A primeira vez que os fundadores dOEsquema se encontraram pessoalmente


B.A., Cara de Pau, Murdock e Hannibal, da esquerda pra direita

Aconteceu essa semana, quando a Colmeia lançou três minidocumentários sobre três coletivos – por falta de melhor termo – para falar de como cada um deles funciona (além dOEsquema, eles também falaram com o Fora do Eixo e com a Soma). Até comentei na entrevista que o site ia crescer e que teríamos novos nomes em breve, mas no fim a edição acabou funcionando como o fim de fato da fase 1 dOEsquema. O fato dos quatro só termos nos encontrado pessoalmente na segunda passada – Mini e Arnaldo, por exemplo, nem se conheciam! – é sintomático: afinal, uma coisa é reunir nós quatro e outra é reunir todOEsquema, que, quem for mais esperto já percebeu, continua crescendo…

Já já eu falo mais disso.

Lobão x Perry Farrell: falar é fácil

No sábado, o Lobão reclamou em vídeo sobre o Lollapalooza:

E agora vem o Perry Farrell falar mal do Lobão na Folha:

Ah, o carinha que ficou bravo? Olha, entendo o ponto de vista dele como artista. Quando o Coachella me põe para tocar às 14h, também fico chateado, mas não falo nada porque sei que é assim que as coisas funcionam. As escalações de line-up são feitas de forma política. Sempre o nome que atrai mais gente fica por último. Vou dar um conselho a ele: grave um disco muito bom, um que todo mundo ame, e faça as pessoas quererem vê-lo ao vivo. Então, ele poderá ser headliner de um festival.

É só o novo capítulo de um livro recente: a crise do rock de gravadora, que começou com o Ultraje brigando com o Peter Gabriel e não deve terminar tão cedo. Mas é sério que é essa a discussão? Sério que o debate sobre a valorização do artista brasileiro depende das brigas de artistas com mais de trinta anos de carreira, que não fazem nada relevante há eras? Sério que eu tenho de escolher entre ficar do lado do Lobão ou do Perry Farrell? Ambos até têm importância específica para a música independentes de seus países quando usaram seu estrelato para canalizar safras inteiras de artistas (com a criação do Lollapalooza e com a revista Outracoisa, respectivamente), mas esse bate-boca só alimenta uma ladainha que, convenhamos, não vai dar em nada, além dessa comparação de egos.

Fala sério: o nível da discussão tem que ser melhor do que esse. E o problema é só o nível do embate – a discussão. Trocar farpas, argumentos e palavras virou regra de quem se dispõe a falar em público (seja online, na TV, no jornal ou na mesa de bar) e todo mundo tem que ter opinião sobre qualquer assunto, como se fosse possível mudar opiniões alheias com alguns poucos minutos de pregação. Inevitável lembrar do cartum do Arnaldo:

Tire Caetano da piada e ela segue intacta. É como se todo mundo que tivesse nem que seja só uma conta no Twitter se dispusesse a virar um polemista de plantão e cuspisse toda a verborragia que lhe for necessário para se parecer esperto. Há abutres salivando à menor fagulha hipster ou hype, mas essa patrulha contra tudo é um fenômeno muito mais presente e mais pentelho do que o deslumbre por qualquer modinha da vez.

Enquanto isso, só pro papo continuar na música, uma geração inteira de artistas não tá muito preocupada em escalação de megafestival ou se vão ser colocados pra tocar antes ou depois de quem – e segue fazendo seu trabalho, diariamente, sem se preocupar com esse tipo de posicionamento…

Falar é fácil.

Três anos e um dia

O aniversário dOEsquema foi nessa segunda, quando completamos três na ação. Aproveitamos o dia pra uma DR saudável.

Mini: Matias, como começou a história de fazer OEsquema?

