E esse disco da Miley Cyrus com os Flaming Lips?

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É uma obra-prima da psicodelia deste século, um senhor golpe de marketing ou as duas coisas? Vale ouvir (e reouvir e reouvir…) pra ver se é possível chegar a alguma conclusão.

2015 tem sido um grande ano pro rock psicodélico, hein.

Dr. Estranho encontra os Flaming Lips

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Uma das principais especulações a respeito da fase 3 da Marvel é a forma como abordarão o personagem Dr. Estranho, talvez o super-herói que menos dependa da ciência de toda a editora. O animador Alex Silver, da This is Productions, resolveu fazer sua versão para a abertura do filme e embora o resultado certamente fique longe do que virá, ele dá umas dicas do que esperar do filme, que vai ser estrelado por Bennedict Cumberbatch.

E esse Flaming Lips na trilha sonora matou a pau.

O dia em que Wayne Coyne encontrou David Lynch

O encontro foi tão épico que além do selfie com David Lynch, o vocalista dos Flaming Lips também postou uma foto dele tirando o selfie com o cineasta lóki.

…doin selfie with David Lynch!!!!! Such a Coool motherfucker!!! So glad I got to be part of his thing!!!!!

Uma foto publicada por Wayne Coyne (@waynecoyne5) em

Flaming Lips + Philip Glass

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Não dá nem pra imaginar o que pode sair de um encontro entre o Philip Glass e os Flaming Lips – mas o fato é que isso está acontecendo

Wayne Coyne: “Crie sua própria felicidade”

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Em 2007, o líder dos Flaming Lips, deu uma entrevista à NPR falando sobre como ele descobriu, feito uma revelação, a beleza da simplicidade da felicidade, e como ele trouxe essa sensação para sua vida.

A Aline traduziu o texto pro português:

“Eu acredito que nós temos o poder de criar nossa própria felicidade. Eu acredito que a mágica de verdade no mundo é feita pelos humanos. Eu acredito que a vida normal é extraordinária.

Eu estava sentado no meu carro em um semáforo, ouvindo o rádio. Eu estava, eu acho, perdido no momento, pensando em quão feliz eu estava por estar aquecido dentro do meu carro. Estava frio e ventoso do lado de fora, e eu pensei ‘a vida é boa’.

Agora, era um semáforo demorado. Enquanto eu esperava, eu notei duas pessoas amontoadas no ponto de ônibus. Aos meus olhos eles pareciam desconfortáveis; eles pareciam pobres. Seus casacos pareciam ter vindo de um brechó. Eles não estavam vestindo roupas da Gap. Eu sabia disso por que já estive naquela situação.

O casal parecia estar fazendo o seu melhor para se manter aquecido. Eles estavam amontoados, e eu pensei comigo mesmo ‘ah, essas pobres pessoas nesse vento tão ruim’.

Então eu vi seus rostos. Sim, eles estavam amontoados, mas eles também estavam dando risada. Eles pareciam estar dividindo uma ótima piada, e de repente, ao invés de sentir pena deles, eu os invejei. Eu pensei ‘ué, o que é tão engraçado?’. Eles não haviam percebido o vento. Eles não estavam preocupados com suas roupas. Eles não estavam olhando para o meu carro e pensando ‘ah, como eu queria ter um desses’.

Você sabe quando um simples momento parece durar uma hora? Bom, naquele momento eu percebi que havia achado que aquele casal precisava da minha pena, mas eles não precisavam. Eu assumi que as coisas estavam ruins para eles, mas não estavam. E eu entendi também que nós temos o poder de fazer os momentos de felicidade acontecerem.

Agora, talvez seja fácil falar, para mim. Eu me sinto sortudo de ter fãs por todo o planeta, uma casa com um teto e uma esposa que está sempre ao meu lado. Mas eu me senti daquela maneira quando eu estava trabalhando no Long John Silver’s. Eu trabalhei lá por onze anos fritando coisas. Quando você está num lugar por tanto tempo você vê adolescentes em seus primeiros encontros; depois eles estão casados; depois eles estão trazendo seus filhos. Você testemunha seções inteiras da vida das pessoas.

No começo, parecia um emprego fadado ao fim. Mas pelo menos era um emprego. E na verdade, era bem fácil. Depois de duas semanas eu sabia tudo que precisava saber, e isso libertou minha mente. Aquele emprego me permitia sonhar com o que a minha vida poderia vir a ser.

No primeiro ano que eu trabalhei lá, nós fomos assaltados. Eu deitei no chão. Eu pensei que ia morrer. Eu não pensava que teria alguma chance. Mas tudo deu certo. Um monte de gente vê a vida como um monte de histórias sobre tarefas miseráveis, mas depois disso eu não não era mais uma delas.

Eu acredito que isso é algo que todos nós podemos fazer: tentar ser felizes em qualquer contexto da vida que estivermos vivendo. Felicidade não é uma situação para ser ansiada ou a convergência do acaso da sorte. Através do poder de nossas próprias mentes, nós podemos nos ajudar. Nisso eu acredito.”

Abaixo, a transcrição original, em inglês:

 

Flaming Lips tocando “Elephant” do Tame Impala

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Esperávamos há um tempo a versão de “Elephant” do Tame Impala feita pelo Flaming Lips – ei-la:

Ficou bem trivial – bom riff, solo inofensivo, nem boa, nem ruim. Valeu pelo registro.

Flaming Lips + Tame Impala

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Depois de resolverem fazer uns shows em conjunto e de vermos o Tame Impala tocar músicas do Flaming Lips é a vez do jogo de volta – e o vídeo abaixo mostra o grupo liderado por Wayne Coyne preparando sua versão para o hit “Elephant” dos australianos.

Yoko Ono x Flaming Lips

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Juntos, no David Letterman. Pelo nível de doideira era de se esperar que fosse uma parada inaudível…

Mas não ficou ruim, hein.

Tame Impala + Flaming Lips?

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“The sun is about to go down. It’s about 8:30 and you just had your first cocktail. You’ve got your friends in the backyard; maybe you’re swimming or something. If you put this song on, it can be like it’s 1976 and you’re a kid again. Tame Impala is one of my favorite bands on the planet right now.”

Este é Steven Drozd, dos Flaming Lips, comentando “Apocalypse Dreams”, do Tame Impala, no semanário The Week. A admiração é inevitavelmente mútua:

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Começou com uma versão que o Tame Impala fez em Dublin para “Silver Trembling Hands”, no dia 21 do mês passado…

Dois dias depois, no festival parisiense Rock En Seine, eles tocariam “Are You A Hypnotist??” em uma senhora versão.

E culminará com o show de Halloween que as duas bandas farão juntas em São Francisco, no final de outubro. Ou será que renderá ainda mais frutos?

Todo o show: Flaming Lips tocando todo o Yoshimi Battles the Pink Robots no SXSW 2013

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E outra atração do SXSW na semana passada foi o Flaming Lips inaugurando uma nova fase de íntegra de disco, ao tocar, pela primeira vez, todo o Yoshimi Battles the Pink Robots, seu disco de 2002. Será que eles vão entrar em turnê com esta versão como fizeram com o Soft Bulletin? Abaixo, a íntegra do show: