Os indicados às categorias de melhor artista, melhor show e artista revelação de 2023 segundo a APCA

Depois de divulgar os 50 indicados a melhor disco do ano na semana passada, o júri da comissão de música popular da Associação Paulista de Críticos de Arte (do qual faço parte ao lado de Marcelo Costa, Adriana de Barros, José Norberto Flesch e Pedro Antunes), é a vez de anunciarmos os indicados a outras três categorias da premiação, artista do ano, show do ano e artista revelação. E eles são:  

Os 50 melhores discos de 2023 segundo o júri de música popular da APCA

Estes são os 50 discos mais importantes lançados em 2023 segundo o júri da comissão de música popular da Associação Paulista dos Críticos de Arte, da qual faço parte ao lado de Adriana de Barros (editora do site da TV Cultura e apresentadora do Mistura Cultural), José Norberto Flesch (Canal do Flesch), Marcelo Costa (Scream & Yell) e Pedro Antunes (Tem um Gato na Minha Vitrola, Popload e Primavera Sound). A amplitude de gêneros, estilos musicais, faixas etárias e localidades destas coleções de canções é uma bela amostra de como a música brasileira conseguiu se reerguer após o período pandêmico com o lançamento de álbuns emblemáticos tanto na carreiras de seus autores quanto no impacto junto ao público. Além dos discos contemporâneos, fizemos menções honrosas para dois álbuns maravilhosos que pertencem a outras décadas, mas que só conseguiram ver a luz do dia neste ano passado, um de João Gilberto e outro dos Tincoãs. Na semana que vem divulgaremos os indicados nas categorias Artista do Ano, Show e Artista Revelação, para, no final de janeiro, finalmente escolhermos os vencedores de cada categoria. Veja os 50 (e dois) discos escolhidos abaixo:  

Os 50 melhores discos de 2022 segundo o júri de música popular da APCA

Eis a lista com os 50 melhores álbuns de 2022 de acordo com o júri de música popular da Associação Paulista dos Críticos de Arte, do qual faço parte. A seleção reflete o quanto a produção musical brasileira ficou represada nos últimos anos e esta seleção saiu de uma lista de mais de 300 discos mencionados por mim e pelos integrantes do júri, Adriana de Barros (editora do site da TV Cultura e colunista do Terra), José Norberto Flesch (que tem seu canal no YouTube), Marcelo Costa (do site Scream & Yell), Pedro Antunes (do vlog Tem Um Gato na Minha Vitrola) e Roberta Martinelli (dos programas Sol a Pino e Cultura Livre). Eis a lista completa abaixo:

Leia mais:  

Tudo Tanto #142: Black Pantera

Como todos os artistas brasileiros, o trio mineiro Black Pantera foi pego de surpresa com a chegada da pandemia e teve de suspender o lançamento de seu álbum Ascensão por mais de dois anos. Quando finalmente puderam lançar o disco, com sample de Elza Soares e forte teor de contestação política, o grupo pode mostrar para todo o Brasil sua colisão de heavy metal com hardcore ao dividir o palco do Rock in Rio ao lado do grupo pernanbucano Devotos, além de atravessar o país em uma turnê explosiva. Bati um papo com os três sobre este ano decisivo para o grupo.

Assista aqui.  

Punk contra o falso patriotismo

“A gente tinha a semana da pátria para fazer uma programação musical e a ideia era discutir um pouco sobre o significado dessa semana e aí a gente pensou muito nessa onda de falso patriotismo que ganhou voga nos últimos anos, a gente sabe porque, e então eu pensei em algo que antagonizasse muito com isso, que é o movimento punk”, explica o responsável pela programação de música do Sesc Av. Paulista, Fernando de Lima, sobre a origem do festival 1, 2, 3, 4 – O Punk Segue Muito Vivo, que acontece na unidade entre os dias 6 e 11 de setembro – e à exceção do feriado do dia 7, o palco no 13° andar recebe exponentes de diferentes fases do punk brasileiro, do In Venus ao Devotos, passando pelo Flicts, Mercenárias, Charlotte Matou Um Cara, Ratas Rabiosas, Black Pantera e Mercenárias.