Matias: Começou porque o Gardenal começou a dar pau. Pra quem não pegou a época, o Gardenal foi um site criado pelo Pablo Miyazawa, que hoje é editor da Rolling Stone Brasil, para abrigar sites que estavam espalhados por aí. O Trabalho Sujo ficava no Geocities e foi um dos primeiros a ser chamados. Depois que o projeto começou a tomar forma – antes de outros portais conhecidos aparecerem, como o Interney e o Wunderblogs – chamei o Bruno e o Arnaldo para entrar no time. Mas em 2005 o portal teve um baque no servidor, perdeu tudo que tínhamos até ali e, desde então, passou a funcionar de forma capenga. Em 2008 a situação ficou insustentável – não dava nem pra publicar direito – e resolvemos cair fora. Perguntei pro Bruno, que pilhou, e ele falou em chamar o Arnaldo, que também estava ficando de cabelo branco por causa do Gardenal. Como achamos que três era pouco, resolvi te chamar e, depois de fritar em alguns nomes – o nome original era Sistema – chegamos aOEsquema.
Foi assim mesmo, Bruno e Arnaldo? Minha memória, vocês sabem, é um lixo…

Bruno: Além da URL Sistema estar tomada, estreava um programa da Globo com esse nome bem na época, né?

Matias: E o nome do protagonista da série?

Bruno: Hahaha. É legal OEsquema ter surgido de uma necessidade, precisar de uma casa nova, não algo de caso pensado. Faz muita diferença isso. Quando a gente começou a conversar sobre isso, logo vimos que era uma oportunidade de começar outra história. O projeto de expansão no entanto existe desde início. O objetivo final é hospedar os blogues mais relevantes da rede brasileira. Logo a gente chega lá.

Mini, como foi que você recebeu o convite? Não conhecia nenhum de nós, né? Aliás, nunca nos encontramos os quatro, é surreal. Você mesmo eu só encontrei uma vez, naquele show do Radiohead, em Londres. Você já conhecia os outros blogues?

Mini: O Matias eu conhecia há muitos anos do Trabalho Sujo de papel, ele como jornalista/editor e eu como guitarrista dos Walverdes. A gente também “frequentava” a Poplist, uma lista de emails com um monte de gente interessante no fim dos anos 90. Matias, você estava na indie brasil também? Então ali já rolava um esquema. E eu escrevia um pouco de ficção também e o Matias me convidou pra escrever semanalmente num site chamado 1999 que tinha também o Fábio Bianchini e a Cecília Gianetti como colunistas. Eu escrevi uma série de ficção científica, alguns contos meio indies, não lembro direito. Depois, o Matias me convidou pra colaborar com a Play – que foi talvez a primeira publicação de cultura digital que tivemos no Brasil… Ou seja, eu já estava acostumado a topar as histórias que o Matias inventava, sempre curtia, achava uma boa, sempre dava em caldos interessantes com gente interessante. Quando ele me convidou pra integrar OEsquema, não pensei duas vezes. Eu tinha um blog tosco no blogspot e sempre gostei de bandas e de bandos, de estar numa turma, numa história com mais gente. O Bruno e o Arnaldo eu lia no Gardenal. O Arnaldo eu nunca encontrei. Aliás, é interessante esse arranjo, porque de fato a coisa vai andando sem nunca termos nos encontrado ou feito grandes discussões por email.

Matias: Eu já tinha escrito sobre os Walverdes em 1994 – lembro de um Trabalho Sujo do início de 96, falando que era uma banda pra ficar de olho… E, além da Poplist, que frequento até hoje, trombei com o Mini várias vezes nos caminhos do indie brasileiro – e, não, eu não frequentei a Indie-Brasil. Mini já havia deixado de ser só o guitarrista de uma banda gaúcha, pois conheci seu trabalho com o Renan, que hoje tem a Disc-O-Nexo em Porto Alegre – os dois editavam um zine chamado Poneifax. Deov ter até hoje, a edição número 2 era especialmente memorável (hehehe). O Bruno eu conheci dos comentários no Sujo, peguei ele no colo quando ele ainda nem sabia como se pronunciava “dub”. Já o Arnaldo, eu conheço desde os anos 70, quando aprontávamos todas nos bailinhos de carnaval da Zona Sul do Rio, ao lado do Carlos Imperial, Fausto Wolff, Fred Leal, Jaguar, Allan Sieber e Matias Maxx. Bons tempos…

Bruno: O Arnaldo taí, mantendo o habitual silêncio, hahaha!

