15 anos de Tatá Aeroplano: Tatá & Bárbara Eugenia

tatabarbara

Depois de um show muito alto astral do Frito Sampler na noite de estreia, Tatá Aeroplano continua comemorando os quinze anos de sua carreira no Centro da Terra nesta segunda, dia 13 de março, ao lado da grande Bárbara Eugenia. O segundo show de uma temporada de quatro shows diferentes em que um mesmo artista experimentar novos formatos de show, a dupla antecipa o disco que começam a gravar juntos este mês em primeira mão. A “trilha sonora de um road movie”, como define Bárbara será apresentada num clima mais intimista e sossegado, diametralmente oposto ao show de abertura. Conversei com os dois sobre a amizade e o trabalho conjunto e eles também gravaram um vídeo mostrando algumas músicas que apresentarão nesta segunda (mais informações aqui). Vamos viver!

O primeiro contato entre Tatá Aeroplano e Bárbara Eugenia
https://soundcloud.com/trabalhosujo/15-anos-de-tata-aeroplano-o-primeiro-contato-entre-tata-aeroplano-e-barbara-eugenia

A primeira vez que Tatá Aeroplano e Bárbara Eugenia trabalharam juntos
https://soundcloud.com/trabalhosujo/15-anos-de-tata-aeroplano-a-primeira-vez-que-tata-aeroplano-e-barbara-eugenia

Como surgiu a ideia de fazer um disco juntos
https://soundcloud.com/trabalhosujo/15-anos-de-tata-aeroplano-como-surgiu-a-ideia-de-fazer-um-disco-juntos

Como o primeiro show da temporada influenciará este segundo
https://soundcloud.com/trabalhosujo/15-anos-de-tata-aeroplano-como-o-primeiro-show-da-temporada-influenciara-este-segundo

15 anos de Tatá Aeroplano

tata-aeroplano-15-anos-centro-da-terra-trabalhosujo

O espaço cultural Centro da Terra me para fazer a curadoria de shows de música em suas premissas, aqui na região entre o Sumaré, Perdizes e Pompeia. Com shows realizados todas segundas-feiras, a temporada visa dissecar diferentes facetas ou mostrar outras personalidades de artistas estabelecidos em quatro shows por mês, cada um com a sua cara. O primeiro fruto da parceria é a temporada que comemora 15 anos da carreira do músico, cantor e compositor paulista Tatá Aeroplano. São quatro shows diferentes que mostram as diferentes caras do Tatá, que já é um dos principais nomes da cena independente brasileira.

Os shows acontecem todas segundas-feiras e serão divididos com diferentes formações e projetos – clássicos e novos – da carreira de Tatá. O primeiro show é o lançamento do disco Cosmic Damião, da dupla Frito Sampler, composta também por Julia Valiengo (dia 6 de março), seguido do show inédito ao lado de Bárbara Eugênia, mostrando o disco composto em dupla que será lançado no meio de 2017 (dia 13 de março). O terceiro show é uma apresentação do projeto Zeroum, ao lado do músico Paulo Beto (dia 20 de março) e encerrando com a apresentação do disco Step Psicodélico. Você pode comprar ingressos para cada um dos shows (aqui para o do Frito Sampler, aqui para o show com Bárbara Eugenia, aqui para o show do Zeroum e aqui para o show do Step Psicodélico) ou comprar para assistir aos quatro shows (aqui) e ter a experiência completa pagando menos. Mais informações no site do Centro da Terra.

Frito Sampler

Frito Sampler

O show do Frito Sampler com sua banda chamada Hippie Hunters é uma experiência musical_/visual como poucas na obra de Tatá. Mistura cinema, teatro, quadrinhos e contracultura numa performance ousada e dançante. O Frito Sampler é um personagem criado por Tatá Aeroplano, que sobe no palco acompanhado por Julia Valiengo (Trupe Chá de Boldo), Pedro Gongom (Gustavo Galo), Otávio Carvalho (Vitrola Sintética), Marcos Till (Tigre Dente de Sabre) e Moita Mattos (Porcas Borboletas). Com esse show, Tatá Aeroplano encarnando Frito Sampler, resgata as performances nonsense e marcantes que apresentava com a banda Jumbo Elektro. Ingressos aqui.