“O punk e o anarquismo fazem um contraponto bom a esse movimento estranho que a gente tem nos últimos anos e faz a gente refletir sobre o significado de país e de tudo mais”, continua o programador, que reúne dois shows por dia em cada uma das datas – e cada show tem sua leva de convidados, engrossando a genealogia do movimento no Brasil. ““Na hora de escolher as bandas, a primeira coisa que a gente pensou foi no encontro de gerações. E não é só dos pioneiros com a molecada que está fazendo agora, mas também uma geração intermediária muito interessante que, nesse caso, é representada pelos Devotos e pelo Flicts, bandas dos anos 90 que seguraram a onda do punk nessa década”. Entre os convidados, nomes como Jonatta Doll, Edgard Scandurra, Rodrigo Lima (do Dead Fish), Lê (Gritando HC), Ariel (Restos de Nada), Iéri (Bulimia), entre outros. Mais informações sobre o festival abaixo (e no site do Sesc).  

Vida Fodona #649: Arqueologia recente

vf649

Previously, on Trabalho Sujo

PJ Harvey – “Sheela-Na-Gig (Demo)”
Burt Bacharach + Daniel Tashian – “Bells of St. Augustine”
Crime Caqui – “Your Forehead”
Sharon Van Etten + Josh Homme – “(What’s So Funny Bout) Peace, Love and Understanding”
Michael Stipe + Big Red Machine – “No Time For Love Like Now”
Jarv Is – “Save the Whale”
Àiyé – “Pulmão”
Jair Naves – “Irrompe (é quase um milagre que você exista)”
Gang of Four – “Forever Starts Now”
Flaming Lips – “Flowers of Neptune 6”
Tika + Kika + João Leão + Igor Caracas – “Astronauta”
Zé Manoel – “História Antiga”
Cat Power – “Toop Toop (A Tribute to Zdar)”
Mano Mago – “Estrelas Mortas”
Angel Olsen – “New Love Cassette (Mark Ronson Remix)”
Chromeo – “6 Feet Away”
Poolside -“Around The Sun (Body Music Remix)”
Kassin – “Relax (DJ Memê Remix)”
Guilherme Held + Letieres Leite – “Sorongo”
Hatchie + The Pains of Being Pure at Heart – “Sometimes Always”
Elvis Costello – “No Flag”
Bob Mould – “American Crisis”
Black Pantera – “I Can’t Breathe”
Stooges – “T.V. Eye (Radio Edit)”

Black Pantera sem respirar

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O grupo mineiro Black Pantera lança a pesada “I Can’t Breathe”, composta em referência às últimas palavras de George Floyd, assassinado pela polícia norte-americana no fim do mês passado e estopim dos levantes que têm tomado os EUA na última semana.

Molho Negro e Black Pantera no Centro do Rock

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As apresentações desta quinta-feira – a banda paraense Molho Negro e a mineira Black Pantera – fecham o tempo a partir das 21h na nona noite do Centro do Rock do CCSP, sempre gratuito (mais informações aqui).

Centro do Rock 2018

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Mais uma vez celebramos o mês de julho com rock no Centro Cultural São Paulo em mais uma edição do Centro do Rock, com trinta atrações gratuitas em quinze dias de show na mítica Sala Adoniran Barbosa, um templo do gênero em São Paulo. Repetindo o sucesso do ano passado, o festival traz o melhor do novo rock brasileiro, reunindo bandas de norte a sul do país em shows de graça. São bandas de rock clássico, psicodélico, new metal, rock alternativo, hardcore, rock instrumental, noise, drone, pós-rock, rock progressivo, indie rock, shoegaze, pós-punk, entre outras variações do gênero de todos as regiões do país: do Ceará ao Rio de Janeiro, do Goiás ao Rio Grande do Sul, do Pará Paraná, do Mato Grosso ao Pernambuco, de São Paulo ao Rio Grande do Norte. A programação é a seguinte:

Quarta, 4, às 21h
Far from Alaska e Deb and the Mentals

Quinta, 5, às 21h
Giallos e Kalouv

Sábado, 7, às 19h
Papisa e Cora

Domingo, 8, às 18h
Stratus Luna e Bombay Groovy

Quinta, 12, às 21h
Oruã e Goldenloki

Sexta, 13, às 19h
Sky Down e Lava Divers

Sábado, 14, às 19h
In Venus e Mieta

Domingo, 15, às 18h
Gorduratrans e Def

Quinta, 19, às 21h
Black Pantera e Molho Negro

Sexta, 20, às 19h
Maquinas e Astronauta Marinho

Sábado, 21, às 19h
Carne Doce e Bruna Mendez

Domingo, 22, às 18h
My Magical Glowing Lens e Bike

Quinta, 26, às 21h
Macaco Bong e Odradek

Sexta, 27, às 19h
Picanha de Chernobill e Marcelo Gross

Sábado, 28, às 19h
Frieza e Basalt