4:20

dunabaixo

4:20

dressup

O mapa da internet

internet-2014-pequeno

O designer Jay Simons, obcecado por mapas, resolveu transformar a internet em 2014 em um mapa-múndi clássico, num exercício de nerdismo cartográfico exemplar. Veja o mapa inteiro abaixo:

 

4:20

tomjerry

4:20

ali

Se você também acha que as melhores idéias surgem na hora do banho…

aqua-notes

esse bloquinho foi feito pra gente.

My name is… Enéas!

eneas

Cara, isso é maravilhoso…

Tem a manha da bike

tim-knoll

Tim Knoll humilhando.

Barcelona 2013

sagrada-familia

O fotógrafo russo Alexandr Kravtsov reuniu 24 mil fotos em um time lapse de Barcelona que nos lembra rapidamente porque a cidade catalã é tão encantadora.

Nós e eles: como foi o show do Cidadão Instigado tocando o Dark Side of the Moon do Pink Floyd

cidadao-floyd-

Uma viagem… E como não seria? Afinal Fernando Catatau, Régis Damasceno, Dustan Gallás, Clayton Martin e Rian Batista pareciam ser os candidatos óbvios à tão árdua tarefa – tocar todo o principal disco do Pink Floyd pós-Syd Barrett ao vivo. Este trabalho já havia começado a existir quando o Instituto homenageou Gilmour, Waters, Mason e Wright num show há três anos – contando com os cidadãos Régis Damasceno e Fernando Catatau nas guitarras. E é famoso o apreço da banda cearense pelo grupo inglês, por isso não foi difícil para os Radiolas Urbanas pensarem no show que aconteceu sexta passada no Sesc Santana dentro do projeto 73 Rotações, idealizado pelo site de Ramiro e Filipe.

Mas uma coisa é falar da inevitabilidade (ou obviedade) da escolha, outra coisa é vê-la funcionando. Quem esteve presente no palco do pequeno teatro foi transportado para a dimensão emocional abordada por Roger Waters ao cogitar um disco conceitual sobre o sentido da vida. Tempo e dinheiro, vida e morte, loucura e sanidade – os temas abordados por Dark Side of the Moon eram amplificados pela atuação da banda – além do peso da melodia, dos riffs, dos versos e vocais, havia o fato da maioria do público presente ter assistido a ascensão do Cidadão Instigado na última década, que de banda retirante liderada por um barbudo com jeito de maluco tornou-se um dos principais nomes do pop brasileiro do século 21. Não parecia apenas inevitável (ou óbvio) que o Cidadão pudesse tocar seu disco mais influente e central do Pink Floyd, parecia natural. Uma herança que cruzou o Atlântico e o Equador para renascer nova na zona norte da cidade de São Paulo, tocada por um grupo do Ceará. Uma interseção de valores improváveis que mostrava aos novatos ao disco do prisma (se é que havia alguém ali) as principais referências musicais e conceituais reverenciadas pelo Cidadão Instigado. E o grupo foi feliz tanto ao escolher a cantora Nayra Costa para segurar os vocais de apoio do disco (que fez arrepiar ao assumir a épica “The Great Gig in the Sky”) quanto ao dividir os vocais principais entre as diferentes vozes do grupo. Em vários momentos a importância emocional do Dark Side of the Moon se misturava àquela relativa ao Cidadão Instigado e era possível perceber a união entre público e banda em torno de um sentimento puro – aquele que nos leva a gostar de música.

Foi pura emoção. Um disco cerebral tornado passional ao vivo, que ainda contou com “Have a Cigar”, do disco seguinte, Wish You Were Here, no bis. Esperamos outras aparições deste espetáculo – ou pelo menos outras versões (adoraria ver o grupo tocando o The Wall, “Shine On You Crazy Diamond” ou o subestimado Animals, entre outros).

Fiz uns vídeos e eles estão logo abaixo. A foto que ilustra o post é de Vinícius Nunes e eu peguei no site do Radiola.