Cavaleiro das Trevas… 3?!

dk3

Pois é, e por falar em Frank Miller, ele veio com um papo de uma terceira parte para sua obra-prima com o Batman, Cavaleiro das Trevas. A primeira reinventou os super-heróis para o fim do século e a segunda, ridicularizada em seu lançamento, tem várias boas sacadas e o humor mais bizarro do autor, além de seus desenhos mais feios, e nãõ chega aos pés do original. Agora vem a DC e anuncia essa terceira parte que não só não vai ser desenhada por Miller (os artistas ainda serão anunciados) como será coescrita pelo Brian Azzarello, o do 100 Balas. Mas só reforça a teoria que Miller está bem mal de saúde e talvez esteja vivendo seus últimos dias… :-/

Glo-fi: vintage 80s

A Babee me indicou esse texto do Sean T. Collins, do Savage Critic, sobre o Cavaleiro das Trevas 2, de Frank Miller, e como ele se relaciona com a época em que vivemos. Repasso a dica:

But golly, it sure seems prescient now, huh? Here we are, in the post-electroclash, post-Neptunes, post-DFA era. The hot indie-rock microgenre is glo-fi, which sounds like playing a cassette of your favorite shiny happy pop song when you were three years old after it’s sat in the sun-cooked tape deck of your mom’s Buick for about 20 years. And my single favorite musical moment of last year, as harrowing as those songs are soothing, was the part of the universally acclaimed Portishead comeback album that sounded exactly like something from a John Carpenter film score.

É quando ele aponta para ouvirmos o seguinte trecho de “Machine Gun”, do Portishead, aos 4 minutos do vídeo abaixo:

É um ponto, realmente. Perceba como as trilhas de Carpenter (compostas pelo próprio diretor, diga-se de passagem), têm a ver com artistas atuais tão diferentes quanto Daft Punk, Chromeo, Midnight Juggernauts, Kanye West, Cut Copy, Mystery Tapes, Washed Out, Justice ou o revival da space disco.

É como se os anos 80, no finzinho de seu revival, finalmente pudesse ser visto como uma época de estética específica, sem juízo de valor, que pode ser definida como uma espécie de vintage 80s, sem canções infantis, tecnopop, hits românticos. Houve um momento, entre o cyberpunk e Doom, que havia uma espécie de psicodelia robô, uma mistura de design futurista com cores neon, como se o Hans Donner ou o design de um Gol GTi pudessem ser apreciados artisticamente. Bem bom.

Hoje só amanhã: a terceira semana de 2009

Nerds atacam De Leve, que não entendeu nada
E a lancheira do Dr. Manhattan?
A volta do Little Quail
Andy Milonakis
Dueto da Feist com o carinha do Death Cab for Cutie
Remix pro Franz novo
Hot Chip x Joy Division
O renascimento da Polaroid
Will Smith vai ser Obama (?!)
Amelie Poulain vira Coco Channel
Prédios caindo na Albânia
10 episódios para o fim de Battlestar Galactica
MSTRKRFT 2009
Dinheiro da Lua
Machado de Assis e Edgar Allan Poe
Peixe russo bizarro
Volta do Butchers’ já tem data marcada
A posse de Obama vista do espaço
Cantando o tema de Guerra nas Estrelas
Curso intensivo de Led Zeppelin
Wendy Sulca
Campanha pró-trema
Karaokê do avesso
Lost no Google Maps
Outras opções para o logo da campanha de Obama
Autoramas: “the most important independent band in Brazil”
Joaquin Phoenix estréia como MC
A volta de Amy Winehouse
Indie até morrer
Diplo remixa Britney
Autor do discurso de posso de Obama tem 27 anos
Metano em Marte?
Tim Berners-Lee na Campus Party
A volta de Lost
Beastie Boy art
Só Obama pra fazer o Mussum voltar pra Globo
Nova do Bonde do Rolê
Lily Allen faz cover de Clash
Nova do U2: só pra fãzocas, mesmo
Simpsons e Edgar Allan Poe
Por que eu amo Monty Python
Zack Snyder que O Cavaleiro das Trevas
Krist Novoselic não sabe tocar Nirvana no Rock Band

Depois de Watchmen…

E esse Zack Snyder não é bobo nem nada: já começou a sair falando por aí que, mesmo que o estúdio esteja no meio de uma grande série com o Batman, ele gostaria de adaptar para o cinema nada menos que O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. O cara não mira baixo, não… E desde já deixou registrado minha opção para Clint Eastwood viver o papel do velho Batman voltando à ativa – lembrando que, apesar do filme deste ano ter se chamado Batman – The Dark Knight, ele não tem absolutamente nada a ver com The Dark Knight Returns, a série original em que Frank Miller reinventou o Homem-Morcego (tá, tem o papo dos caras imitando o Batman nos primeiros cinco minutos do filme, e só). Tou falando isso porque já ouvi uns carinhas falando que o filme do ano passado era bom, mas não era uma boa adaptação da graphic novel (sorte que não falaram na minha cara, senão eu desmascarava na hora).