Frito Sampler – “Cosmic Damião”

Frito Sampler – “Aladins Bakunins”

Bárbara Eugênia & Tatá Aeroplano

Tata_Barbara

Em novembro de 2014 Tatá Aeroplano e Bárbara Eugênia passaram alguns dias na Fazenda Serrinha com o objetivo de compor material para um álbum inédito da dupla. Eles voltaram pra sampa cheios de músicas na bagagem e agora se preparam para registrar esse novo álbum com Bruno Buarque, Dustan Gallas e Junior Boca. Antes de entrar em estúdio, eles apresentam as novas canções em show intimista, dia 13 de março, no Centro da Terra. Ingressos aqui:

Bárbara Eugênia & Tatá Aeroplano – “Vida Ventureira”

Zeroum

Zeroum-1

Zeroum é um projeto idealizado pelo mestre Paulo Beto, que também dirige as bandas Anvil Fx e Frame Circus e é um dos principais produtores musicais atuando no Brasil. Atualmente como duo, Tatá Aeroplano e Paulo Beto, Zeroum é uma experiência psicosônica rock/eletrônica inspirada na cena alemã dos anos 70, na cena No Wave de Nova York nos anos 80. O conceito do trabalho é baseado em estruturas simples que se sobrepõem formando desenhos complexos. Uma inflamada mistura de inspiração, improvisação e bases eletrônicas contagiantemente dançantes. Bases demolidoras com sons digitais e analógicos e vocais altamente insanos. A dupla entrou em estúdio recentemente e lançam o disco no segundo semestre. Ingressos aqui:

Zeroum ao vivo

Step Psicodélico

step-tata

Acompanhado de Dustan Gallas (Cidadão Instigado), Junior Boca (Otto), Bruno Buarque (Karina Buhr), Dj Marco (Criolo) e Julia Valiengo (Trupe Chá de Boldo), Tatá Aeroplano aterrissa cantando canções dançantes, alegres e envolvente, presentes no álbum Step Psicodélico, indicado como um dos melhores lançamentos de 2016 pela APCA. No repertório, além das músicas do novo disco, ele faz um passeio por seus dois discos anteriores com músicas emblemáticas como “Tudo Parado na City”, “Night Purpurina” e “Entregue A Dionísio”, entre outras. Nesse show Tatá resgata o espírito festivo e maluco beleza das bandas Cérebro Eletrônico e Jumbo Elektro! Ingressos aqui:

Tatá Aeroplano – “Step Psicodélico” (ao vivo no Cultura Livre)

Tatá Aeroplano – “Eu Inezito” (ao vivo no Cultura Livre)

Temporada 15 anos de Tatá Aeroplano
Local: Centro da Terra (rua Piracuama, 19, Sumaré)
Horário: 20h
Capacidade: 100 pessoas
Preço: R$30 Inteira
R$15 Meia

Vida Fodona #544: Detox

vf544

Purificando geral.

Tudo Tanto #017: A volta do protesto

viradaocupacao

Fiquei sem atualizar minhas colunas da Caros Amigos desde o início do ano, por isso vou começar a compartilhá-las aqui. A primeira do ano foi sobre a aproximação da nova música brasileira a um novo protesto, que começava a surgir nas ocupações das escolas que aconteceram no ano passado e que anteciparam os protestos deste tenso 2016.

A volta do protesto

Há um tempo que a música brasileira não protesta. Uma conjunção de fatores diferentes fez a voz dos descontentes perder eco na música no início deste século. A derrocada das gravadoras fez que boa parte dos artistas passassem a depender de empresas e do poder público para gravar discos e fazer shows e, com isso, temáticas como provocação, cobrança e vingança desapareceram do cancioneiro nacional no início do século. A ótima fase econômica que o país atravessou na década passada ativou o sempre alerta otimismo brasileiro, que também ajudou a desligar as ganas da contestação. O rock deixou de ser a voz do contra e mesmo bandas de hardcore começaram a falar de amor. E a crise que o hip hop nacional enfrentou após incidentes violentos no meio dos anos 00 o fez repensar todo aquele sangue nos olhos.

Tudo isso transformou a temática da música brasileira do início do século em algo menos agressivo, incisivo, contestador. O amor assumiu de vez o papel de principal tema, abrindo espaços para outras platitudes – e os artistas que antes falavam apenas de amor começaram a falar de sexo no lugar. E logo a música brasileira para as massas se referia mais à pegação, balada e vida noturna, tanto em gêneros que sempre apostaram nestes temas (como a axé music e o funk carioca) até em estilos mais tradicionais (como o sertanejo e o samba).

Mas do mesmo jeito que essa conjunção de fatores fez diminuir o clima de contestação na década passada, ela foi se desfazendo à medida em que entramos na década atual. As chamadas jornadas de junho de 2013, a crise econômica no País, a insatisfação com o governo Dilma, os protestos contra a Copa do Mundo e os nervos à flor da pele nas redes sociais tornaram o país mais belicoso e agressivo. O brasileiro voltou a tomar às ruas como não acontecia há muito tempo e as pautas destes protestos eram – e são – as mais díspares possíveis.

E aí que parte daquela geração que cresceu à sombra dos artistas que falavam de amor e outros assuntos menos sérios começou a botar suas manguinhas de fora. Artistas que já vinham falando de temas menos óbvios e mais interessantes, buscando horizontes musicais mais amplos e desafios pessoais através da arte. Foi justamente a safra que culminou no ótimo 2015 que eu comentei na coluna anterior. Uma rápida audição em cada um daqueles álbuns deixam claro um clima de descontentamento, de não aceitação, de exigência – cada um à sua maneira, cada um do seu ponto de vista.

Assim, o Fortaleza do grupo cearense Cidadão Instigado é um desabafo agoniado sobre a forma como sua cidade-natal foi consumida pela violência, pelo consumismo e pela especulação imobiliária, usando-a como metáfora para esse estilo de vida de jecas brasileiros se sentindo melhores que seus conterrâneos porque falam inglês errado. O mesmo sentimento atravessa o fantástico De Baile Solto do pernambucano Siba, um disco feito em protesto contra a lei de segurança pública que proibiu o maracatu de tocar até o sol raiar – quando a própria definição de maracatu pressupõe a noite virada e o sol raiando. Dois discos feitos às próprias custas, sem gravadora, incentivo fiscal, apoio cultural, nada – justamente para não ser acusado de ter o rabo preso com alguém.

Os discos de Emicida e Karina Buhr são bombas-relógio que partem de dois temas – racismo e feminismo, respectivamente – mas que vão aos poucos mostrando a presença de ambos em diferentes aspectos de nossas rotinas. Outros discos abordam a política em nossos gestos, hábitos e comportamento, longe de siglas, ideologias e líderes – TransmutAção de BNegão e seus Seletores de Frequência fala sobre a mudança interior, o autoestranhamento de Rodrigo Campos em Conversas com Toshiro, A Terceira Terra dos Supercordas é sobre como passar para o próximo estágio da vida em sociedade, Estilhaça do Letuce transforma problematiza a vida a dois como uma tensão em busca de um equilíbrio e o Violar do Instituto pressupõe um incômodo, algo que destoa e desarmoniza. Até o instrumental do Bixiga 70 também “fala” isso, seja nos títulos de suas músicas ou no andamento mais pesado de seu terceiro disco.

Até os trabalhos mais experimentais do ano passado carregam esse tom. Discos como Niños Heroes de Negro Léo, o improviso interminável de Abismu de Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thomas Harres, o encontro de tirar o fôlego entre a mesma Juçara e Cadu Tenório, a alma livre e torta do Voo do Dragão do trompetista Guizado e até o transe telúrico de Ava Rocha em seu disco de estreia Ava Patrya Yndia Yracema – estão todos alinhando-se com o coro dos contrários, cada um vindo de uma direção diferente. Bárbara Eugenia e Tulipa Ruiz vão pelo caminho oposto, fingindo-se de pop em seus respectivos Frou Frou e Dancê para falar sério sem que a gente perceba.

Essa produção artística toda culmina no instigante Mulher do Fim do Mundo, que Elza Soares gravou com alguns dos músicos acima citados e que parece sintetizar o clima de descontentamento atual que todos os discos acima sublinham. Mas mais do que celebrar o encontro de Elza com uma geração mais nova, 2015 talvez tenha sido importante por mostrar para essa geração mais nova que uma geração ainda mais nova pode ser seu novo público.

