17 de 2017: 8) Aphex Twin

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A grande apresentação musical do ano, uma overdose atordoante de música que ultrapassa fronteiras e gêneros, o show de Aphex Twin que vi em Londres ainda teve uma cereja de fel: ao sair daquela apresentação soube que a cidade estava atravessando uma série de atentados terroristas que havia paralisado o trânsito, o metrô e a sua vida noturna. Um show que não imaginaria assistir em 2017 acompanhado de um posfácio nada fácil de digerir – bem ao gosto deste autor.

17 de 2017: 11) Brasília

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2017 foi o ano que mais vim para minha cidade, desde que a deixei no início de 1993. Entrei no ano na Chapada (a praia de Brasília) e vim por diversas ocasiões à cidade, o que me ajudou neste processo de cura e introspecção que me acompanhou durante o ano. Foi um período de reconciliação com a minha cidade favorita e também a oportunidade perfeita para voltar às minhas origens, além de ficar mais próximo da minha família. Até nisso o ano me ajudou.

17 de 2017: 13) A arte do encontro

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Outra grande lição de 2017: saia da internet para encontrar quem você gosta. Ídolos, parentes, amigos e conhecidos são melhores quando confrontados olho no olho. E pode ser que isso provoque projetos, processos e surpresas.

Nos melhores do Tem um Gato na Minha Vitrola

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O jornalista Pedro Antunes me chamou para participar da lista de melhores discos brasileiros do ano de seu canal no Instagram e eu dei meu pitaco no quinto vídeo da série, que ainda teve a participação da Roberta Martinelli, do Tony Aiex, do Lucas Breda e do Marcelo Costa. Veja os vídeos na ordem, o meu é o último:

Noites Trabalho Sujo em Brasília

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Toco nesta quarta-feira na edição The Last Rebolation, uma das últimas noites da clássica festa candanga Moranga, uma das mais tradicionais da minha terra-natal (mais informações aqui). Vamos?

Como foi a última edição de 2017 das Noites Trabalho Sujo

Noites Trabalho Sujo | 16.12.2017

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Há seis anos, o jornalista e pesquisador Alexandre Matias embarcou em uma viagem noturna: alterar humores e melhorar o sentimento de prazer e completude através da manipulação de ondas de frequência sonora. O experimento Noites Trabalho Sujo começou semanalmente em um pequeno porão ainda ativo na Avenida São Luís, no centro da maior cidade da América do Sul, quando, todas as sextas-feiras, ele convidava personagens da noite, aspirantes a discotecários, amigos e conhecidos para dividir a troca de registros musicais que pudessem provocar a produção de dopamina e adrenalina a partir de referências culturais mútuas. No percurso, convocou os velhos camaradas Luiz Pattoli e Danilo Cabral para realizar experimentações em conjunto e aos poucos o fundiu com outro experimento trimestral que realizava na torre de concreto Trackertower, também localizada nas redondezas do centro daquela metrópole, próximo ao histórico Largo do Paysandu. Aos poucos a celebração migrou para o novo endereço e mudou as frequências – foi da sexta para o sábado e deixou de ser semanal para ter uma periodicidade mensal. No novo ambiente, novas sensações e novos experimentos, sempre alerta para não provocar más sensações, brindando as cobaias voluntárias destas madrugadas com doses consideráveis de boas vibrações. Neste final de 2017, o encontro comemora seis anos de duração, cumprindo grande parte das metas assumidas e para essa passagem, dois titulares da noite (Matias e Pattoli) recebem os doutores do instituto Scream & Yell, liderado pelo sommelier Marcelo Costa: Bruno Capelas, Tiago Agostini, Nat Julio, Tiago Trigo e Bruno Dias, todos trabalhando em prol do alto astral e da celebração da chegada do verão, esse período mágico que aquece o ano e as vidas. Para participar do evento é preciso enviar o nome dos voluntários para o endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com e aguardar a confirmação até o final do dia.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 16 de dezembro de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Luiz Pattoli (Noites Trabalho Sujo), Nat Julio, Tiago Trigo, Bruno Capelas, Bruno Dias, Tiago Agostini e Marcelo Costa (Scream & Yell).
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 40, só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Aniversariantes da semana não pagam para entrar (avise quando enviar o nome no email, por favor). Os cem primeiros a chegar pagam R$ 25.

Os melhores de 2017 na música segundo a APCA

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Eis o resultado da eleição dos melhores do ano na categoria música popular segundo o júri da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte:

Grande prêmio da crítica: João Gilberto
Artista do ano: Rincon Sapiência
Melhor álbum: Boca, Curumin
Melhor show: Mano Brown (Boogie Naipe ao vivo)
Revelação: Pabllo Vittar
Projeto especial: Selo Discobertas (Acervo)
Música do ano: “As Caravanas”, Chico Buarque

Além de mim, participam do júri Fabio Siqueira, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Tellé Cardim, Lucas Brêda e Roberta Martinelli, estes dois últimos estreando na votação este ano.

Os indicados de 2017 da APCA

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Mais uma leva de indicados às categorias anuais da categoria de melhores do ano em Música Popular de acordo com o júri da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte. Depois das duas levas de discos (do primeiro e do segundo semestre), agora é a vez de saber quem são os indicados nas categorias artista do ano, show do ano, artista revelação e música do ano. A Adriana os antecipou em sua coluna no UOL e eu os trago pra cá. São eles:

ARTISTA DO ANO
Anitta
Chico Buarque
Mano Brown
Rincon Sapiência
Tim Bernardes

SHOW DO ANO
Cidadão Instigado – 20 anos
Curumin – (Boca ao vivo)
Far From Alaska – (Unlikely ao vivo)
Luiza Lian – (Oyá Tempo ao vivo)
Mano Brown – (Boogie Naipe ao vivo)

ARTISTA REVELAÇÃO
Baco Exu do Blues
Giovani Cidreira
Linn da Quebrada
My Magical Glowing Lens
Pabllo Vittar

MÚSICA DO ANO
Baco Exu do Blues – “Te Amo Disgraça”
Chico Buarque – “As Caravanas”
MC Fioti – “Joga o Bum Bum Tam Tam”
Pabllo Vittar – “K.O.”
Rincon Sapiência – “Meu Bloco”

Além de mim, votaram também nos indicados Marcelo Costa e José Norberto Flesch. O resultado da votação será divulgada na semana que vem.

Uma noite na Caverna

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O Alex Correa convidou eu e Danilo pra discotecar na última edição de sua festa na Casa da Luz, e vamos tocar lado a lado por duas horas logo no início da festa. No cardápio só hits indie deste século (mais informações aqui).