Mini: Ele tá fazendo um “cartum de entrevista” hahahahaha…

Matias: Acorda, Arnaldo! Já sao 5 da tarde!

Arnaldo: Cheguei agora da Policia Federal, onde fiquei 5 horas e não consegui tirar passaporte 🙁 O que é pra dizer?

Matias: Sempre a desculpa da Polícia Federal… Fala do Gardenal e da criação dOEsquema.

Arnaldo: O Gardenal era bacana, mas era muita gente, tinha até aquelas tentativas de surfar a onda de blog mulherzinha roots – antes do trend de tirar foto no espelho pra mostrar como estou linda hoje, viva o meu cartão de crédito etc.

Matias: Ah, o início dos anos 00…

Arnaldo: Acho que nunca consegui ler todos os blogs direito. Mas tinha muita fera, Ovelha Elétrica, Ressaca Moral… Eu nem encrencava taaanto assim com os paus do servidor, eu que sou velho não conseguia acreditar que podia publicar cartum e quadrinho de graça, sem nem pagar anuidade. Mas quando a gente perdeu tudo eu fiquei com dor no coração. Se bem que revendo coisas antigas que sobraram no ar e no HD (um blogspot do Mau Humor aqui, uns desenhos que ficaram perdidos em pastas escondidas depois de milhares de trocas de computador e formatações), de repente foi bom perder tudo. Aliás, quem era o Pablo? O Sr. Bonzinho ou o Sr. Muita Grana (hehe)?

Matias: O Pablo era o Sr. Bonzinho.

Arnaldo: OEsquema foi a bóia de salvação, achei o convite natural porque eu, Bruno e Matias já fazíamos parte de uma semi lista de discussão (nossa troca de emails) para reclamar nas quedas do servidor…

Matias: Como os sites de vocês mudaram depois dOEsquema?

Bruno: No início do URBe, escrevi mais sobre música, resenhas, etc. após OEsquema o leque de assuntos foi abrindo. como estou sempre lendo os vizinhos, existe também uma influência em relação ao conteúdo. Além disso, tem a questão complementar, de um assunto de um dos blogues gerar uma pauta, ou mesmo ficar atendo para não se repetir. Isso vai se intensificar com a implementação da home, juntando todo conteúdo do portal.

Arnaldo: OEsquema coincidiu com a fase em que começaram a me contratar pra fazer livro, quadrinho, etc, então ele passou a estar mais a reboque do meu trabalho para as grandes, antigas e malvadas corporações. E também porque ele era mais bonitinho, comecei a caprichar um pouquinho mais em desenho, apresentação, mas ninguém reparou 🙁 Agora pretendo deixar de lado um certo pudor de usar o Mau Humor pra outra coisa que não divulgar material próprio, transformar em uma espécie de tumblr, sei lá. Não dá pra ficar parado como está, esse é o país da Copa do Mundo???!!1

Matias: “Pode reparar, quem tem blog bom, normalmente é desempregado. Quando o cara arruma um emprego, não tem tempo pra ter um blog bom”. Ouvi essa frase do Mr. Mason em algum debate no tempo em que “monetização” era trending topic na era dos blogs pre-Twitter. Foi na mesma época em que eu já era editor do Link – e resolvi assumir isso como desafio. Por isso tive que mudar drasticamente o ritmo de posts do Sujo – menos textos imensos, mais comentários curtos, links pra outros sites, vídeos, fotos e MP3. Posto coisas que eu sei que amigos vão curtir, que leitores vão comentar e que eu possa talvez querer lembrar disso no futuro – então o Sujo acaba sendo uma espécie de arquivo pessoal, mais do que uma carta aos navegantes. É um StumbleUpon domado na unha. Falta o Mini comentar o que mudou no Conector.

Mini: Pois então, não tenho dúvida de que faz diferença blogar com mais tempo livre. Eu também andei reduzindo meu ritmo no Conector por conta de outros compromissos profissionais e pessoais. Uma das coisas que me mudou pra mim nos últimos dois anos foram os comentários diários na Oi. Porque apesar do Minimalismo ser gravado, ele exige pesquisa e redação diárias, é um fluxo constante de conteúdo sendo que eu tenho o trampo na publicidade, família, banda e outros projetos. Então estou aproveitando a mudança que vem aí d’OEsquema pra repensar como eu vou lidar com o Conector no próximo ano. A questão é que eu GOSTO de escrever textos maiores, não tenho muito prazer em produzir uma blogagem mais estilo Tumblr, mas ao mesmo tempo preciso manter o blog vivo, então vou ter que encontrar um meio termo.

Bruno: Costumo dizer que leio o URBe. Não que leria, que leio mesmo, prq realmente é um weblog pra mim, vira um arquivão de referencia pra mim mesmo.
Agora, Matias, diz pra gente: qual o segredo das duas mil listagens, com links e imagens upadas, por minuto? Somos todos lerdos ou vc tem técnicas secretas pra driblar nossa versão de museu do WP?

Matias: Eu deixo um monte de posts prontos. E acordo cedo. Mas tou cogitando contratar estagiárias…

Bruno: Cheio de segredos. A primeira vez que vi o Matias de frente pra um teclado, na primeira vez que ficou lá em casa, lembro que fiquei assustado com a quantidade de atalhos. E olha que meus amigos me acham super rápido, hahaha!

Matias: Atalho nao é segredo 😉

Mini: Eu queria fazer uma pergunta para o Arnaldo: como ele se sente a respeito de produzir material só para o blog? Ele costumava fazer isso, agora não faz mais. Não rola umas sobras? Como funciona isso pra ti, Arnaldo? Seria jogar fora material que pode ser vendido? Como funciona pra ti essa dinâmica? Pra mim é mais fácil, porque fora a Oi eu não costumo vender meus textos, poucas vezes vendi. E quando entrou o Minimalismo na minha vida eu comecei a fazer algumas reservas de mercado pra mim mesmo. Tipo “opa, isso rende programa pra rádio, não vai pro blog tão cedo”. E também queria saber da experiência dele com o Casseta e Planeta, tenho a maior curiosidade.

Arnaldo: Sobras rolam, falta é tempo de atualizar, juro. Sério, tenho alguns planos de migrar definitivamente para TV e cinema, e manter quadrinho e cartum como hobby, tirando dois ou três trabalhos para algum órgão e o Mau Humor, naturalmente. Dava pra manter o blog alimentado só com as colaborações para O Globo, G1, Folha, Monet e com os investimentos a fundo perdido, ou seja, projetos para editais e coisas do tipo. Eu não costumo guardar muito não, trato com idéia como trato com dinheiro, tendo a gastar porque acho que Deus pune a avareza 😉

O Casseta é demais, porque o único briefing é não fazer humor hermético, coisa que evito de qualquer forma em qualquer trabalho que faça, pra não entender é preciso má vontade profunda ou ser analfabeto funcional (não gostar, outra história, hehe). Sempre entrego junto com o Allan material que assinaria sem pestanejar, alguns exemplos até postei no Mau Humor. Esta nova fase do programa (deve estrear ano que vem) é diferente da anterior nesse ponto: depois que os Cassetas recebiam o material eles assumiam a bola e moldavam o texto no formato do programa, e agora o material volta com as considerações deles e devolvemos (e recebemos de volta novamente etc) até os quadros ficarem de um jeito que caibam no programa e tenham nosso estilo. As reuniões são o melhor, gostaria de criar um reality show chamado “Reunião”, só deixar a câmera ligada lá e editar as melhores partes. E são todos ídolos, tenho minhas edições do Planeta Diário e da Casseta Popular encardenadas.

Mini: Uma última coisa que me ocorreu, que me esqueci de dizer. Muita gente acha que o nome Conector tem a ver com tecnologia… mas na verdade eu comecei o blog e botei esse nome pra conectar assuntos e universos diferentes que me interessam. Então o blog nasceu – e eu sempre tento resgatar e manter isso – pra eu processar coisas que eu leio, vejo, assisto, ouço, penso. É um processador multi uso, de certa forma.

Matias: E o que vem a seguir? Mantemos o mistério?

Falar é fácil, um reality show, por Arnaldo Branco

Ressuscitando um clássico do Arnaldo, sem motivo específico. Vale ler o post em que ele mesmo ressuscitava esse cartum (dos tempos do Blogspot, pré-Gardenal, se não me engano), em que ele deschava sua obsessão com a obsessão de Ali Kamel.

Malditos Cartunistas

Falando em Laerte e Chiquinha, é bom ficar de olho no documentário Malditos Cartunistas, que está para ser lançado (nem sei direito, se alguém souber certinho, dizaê). O doc, como diz o Mini, “supre uma lacuna histórica ao documentar, de forma direta, com uma simples e bem sacada edição de entrevistas, um pedaço fundamental porém pouco valorizado na cultura brasileira”. Ele continua:

Não estamos falando de gente que simplesmente desenha, mas de uma categoria que ajuda a moldar a forma como o país se diverte, se pensa e se enxerga. Quando não é pelas invisíveis cordas das publicações underground, que colocam os malditos cartunistas na posição de influenciadores indiretos da cultura (como a finada revista Animal que pautou editores, diretores de arte, designers, escritores, jornalistas durante sua vida), temos a atuação direta no mainstream, como Angeli e suas 100 mil edições de Chiclete com Banana vendidas em banca, o pequeno império de Mauricio de Sousa, as tiras diárias de Caco Galhardo, Ota, Arnaldo Branco e outros espalhados por jornais brasileiros, o Reinaldo com o Casseta e Planeta na Globo (por sua vez filhotes do Pasquim de Jaguar e Ziraldo) e, claro, não podemos esquecer, da época em que o Laerte e o Adão Iturrusgarai faziam parte da equipe de roteiristas do TV Colosso.

É mais do que uma tradição, é um cânone. Ó o trailer:

Parece foda. E é bom pra esse povo que aprendeu a rir com o CQC e com LOLcats aprender que o buraco, no caso do humor brasileiro, é beeeem mais embaixo…

"Mar de Paixão", Dahmer, Sieber e Arnaldo juntos

O site Incentivador é semelhante ao Kickstarter gringo: o sujeito lança um projeto, diz o valor, estabelece um prazo e começa a divulgar para ver se consegue gente suficiente para bancar sua idéia original. Acima, Alan Sieber poderia estar roubando, mas vem pedir dinheiro para realizar o curta de animação Mar de Paixão, que o reúne com os dois maiores nomes do humor brasileiro atual, André Dahmer e o meu sócio Arnaldo Branco. Quem tá disposto a ser micromecenas?

Nelson Rodrigues, por Arnaldo Branco

Arnaldo está adaptando o clássico Vestido de Noiva, o Cidadão Kane do teatro de Nelson Rodrigues, ao lado do Gabriel Góis e postou algumas páginas do projeto no Mau Humor. Ele aproveitou pra dar um gás no blog, que tava parado – só o post compilação do Mundinho Animal já vale a visita

Capitão Presença para salvar o carnaval

E por falar em Matias, #Winning e trolls, Arnaldo avisa que o Maxx tá fazendo agitando uma campanha para presentear foliões que se dispuserem a sair trajados de Capitão Presença nesses dias de acabação feliz. Se você tem preguiça de agitar uma fantasia, olha a máscara aí:

As coordenadas pra saber como funciona a promoção estão aqui.

Arnaldo Branco, o melhor humorista do Brasil

Mas seu blog não se chama Mau Humor à toa. Vide o tom do autodocumentário acima e o post que deixou por cima de tudo, com seu currículo como roteirista, ambos entre o “I’m mad as hell” e o mimimi que sempre caracterizou sua obra (vale fuçar em cada link de roteiro, o cara não merece o superlativo do título de graça). E nem tou enchendo a bola do cara só porque ele meu sócio nOEsquema, não – é justo o contrário, a gente só tá nessa junto por admiração mútua (e incluo Mini e Bruno nessa, obviamente). Mas não conhecia esse minidoc que o Bracin linkou outro dia, e resolvi compartilhar.

Tumblr do dia: Troféu Coxinha de Ouro

Muito foda. Arnaldo que descobriu.