Ainda no departamento da vergonha alheia, que tal o Paulo Coelho massacrando o clássico farofa dos Scorpions? Detalhe que o guitarrista que o acompanha é o próprio Rudolf Schenker da banda alemã. Veja quantos minutos você consegue assistir…
Falando em Caê, poucos ouviram essa versão que o crooner americano fez para um dos clássicos do baiano em sua fase Londres. Bonzaço (e ele capricha até no sotaque e no batuque) – do disco Any Day Now, de 73.
Rivers Cuomo, rei da ironia:
Cortesia da banda Return of Simple. Fodaço.
Olha a música com que a Lily Allen fechou seu último show da turnê deste ano nos EUA:
E a menina é uma popstar nata: além de boa compositora pop fica o tempo todo fazendo brincadeiras com o público, falando besteira sem se preocupar com pose, fumando cigarros e bebendo vinho, enquanto escancara suas relações pessoais em canções. Seus dois primeiros discos são mais importantes do que os últimos quinze anos da carreira de Madonna e ela prova isso no palco.
Tem mais vídeos lá na TV Trabalho Sujo, pra quem estiver a fim de ver.
Já o Sonic Youth com o John Paul Jones e Takehisa Kosugi fazendo barulho como trilha sonora para a apresentação de noventa anos da sumidade da dança moderna Merce Cunningham eu não pude filmar (afinal, foi no Opera Hall do BAM e o público era tão metido a sisudo quanto o lugar). Mas, tudo bem – você não perdeu muita coisa – essa menina, filmou o que ela conseguiu, sente o drama. O espetáculo de dança em si só serviu para eu ter certeza de que dança contemporânea não é a minha praia mesmo – embora o bom e velho SY tenha feito o ruído necessário para valer o preço do espetáculo. A Kim até cantou…
Agradecendo o público: os bailarinos, o coreógrafo (na cadeira de rodas), o Sonic Youth (vestidos que nem gente), Kosugi (à esquerda, de suspensórios) e John Paul Jones (à direita, de suspensórios)
Enquanto não volto à ativa (4 de maio, hein…), fiquem com a cobertura que o Bruno está fazendo do Coachella, com os cartuns que o Arnaldo fez pro G1 e que pouca gente viu e com a carta que o Mini escreveu para os anos 90. E você já baixou o disco do Dodô? Que achou, hein?
O Franz se alinha ao grupo de artistas que reverencia o hit da Britney ano passado, mas sem muita inspiração – chamando “Womanizer” de “a melhor música nos últimos meses”, o grupo escocês regravou a faixa ao vivo numa apresentação hoje na BBC (a íntegra do show pode ser ouvida aqui). Sua versão e fica a poucos centímetros acima da feita pelo All American Rejects, passando a milhas de distância das boas – pero óbvias – recriações de Ladyhawke e Lily Allen.
Ouviram ela cantando Stevie Wonder? O começo é meio Lenny Kravitz, mas lá pelo meio da música ela se solta e fica bonito. Mas não é nada demais, só pra começar o dia bem.
Essa Katie Pettiegrew fez uma versão “fofa” para a música-tema do seriado que lançou Will Smith. “Fofa” entre aspas porque vale mais pela idéia, já que o resultado é um sub-Feist genérico que deve equivaler-se na gringa a algo tipo Ana Carolina. Mas tem quem goste, né.
E falando em versões folkinhas, o blog Raw aproveitou o vazamento dos outtakes do A Basement On The Hill do Elliott Smith (que eu acho o melhor disco dele – mas eu nem sou fã, tem neguinho que se rasga pelo cara…) e linkou essa versão que ele fez pra “I’ll Be Back” dos Beatles. Bem boa, mas não tem muito erro, né.
Elliott Smith – “I’ll Be Back”