“Thera are no losers in my paradise”

Gonzo descobre o que era o Babaluga e conta o mistério por trás da banda em um post quase de ficção científica.

Procurar informação sobre algo – vídeo, imagem, música – é cada vez mais corriqueiro, automático e preciso, mesmo que o Google esteja se tornado aos poucos mais ineficiente embaixo da montanha de ruído formada por spam, informações duplicadas e bobajadas inúteis disfarçadas de SEO. Todo mundo já fez isso: digitar, passar umas duas páginas, verificar se tem um artigo na Wikipédia, e logo uma história surge.

Mas apesar dessa ilusão de “toda informação do mundo disponível na ponta dos dedos”, o Google e a “internet visível” em si não são tão eficientes nem dispõe de tantos dados quanto se poderia imaginar, e cedo ou tarde qualquer usuário mais chato vai cair em algum tipo de limbo onde as informações sobre determinado assunto parecem existir em um vácuo auto-alimentado de minúsculos dados sem importância real.

Ele continua em seu blog.

Babaluga ao vivo

Hit it!

Vida Fodona #239: Livin’ La Vida Fodona

E esse verão, começa ou não começa?

Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Round and Round”
Hail Social – “Heaven”
Nancy – “Keep Cooler”
Momo – “Buscador”
Teen Daze – “Let’s Fall Asleep Together”
Memory Cassette – “50mph”
Babaluga – “My Paradise”
Ween – “Freedom of ’76”
Pacific – “Hot Lips”
Velvet Underground – “There She Goes Again”
Novos Baianos – “A Menina Dança”
Little Joy – “No One’s Better Sake”
Jorge Ben – “Errare Humanum Est”
BNegão & os Seletores de Freqüência – “V.V.”
Camera Obscura – “Lloyd, I’m Ready to Be Heartbroken”
Richard Hawley – “Tonight, the Streets Are Ours”
Generationals – “Trust”

Venha.

Babaluga – Kraut technopop para crianças

Você já teve curiosidade de saber como soaria o Trem da Alegria alemão? Nem eu, mas o Tiago Lyra sacou essa jóia e… como tudo isso é bom. Primeiro que tem muita informação retrô pra digerir (dos efeitos especiais às roupas, passando pelo tom solene das crianças e essa música irresistivelmente parada), mas musicalmente isso parece próximo de um subgênero de música eletrônica recente que eu já acompanho faz um tempinho mas que nunca me dispus a escrever sobre. É uma psicodelia lo-fi com timbres anos 80 e dois pés na dance music que prefere exercitar as qualidades zen e ambient proporcionada por estes elementos, que pode ser referida tanto como “chillwave”, “chill disco”, “dream pop”, “synth pop” ou “balearic”. Quem ouve o Vida Fodona, no entanto, já cansou de ouvir Neon Indian, Washed Out ou Memory Cassette, alguns dos principais nomes deste gueto musical, que ainda conta com projetos de quarto com nomes como Toro y Moi, Best Coast, Small Black, Teen Daze, Mathemagic e Brothertiger. E estranhamente parecido com as crianças do Babaluga. Mas depois eu falo mais disso.