Foi o que se viu no início do mês de dezembro do ano passado, quando a atual geração da música brasileira resolveu entrar de cabeça na luta das ocupações das escolas públicas de São Paulo, realizadas por adolescentes alunos das mesmas. Revoltados contra a decisão unilateral do governador Geraldo Alckmin de fechar escolas, os alunos foram lá e tomaram conta das instituições, assumindo a gestão e a rotina de mais de 200 escolas em todo o estado. E os artistas mais velhos se reuniram para fazer shows para arrecadar mantimentos para essa nova geração rebelde.

Pude assistir a uma de várias destas apresentações ao ar livre e gratuitas que aconteceram na cidade. Artistas como Céu, Cidadão Instigado, Bárbara Eugênia, Vanguart, Criolo, Maria Gadu, Tiê e até veteranos como Paulo Miklos e Arnaldo Antunes se reuniram num domingo em uma praça no Sumaré para celebrar esse novo momento de resistência – e aos poucos criava-se uma conexão improvável entre adolescentes que não conheciam uma geração mais velha de artistas que se dispunha a fazer shows de graça para eles. Um elo que parece ingênuo e frágil à primeira instância, mas que pode fazer com que estas duas gerações cresçam juntas, se respeitando e construindo um país melhor do que esse que tentam nos empurrar entre anúncios comerciais.

Vida Fodona #527: Viajar sob o sol

vf527

Deixando aí uma playlist pra vocês antes de ficar umas duas semaninhas mezzo fora do ar… Volto no início de junho.

Vida Fodona #522: Recomeçando (de novo)

vf521

Supergrass – “Moving”
Pink Floyd – “Dogs”
Bárbara Eugenia – “Recomeçar”
Tulipa Ruiz – “Jogo do Contente”
Céu – “Varanda Suspensa”
BaianaSystem – “Lucro:Descomprimindo”
João Donato – “The Frog”
Banda Black Rio – “Na Baixa do Sapateiro”
Bixiga 70 – “Machado”
Apples – “Killing”

Este é o link desta playlist e neste link você me segue no Spotify. Lembrando que todas as playlists novas entram na enorme playlist (ainda em construção) com a maioria das músicas que toquei nestes dez anos de Vida Fodona (que dá pra seguir por aqui).

Tudo Tanto #016: Um 2015 espetacular

tudotanto2015

Na edição de janeiro da minha coluna na revista Caros Amigos, eu escrevi sobre o grande ano que foi 2015 para a música brasileira.

A consagração de 2015
O ano firmou toda uma safra de artistas que lançou discos que reverberarão pelos próximos anos

Alguma coisa aconteceu na música brasileira em 2015. Uma conjunção de fatores diferentes fez que vários artistas, cenas musicais, produtores e ouvintes se unissem para tornar públicos trabalhos de diferentes tempos de gestação que desembocaram coincidentemente neste mesmo período de doze meses e é fácil notar que esta produção terá um impacto duradouro pelos próximos anos. O melhor termômetro para estas transformações são os discos lançados durante este ano.

Os treze anos de espera do disco novo do Instituto, o terceiro disco pelo terceiro ano seguido do Bixiga 70, os seis anos de espera do disco novo do Cidadão Instigado, o disco que Emicida gravou na África, um disco que BNegão e seus Seletores de Frequência nem estavam pensando em fazer, o surgimento inesperado da carreira solo de Ava Rocha, o disco mais político de Siba, o espetacular segundo disco do grupo goiano Boogarins, os discos pop de Tulipa Ruiz e Barbara Eugênia, a década à espera do segundo disco solo de Black Alien, o majestoso disco primeiro disco de inéditas de Elza Soares, os quase seis anos de espera pelo disco novo do rapper Rodrigo Ogi, dos Supercordas e do grupo Letuce e um projeto paralelo de Mariana Aydar que tornou-se seu melhor disco. Mais que um ano de revelação de novos talentos (o que também aconteceu), 2015 marcou a consolidação de uma nova cara da música brasileira, bem típica desta década.

