Nem um bom comercial.
Gainsbourg incitando o público de um show em Strasbourg a cantar o hino nacional francês, “La Marseillaise”, em 1980
Em sua última década de vida, Serge Gainsbourgh abraçou mais uma nova mudança – após tornar-se um dos maiores ícones da música pop francesa, decidiu-se inconscientemente ir além da música e ser apenas pop. Para isso, remodelou sua própria personalidade para uma mídia perfeita para essa transformação: a televisão. Tornou-se um dos nomes mais conhecidos – e festejados – pelo público francês em programas vespertinos sobre futilidades, assumindo o papel de misógino, bêbado e inconseqüente que haviam lhe impingido. Reinventou até o próprio nome, surgindo como Gainsbarre – nome que tem origem num trocadilho em francês de sua música “Ecce Homo” -, um artista estritamente midiático. Este novo personagem deu origem a momentos incríveis da história do pop francês, que iam desde piadas grosseiras sendo contadas em programas familiares (vale ver o vídeo nem que você não entenda francês – só o constrangimento do apresentador já vale)…
…ou queimando dinheiro na TV para reclamar dos impostos que o governo lhe cobrava…
…ou dizendo, em inglês, que queria trepar com Whitney Houston, na cara dela…
…ou aparecendo num leilão para comprar o manuscrito original do hino francês (e provar que não estava difamando a peça ao cantar “Aux arms etc.” – comprou o original para mostrar que o “etc.” estava na primeira versão da letra).
…ou brigando com outros convidados em programas de TV…
…ou fazendo o papel do pai insuportável num clipe pop adolescente qualquer…
Julien Clerc – “Coeur de rocker”
…ou num comercial de TV (único exemplar que encontrei no YouTube – Gainsbourg fez inúmeros comerciais durante os anos 80).
Propaganda da Konica
Mais uma do Venceslau Gama.
Você consegue pensar em um comercial antipirataria mais ridículo do que esse?
Que tal revisitar a mesma idéia de 1992 para um vídeo em 2009?
Via Mashable.
Maior secura aí cai essa chuva e esfria tudo de novo: quando esse maldito inverno vai embora?
Mais um post kibado do Ellis – o novo comercial do Johnny Walker coloca o Robert Carlyle pra contar a história da marca. Sem efeitos especiais, sem estratégia de marketing transmídia, sem vídeo viral feito pelo público. É só o produto e a marca, as únicas coisas que realmente deveriam interessar neste ramo.
Vocês viram o vídeo com o acidente que o Michael Jackson sofreu durante a gravação de um comercial da Pepsi? Dizem que foi ali que o cara pirou de vez. Não é pra menos… :-/
A idéia é OK, o efeito especial é incrível, a música é aquela (normal), os bebês são inacreditáveis, mas tem algo de MUITO SINISTRO nesse comercial da Evian.