A volta das Noites Trabalho Sujo, agora na Augusta, apresentando Selvagem!

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Hoje recomeçamos tudo. Depois do fim de uma era no Alberta #3, retomamos os trabalhos das Noites Trabalho Sujo no número 591 da mítica Rua Augusta, quando eu, Pattoli, Danilo e Babee nos unimos com a dupla Selvagem para subir os parâmetros da melhor sexta-feira de São Paulo. A casa abre às 23h quando iniciamos mais uma nova era. Quem vem com a gente?

Noites Trabalho Sujo apresenta Selvagem
DJs: Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Babee, Danilo Cabral, Augusto Olivani e Millos Kaiser.
Sexta-feira, dia 4 de abril de 2014, a partir das 23hs
Da Leoni: Rua Augusta, 591. São Paulo.
Mulher paga R$ 25,00 para entrar ou R$ 60,00 de consumação. Homem paga R$ 30,00 ou R$ 70,00 de consuma.
Descontos na entrada pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com

Noites Trabalho Sujo + Washed Out

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A boa de hoje é que tocaremos antes e depois do show que o Washed Out faz aqui em São Paulo no Cine Jóia. Os ingressos, que foram distribuídos online de graça, já estão esgotados e a dica é chegar cedo – a noite promete!

Prepare-se Rio de Janeiro: Noites Trabalho Sujo invade a Fofoca!

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E depois da noite de ontem tocando antes e depois do Jagwar Ma, as Noites Trabalho Sujo abrem os trabalhos para o aniversário de um ano da festa Fofoca, do compadre Dodô Azevedo: festaça com vista pro Pão de Açúcar, passeio de barco, picolé de graça, hambúrguer e algumas surpresas. A festa acontece no Espaço Rampa, em Botafogo, e mais informações podem ser encontradas na página do evento da festa no Facebook. Vai ser épico!

Noites Trabalho Sujo apresenta Jagwar Ma

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E pela primeira vez as Noites Trabalho Sujo chegam ao Rio de Janeiro quando eu, Pattoli, Babee e Danilo tocamos antes e depois do show do Jagwar Ma organizado pelo Queremos. A festa acontece no Miranda, um lugar novo na Lagoa, e todas as informações podem ser encontradas na página do evento no Facebook.

Noites Trabalho Sujo pela primeira vez no Rio de Janeiro

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E como parte das mudanças que acontecerão nas Noites Trabalho Sujo (mais novidades no decorrer desta!), anunciamos que pela primeira vez a festa chega ao Rio de Janeiro, quando tocamos antes e depois do show do Jagwar Ma, realizado pelo Queremos (a banda toca nesta quinta em São Paulo, no primeiro show da Popload do Lúcio no recém-inaugurado Áudio). A festa acontece numa casa chamada Miranda e os ingressos já estão à venda online. Vai ser uma noite histórica! E no dia seguinte começamos os trabalhos na comemoração de um ano de uma das festas do Dodô, a Fofoca. Imperdível! Vambora, cariocada!

On the run #141: Chet Faker no Boiler Room

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Chet Faker é um dos principais nomes em ascensão nas pistas de hoje em dia – esse suingue manhoso, esse soul branco de voz grave e timbres tristes cada vez mais domina o zeitgeist deste início de década. Então imagina ele tocando numa cobertura num domingo de sol?

Foi isso que rolou em Melbourne, na Austrália, transmitido pelo Boiler Room. Abaixo, o vídeo:

 

Sussa + Boogie Woogie hoje na Vila Mariana – e com piscina

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Duas festas vespertinas unem suas forças para uma tarde de domingo sossegada – a Boogie Woogie do Ângelo Malka e dos Missin Link Daniel Prazeres e Vanessa Gusmão convidaram a Sussa – que nesta edição, além de mim, do Klaus, da Babee e do Danilo ainda conta com a estréia de Luiz Pattoli à tarde – para esquentar esse primeiro domingo de outono ali no Telstar Hostel, na Vila Mariana. O tempo não tá dos melhores (o verão se foi, chuif), mas a piscina do Telstar Hostel tá liberada pra quem quiser se aventurar na piscina – quem não quiser, pode vir só pra curtir boa música, tomar uns drinks, comer uns hambúrgueres e passar a tarde fora de casa. Chega mais!

BOOGIE WOOGIE + SUSSA
Domingo, 23 de março de 2014
A partir das 14h. R$ 20.
DJs: Alexandre Matias, Babee, Danilo Cabral, Klaus Kohut, Luiz Pattoli, Angelo Malka e Missin Link.
Telstar Hostel
Rua Capitão Cavalcanti, 177 – Vila Mariana. 2389-6383.

Grandes mudanças nas Noites Trabalho Sujo

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Nessa sexta anuncio grandes novidades no futuro das nossas queridas Noites Trabalho Sujo. Quem quiser ficar sabendo em primeira mão, é só entrar no grupo que criamos no Facebook apenas para falar sobre as festas, clique aqui para participar.

O fim das Noites Trabalho Sujo no Alberta #3

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É o fim de uma era. Foi-se o tempo em que a melhor sexta-feira de São Paulo acontecia no porãozinho da histórica Avenida São Luís. Diga adeus ao papel de parede de jogo da velha e à sequência de “No Scrubs” seguida de “Lose Yourself to Dance” ou “Lança Perfume”. Nunca mais o balde de gelo com a garrafa de uísque na cabine um degrau mais alta que a pista, com sua iluminação de camarim, o ar condicionado pingando, o calor insuportável e todo mundo sorrindo. As duplas de desconhecidos que até o fim da noite eram casais. O retorno que desligava sozinho. As pernas femininas descendo correndo a escada como termômetro de que aquela música funcionava mesmo. O volume cortado no refrão pra todo mundo cantar junto. A partir de hoje, oficialmente, as Noites Trabalho Sujo não acontecem mais na casa que viu a festa nascer.

