Fora da Casinha mudou de lugar

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A quarta edição do festival da Casa do Mancha teve um imprevisto com sua localização anterior mas segue firme em novo endereço, neste sábado, começando na Void e terminando no Z Carniceria, pertinho do Largo da Batata, aqui em São Paulo. São treze bandas e cinco DJs trazendo apenas o melhor da nova música indie brasileira – e eu estarei lá, mais uma vez ao lado do compadre Danilo Cabral (Luiz está viajando) começando os trabalhos no Z Carniceria a partir das 18h, antes do show do patrono Maurício Pereira. Confira os horários abaixo:

Palco Void
16h – Abertura
16h20 – Goldenloki
17h20 – Betina
18h20 – Bruno Bruni
19h20 – Terno Rei
20h20 – Molho Negro
21h20 – DJs Rafa e Joyce

Palco Z Carniceria
18h – Trabalho Sujo
19h – Mauricio Pereira
20h – Juliano Gauche
21h – Laura Lavieri
22h – Yma
23h – Dingo Bells
0h – Garotas Suecas
1h – Ozu
2h – Strobo
3h – Alex Correa (Caverna)

Mais informações sobre o evento aqui.

Os 25 melhores discos brasileiros do início de 2018

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2018 tem sido um ano conturbado – mas não para a música brasileira, como dá para perceber por essa lista dos 25 melhores discos de música popular escolhida pelo júri da Associação Paulista dos Críticos de Arte, da qual faço parte ao lado de Marcelo Costa, Roberta Martinelli, Lucas Breda e José Norberto Flesch. Estes são os discos escolhidos, lançados entre o primeiro dia do ano e o último dia de junho, antecipados no blog do Pedro Antunes, do Estadão.

Almir Sater & Renato Teixeira – AR (Universal Music)
André Abujamra – Omindá (Independente)
Anelis Assumpção – Taurina (Pomm_elo / Scubidu)
Autoramas – Libido (Hearts Bleed Blue)
Ava Rocha – Trança (Circus)
Cólera – Acorde, Acorde, Acorde (EAEO Records)
Cordel do Fogo Encantado – Viagem ao Coração do Sol (Fogo Encantado)
Craca e Dani Nega – O Desmanche (Independente)
Dingo Bells – Todo Mundo Vai Mudar (Dingo Bells / Natura Musical)
Djonga – O Menino Que Queria Ser Deus (CEIA Ent.)
Elza Soares – Deus É Mulher (DeckDisc)
Erasmo Carlos – Amor É Isso (Som Livre)
Gui Amabis – Miopia (Independente)
Iza – Dona de Mim (Warner)
Jonas Sá – Puber (Selo Risco)
Juliano Gauche – Afastamento (EAEO Records)
Kassin – Relax (LAB 344)
Malu Maria – Diamantes na Pista (Independente)
Marcelo Cabral – Motor (YB Music)
Maria Beraldo – Cavala (Selo Risco)
Maurício Pereira – Outono No Sudeste
Rashid – Crise (Foco na Missão)
Romulo Fróes – O Disco das Horas (YB Music)
Silva – Brasileiro (SLAP)
Wado – Precariado (Independente)

Dingo Bells 2018: “No caminho eu talvez me encontre”

DingoBells

O trio gaúcho Dingo Bells continua rodando com seu disco Todo Mundo Vai Mudar, lançado no semestre passado, e mostra, em primeira mão no Trabalho Sujo, o clipe da faixa “Na Carona”. Filmado no estúdio durante a gravação do álbum, o clipe flagra o trio trabalhando no disco atual, em uma canção que sempre foi pensada em ser registrada ao vivo. “Essa é a música que desde o inicio já sabíamos que teria um registro da banda tocando junta, em oposição à gravação por canais, onde cada um grava seu instrumento separado. E isso se deu por sua natureza soul, bebendo da música negra norte-americana feita nas décadas de 60 e 70, na qual as interações registradas em um take único são mais importantes do que a sobreposição de elementos de forma artificial. É um registro mais íntimo e caloroso, assim como essa música também é”, conta o baterista Rodrigo Fischmann.

Os 75 melhores discos de 2015: 66) Dingo Bells – Maravilhas da Vida Moderna

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O rock gaúcho redescobre a canção,

Dingo Bells dissecado

DingoBells

A banda gaúcha Dingo Bells teve um ótimo 2015 e encerra o ano comemorando em dose tripla: nesta terça fazem um show de graça na Fnac Pinheiros, quinta, sexta e sábado fazem temporada na Casa do Mancha junto com os baianos do Maglore (outra banda que fez um ótimo ano) e aproveitam para lançar o EP Muito Prazer em Conhecer com exclusividade no Trabalho Sujo.

O disco é composto por quatro músicas de seu álbum de estreia Maravilhas da Vida Moderna, mas com mixagens diferentes. Mas não espere nada para dançar nem remixes cabeçudos, a onda aqui são Sessions do Pet Sounds e o Let it Be… Naked dos Beatles: “Uma das recompensas do financiamento coletivo que viabilizou o Maravilhas da Vida Moderna consistia em criar versões vocais de algumas músicas do disco, no estilo Beach Boys”, explica o vocalista e baterista Rodrigo Fischmann. “Percebemos várias camadas de instrumentos que, quando isoladas na mixagem, traziam algo bem interessante. Diferente da versão original, instrumentos que antes eram pouco perceptíveis, agora rearranjados, assumiam papel principal na nova mixagem. Selecionamos as quatro músicas em que este resultado ficou mais legal e decidimos oferecer como presente de fim de ano, já que 2015 foi um divisor de águas na nossa carreira.”

O vocalista explica que o grupo não está nem perto do final do trabalho do Maravilhas, que deve continuar à toda por 2016: “Vamos continuar trabalhando o Maravilhas da Vida Moderna. Temos mais um clipe para produzir e a versão em vinil do álbum para ser lançada. No meio disso tudo vamos procurar manter uma rotina de composições. Naturalmente, já começaremos a rascunhar um próximo trabalho. Ainda temos muitos lugares para levar o show do Maravilhas… em 2016, portanto, o foco é a circulação.”

Dingo Bells 2015: “Que gosto tem o que faz bem?”

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Popzinho descarado e ensolarado que vem lá do Rio Grande do Sul, é bom ficar de ouvidos atentos pro Dingo Bells, que destacou a bucólica “Eu Vim Passear” para começar seu primeiro disco, Maravilhas do Mundo Moderno, e como primeiro clipe:

Dá pra ouvir o disco inteiro aí embaixo e baixar lá no site dos caras.