para ela, antes de iniciar um caso divulgado com alarde pela imprensa francesa da época – ambos casados e célebres, ela impecável, ele horrendo, tinham motivos de sobra para habitar páginas e páginas de fofocas. O affair rendeu não só bons singles como um dos melhores discos da primeira fase da carreira de Gainsbourg (Comic Strip, em que flerta com a cultura anglófona) e o início de uma polêmica monstruosa que daria a Serge seu maior e mais popular feito comercial.


Brigitte Bardot – “L’Appareil a Sous”


Serge Gainsbourg – “Initials B.B.”


Serge Gainsbourg – “Comic Strip”


Serge Gainsbourg – “Bloody Jack”


Brigitte Bardot – “Bubble Gum”


Serge Gainsbourg – “Docteur Jekyll et Monsieur Hyde”


Serge Gainsbourg – “Qui est ‘in’ qui est ‘out'”


Serge Gainsbourg – “Bloody Jack”


Brigitte Bardot & Serge Gainsbourg – “Bonnie & Clyde”


Brigitte Bardot – “Everybody Loves my Baby”


Brigitte Bardot, Sacha Distel & Serge Gainsbourg – “La bise aux hippies”


Brigitte Bardot – “Harley Davidson”