“Turn and face the strange”

Vi na Babee.

On the run 89: Memory Tapes Ghosting Notes

O primeiro semestre de 2011 é quase uma gravidez da nova safra de discos da cena chillwave. O ano começou com o disco do Toro y Moi e o meio do ano promete, além do disco novo do Washed Out e do Neon Indian, mais um presentinho do Memory Tapes, chamdo de Party Player. Mas antes do disco sair, Dayve Hawk fez essa mixtape pro Gorilla vs. Bear. Então, relaxa…

Memory Tapes – Ghosting Notes] (MP3)

Memory Tapes- “Fell Thru Ice 2″
Cookies- “I Never Dreamed”
Celestial Choir- “Stand On The Word”
Lindisfarne- “Lady Eleanor”
Gandalf – “Me About You”
Amnesty – “We Have Love”
Anna – “Systems Breaking Down”
Memory Tapes – “Worries”
David Bowie – “Win”
Funkadelic – “March To The Witch’s Castle”
Black Keys – “Too Afraid To Love You (Memory Tapes Version)”
Memory Tapes – “Fell Thru Ice”
Memory Tapes – (music from Scott Eastwood art show)
Memory Tapes – “No. 79″

Flaming Lips + Neon Indian – “Is David Bowie Dying?”

Duas gerações de psicodelia indie se encontram para comentar o que eu já havia assuntado ano passado. Tenso.


Flaming Lips & Neon Indian – “Is David Bowie Dying?” (MP3)

Vida Fodona #263: Todo dia sem parar

Cê tava achando que não ia rolar, né… Pode dizer.

National – “Brainy”
Lissie – “Bully”
Lou Reed – “I’m So Free”
Best Coast – “Crazy for You”
Of Montreal – “Coquet Coquette”
Pata de Elefante – “Reforma no Banheiro”
Mini Box Lunar – “Amarelasse”
Rubinho Jacobina e a Força Bruta – “Dr. Sabe Tudo”
David Bowie – “Young Americans”
Supergrass – “Pumping On Your Stereo”
Mitzi – “All I Heard (12 Inch Mix)”
RJD2 – “Ghostwritter”
Girls – “Lust for Life”
Tame Impala – “Remember Me”
Júpiter Maçã – “Little Raver”
Cornershop – “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”
Devo – “Beautiful World”

Vamo.

Sarah Harding + David Bowie

Carlão, Carlão… Segura a bola do jogo e ainda se atrapalha na escolha: achou que a Sarah Harding, do Girls Aloud, fosse a Fearne Cotton. Carta jogada às pressas e vale o puxão de orelha – atenção pra não segurar o ritmo do jogo, bicho… Fica de olho nas jogadas do Pattoli, que rolam antes das suas. Vamos ao próximo.

Clássico é clássico é clássico: Lou Reed, Mick Jagger e David Bowie

Que trio!

Tempos Modernos: Corgan, Bowie, Reed e Bobby

Crio aqui outra seção, prima do Clássico é Clássico.

“Strange fascination, fascinating me”

Impressão digital #0032: Os boatos sobre David Bowie

Minha coluna desta semana do Caderno 2 é sobre um boato – que seria melhor se continuasse como boato mesmo…

David Bowie está bem?
O dia em que a terra vai parar

Na semana passada, estive em um evento no exterior em que me encontrei com alguns jornalistas estrangeiros. Entre os pares europeus, um consenso sobre uma notícia que ainda não foi publicada em lugar nenhum. “Parece que David Bowie está morrendo”, disse um deles, expressão triste no rosto. Outros dois confirmaram o rumor, olhares desolados de fãs chocados, e um deles citou um recente especial feito pelo semanário inglês NME aparentemente sem motivos sobre o compositor, talvez um dos nomes mais importantes da cultura do século 20.

Se sua importância é assunto para discussão, sua dimensão não é. Bowie é um dos artistas mais conhecidos do mundo e sua influência – não só musical – pode ser sentida até hoje.

De Lady Gaga a reality shows passando pelas contínuas reinvenções a que qualquer artista deve se submeter: tudo isso é culpa de David Bowie (que além de tudo é um dos dez melhores compositores ingleses do século). Nomes como Iggy Pop e os Stooges, Lou Reed e o Velvet Underground, o Kraftwerk e Brian Eno seriam bem menos conhecidos caso David não tivesse aparecido em suas vidas e os puxado para cima.

Bizarro, portanto, que a sua possível morte esteja sendo cochichada. “É uma espécie de respeito”, disse um dos presentes. “A imprensa inglesa, por mais estranho que possa parecer, às vezes tem disso.”

Mas o que impressiona mesmo é o fato de não haver nenhuma referência online sobre isso. Embora haja algumas citações sobre suas condições de saúde – Bowie não viveu uma vida de santo -, pouco se fala sobre sua condição cardíaca. Ele teria sofrido um ataque do coração em 2004, após um show na Alemanha, quando cancelou sua turnê europeia e foi submetido a uma cirurgia para desobstruir uma artéria – apenas a cirurgia foi confirmada oficialmente.

E nunca mais gravou discos. Seu último álbum de inéditas (A Reality) é de 2003 e a partir disso o compositor se limitou a organizar sua discografia, em várias compilações e lançamentos de shows do passado em novos formatos. Sua produção mais recente limita-se à participação em shows (tocou com Arcade Fire, David Gilmour e Alicia Keys) e discos (TV on the Radio, Scarlett Johansson), além de poucas aparições públicas, quase sempre para receber prêmios.

É louvável que um artista de tal proporção consiga manter tamanho sigilo em relação a um problema de saúde tão grave, ainda mais numa época em que se parece saber tudo sobre todos. Mesmo que não esteja doente, pouco se sabe sobre sua vida há pelo menos cinco anos. Fechou-se em reclusão drástica, justamente um dos artistas que mais transformaram sua vida em palco.

Também é curioso – e irônico – que Bowie repita a trajetória de seu mais famoso personagem, Ziggy Stardust, o astro alienígena andrógino que veio para a Terra alertar sobre o risco que o planeta corria – e que morreu vítima dos humanos, como uma espécie de Klaatu (o protagonista do clássico sci-fi O Dia em Que a Terra Parou, de 1951) do rock.

Tomara que seja só boato e que Bowie fique com a gente por mais vinte, trinta anos. Ele merece, nós também.

Das poucas coisas que eu conheço da Nova Zelândia

Não pergunte.