Lembro quando o Ivan veio conversar comigo, em 2011, sobre a possibilidade de fazer uma festa semanal em sua recém-inaugurada casa. O Alberta #3, no centro, havia sido batizado a partir das músicas homônimas de Dylan e tinha suas paredes forradas com fotos de ícones de um rock bem roqueiro – Ramones, Stones – afinal era a casa do Ivan, um jornalista que sempre prezou pela estética transgressora do rock clássico. Já eu havia largado a ortodoxia do rock há muito tempo e, embora ainda fiel aos clássicos, sempre vi essa “atitude” como um fundamentalismo pop. Por outro lado, sempre tive vontade de ter uma festa semanal e fiz a ressalva: “Não é uma festa rock”. Ivan arregalou o olho já esbugalhado, como se não cogitasse a possibilidade que eu tocasse outros gêneros (e como se nunca tivesse me visto discotecar). “Tá bom, mas é uma festa do quê?”, perguntou. “De dance music”, respondi na galhofa. Ele não engoliu direito aquela história e nos primeiros meses foi realmente complicado – na primeira festa, ainda nos tempos da Gente Bonita, com o Kalatalo, já estávamos tocando funk carioca enquanto umas caras amarradas ficavam encostadas na parede, pedindo AC/DC através do celular. Na segunda noite, as meninas da Awe Mariah conseguiram fazer trenzinho no meio da pista quando tocaram axé music. A cara do Ivan era de pavor. A pista estava inteirinha sorrindo, fora os camisas-pretas encostados na parede. Eu sempre me divertia.

Comecei a chamar amigos, muitos deles que nunca haviam discotecado na vida (confiando apenas no bom gosto musical de cada um), para dividir a cabine comigo em longos sets que podiam ir para todos os lados, todos os gêneros, todas as épocas, todos os idiomas. A única regra era que o clima fosse pra cima e que a pista estivesse cheia e se divertindo. E não foi uma regra imposta, foi um clima que se instaurou a partir das pessoas que escolhi para fazer a festa comigo.

Depois de um ano tocando todas as sextas sem parar, precisei fazer uma cirurgia (pra finalmente consertar o braço, agora 100%) e convidei três amigos mais próximos para dividir a sexta-feira comigo. Danilo, Babee e Pattoli já haviam passado pela cabine do Alberta comigo mais de uma vez e sabíamos dos gostos em comum a ponto de saber que funcionaria dividir a festa entre nós quatro. E deu mais certo do que imaginávamos. Hoje a Noite Trabalho Sujo somos nós quatro e já estamos nos espalhando por aí, como vocês sabem.

Mas, no fim do ano passado, o Alberta teve problemas internos e ficou fechado por alguns meses (o que, no fim, deu origem às festas Sussa e Naites, já encubadas na minha cabeça, esperando sair) e agora neste começo de 2014 mais uma vez voltou a ser fechado. Ao mesmo tempo já vínhamos percebendo que o espaço do Alberta estava ficando pequeno para o nosso público, populoso o suficiente para causar as já infames filas na porta de nossas festas na Trackers. Ao mesmo tempo, recebemos uma proposta para mudar de casa. Essa série de fatores culminou no anúncio de que não haverá mais Noites Trabalho Sujo no Alberta #3.

Na memória, grandes momentos. Duas noites Beatles. Uma noite contando a história do rock em ordem cronológica. A noite do especial relâmpago Beastie Boys no dia em que o MCA morreu. A catártica discotecagem do saudoso Fred :~~~~. A Bia correndo para a pista quando tocava “Moves Like Jagger”. O Márvio dependurado na escada dublando “Don’t Stop Me Now”. Os pedidos de música no fumódromo. As meninas subindo nos totens quando tocava Britney Spears. “Sereia” do Lulu Santos. Tocar Pavement quando Mariana Neri aparecia. Aretha Frankin. Guilherme Arantes. LCD Soundsystem. Mutantes. Daft Punk. Neutral Milk Hotel. Rage Against the Machine. Led Zeppelin. Beyoncé.

Agradeço portanto a todos que tocaram comigo, a todos que foram às festas e vieram me cumprimentar pelo set ou pelo site, aos que se acabaram de dançar e aos que não dançaram mas ficaram num canto só sacando a convulsão pra cima daquela pequena multidão. Agradeço ao Ivan, à Thea, à Neiva, à Noemi e a todo mundo que conheci graças ao Alberta #3, sócios, funcionários, ex-funcionários e amigos em comum. E, claro, o agradecimento saudação ao trio Luiz, Babee e Danilo, formado durante esse período e que agora seguem junto comigo pra esse novo capítulo.

Porque a festa não pode parar – e as Noites Trabalho Sujo continuam a partir de abril em um novo endereço. Semana que vem eu falo mais disso. Enquanto isso, não esqueçam que neste fim de semana tem Naites no Neu e Sussa junto com a pool party Boogie Woogie no Telstar Hostel da Vila Mariana (sim, pool party = piscina liberada!). As sextas-feiras irão para um outro patamar ainda mais foda. Até breve.

Como foi a Noite Trabalho Sujo no Apartamento Byob

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Nem o calorão foi o suficiente para reduzir o ânimo na festa que armamos no Apartamento Byob sábado passado. As fotos da Ju deixam clara a descontração e vibe boa da noite, checa só aí embaixo: