Como foi a Noite Trabalho Sujo com a Annix

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Diferente do normal, essa noite foi bem devagar, com pouca gente na pista – eu e Annix praticamente discotecamos um para o outro. Vai ver foi a ressaca do carnaval, mas tou devendo outra noite pra ela… Sexta agora é a vez do Jesse!

Noites Trabalho Sujo apresenta Annix

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Recuperou-se do carnaval? Pronto pra mais uma noite de acabação feliz? Foi pra isso que chamei a querida Annix para uma sequência de hits de todas as épocas, países e gêneros daquelas – e ela vai caprichar tanto no soul quanto no ska, pós-punk, new wave e muita música pra se acabar de dançar na melhor sexta-feira de São Paulo. Para quem ainda não sabe, o caminho das pedras está tanto na página do evento no Facebook ou no site do Alberta – e quem quiser mandar nomes para a lista de desconto, é só enviar os nomes para o email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. Simbora!

Vladimir Putin, showman

Annix que caçou essa.

Machete, por Annix

Ela viu, não se conteve e eu pedi o texto, aproveitando seu entusiasmo. Annix, lá do velho continente, conta seu êxtase a assistir o novo filme do Robert Rodriguez, só pra quem lê o Trabalho Sujo. Que emoção:

Saí da sessão de Machete com a impressão de ter visto um novo clássico, daqueles que você precisa assistir de novo porque é difícil decidir qual a sua cena favorita.

E grande parte disso se deve ao elenco. De alguma forma, Rodriguez conseguiu fazer com que Robert De Niro, Steven Seagal, Don Johnson, Jeff Fahey, Jessica Alba, Lindsay Lohan, Cheech Marin e Michelle Rodriguez dessem o melhor do pior de si em papeis improváveis, com interpretações melodramáticas. E fica evidente como todos se divertiram.

Especialmente o canastrão-mestre Seagal, que ficou de fora do Buena Vista Social Club do Stallone. Mas algo me diz que ele levou a melhor, encarnando o mexicano menos mexicano já visto no cinema. Como nêmesis do renegado Machete, acaba virando um contraponto engraçado em relação ao herói sério, letal e silencioso de Danny Trejo.

E não se levar a sério é o golpe de mestre do filme. Afinal, nascido de um trailer falso feito para outro projeto, Machete tem a liberdade de ser excessivo, absurdo, cômico, sentimental, sanguinolento e empolgante, tudo ao mesmo tempo. Um filme B que não existia passou a ser uma compilação de tudo que o gênero tem de melhor: um justiceiro solitário em busca de vingança, vilões que são maus mesmo, gostosas empunhando metralhadoras, armas pesadas em abundância, explosões, carros e roupas de couro – tudo isso transportado para a fronteira com o México, onde os personagens comem tacos, bebem tequila, os homens usam bigodes e as gatas passam boa parte do tempo com pouca ou nenhuma roupa. É o clichê do clichê, mas tão bem empregado que se torna surpreendente.

E bom.

Danny Trejo pode agradecer a Robert Rodriguez pelo papel de sua vida. E pensando bem, a gente também.

Popeye, 80 anos

A primeira tira de Popeye foi publicada no dia 17 de janeiro de 1929 e o Cartoon Brew resgatou essa tela do Rick Baker que tentava humanizar (na medida do possível) aquele velho maldito. Baker está para a maquiagem cinematográfica como George Lucas está para os efeitos especiais – o Oscar do gênero foi inventado no início dos anos 80 praticamente pra valorizar a manha do cara (mas como eu odiava o desenho do Popeye quando era moleque…). Outra dica da Annix.

Tesoura! Tesoura! Tesoura!

Do Fuck Yeah Dementia!, via Annix.