São álbuns lançados às dezenas, semanalmente, que deixam até o mais empenhado completista atordoado de tanta produção. É inevitável que entre as centenas de discos lançados no Brasil este ano haja uma enorme quantidade de material irrelevante, genérico, sem graça ou simplesmente ruim. Mas também impressiona a enorme quantidade de discos que são pelo menos bons – consigo citar quase uma centena sem me esforçar demais – e que foram feitos por artistas jovens, ainda buscando seu lugar no cenário, o que apenas é uma tradução desta que talvez seja a geração mais rica da música brasileira. A quantidade de produção – reflexo da qualidade das novas tecnologias tanto para gravação e divulgação dos trabalhos – não é mais meramente quantitativa. O salto de qualidade aos poucos vem acompanhando a curva de ascensão dos números de produção.

Outro diferencial desta nova geração é sua transversalidade. São músicos, compositores, intérpretes e produtores que atravessam diferentes gêneros, colaboram entre si, dialogam, trocam experiências. Não é apenas uma cena local, um encontro geográfico num bar, numa garagem, numa casa noturna, num apartamento. É uma troca constante de informações e ideias que, graças à internet, transforma os bastidores da vida de cada um em um imenso reality show divulgado pelas redes sociais, em clipes feitos para web, registros amadores de shows, MP3 inéditos, discussões e textões posts dos outros.

A lista de melhores discos que acompanha este texto não é, de forma alguma, uma lista definitiva, mesmo porque ela passa pelo meu recorte editorial, humano, que contempla uma série de fatores e dispensa outros. Qualquer outro observador da produção nacional pode criar uma lista de discos tão importantes e variada quanto estes 25 que separei no meu recorte. Dezenas de ótimos discos ficaram de fora, fora artistas que não chegaram a lançar discos de fato – e sim existem na internet apenas pelo registros dos outros de seus próprios trabalhos. E em qualquer recorte feito é inevitável perceber a teia de contatos e referências pessoais que todo artista cria hoje em dia. Poucos trabalham sozinhos ou num núcleo muito fechado. A maioria abre sua obra em movimento para parcerias, colaborações, participações especiais, duetos, jam sessions.

E não é uma panelinha. Não são poucos amigos que se conhecem faz tempo e podem se dar ao luxo de fazer isso por serem bem nascidos. É gente que vem de todos os extratos sociais e luta ferrenhamente para sobreviver fazendo apenas música. Gente que conhece cada vez mais gente que está do seu lado – e quer materializar essa aliança num palco, numa faixa, num mesmo momento. Esse é o diferencial desta geração: ela vai lá e faz.

Desligue o rádio e a TV para procurar o que há de melhor na música brasileira deste ano.

Ava Rocha – Ava Patrya Yndia Yracema
BNegão e os Seletores de Frequência – TransmutAção
Barbara Eugênia – Frou Frou
Bixiga 70 – III
Boogarins – Manual ou Guia Prático de Livre Dissolução de Sonhos
Cidadão Instigado – Fortaleza
Diogo Strauss – Spectrum
Elza Soares – Mulher do Fim do Mundo
Emicida – Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa
Guizado – O Vôo do Dragão
Ian Ramil – Derivacivilização
Instituto – Violar
Juçara Marçal & Cadu Tenório – Anganga
Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thomas Harres – Abismu
Karina Buhr – Selvática
Letuce – Estilhaça
Mariana Aydar – Pedaço Duma Asa
Negro Leo – Niños Heroes
Passo Torto e Ná Ozzeti – Thiago França
Rodrigo Campos – Conversas com Toshiro
Rodrigo Ogi – Rá!
Siba – De Baile Solto
Space Charanga – R.A.N.
Supercordas – A Terceira Terra
Tulipa Ruiz – Dancê

As 75 melhores músicas de 2015: 21) Bárbara Eugenia – “Recomeçar”

21-barbara

“Partir do princípio de quando nosso olhar se encontrou”

As 75 melhores músicas de 2015: 44) Bárbara Eugenia + Rafael Castro – “Te Atazanar”

44-barbara

“Por quê? Porque sim. Porque cismei com você”

Os 75 melhores discos de 2015: 49) Barbara Eugênia – Frou Frou

49-barbara-eugenia

Disco music à brasileira – com uma pitada de hippiesmo.