Cine Ensaio: Sobre remakes e refilmagens

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Durante muitos anos, adaptações de outras mídias, continuações e refilmagens minaram a criatividade e as histórias originais dos filmes mais comerciais do mundo, mas isso acabou vilanizando um dos principais exercícios cinematográficos que existem: o remake. Recriar um filme em outra época é da natureza do próprio cinema e vai para além das simples citações e referências. Refilmagens nos mostram clássicos antigos, releituras autorais e filmes que passaram batido sobre contextos novos e mais desafiadores – e é claro que tem muita bomba no meio, não dá pra mentir. Mas entre Scarface e Vanilla Sky, Gaiola das Loucas e Os Infiltrados, Bravura Indômita e Oldboy, Cabo do Medo e Robocop, mostramos que há vida inteligente na recriação de títulos do passado.

Sobre música e redes sociais

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Fui chamado pelo pessoal do Radiocast, podcast do festival baiano Radioca, para fazer uma provocação para os convidados da edição de sexta passada, quando Caio Braz, Josyara e Martín Giraldo discutiram a relação entre música e redes sociais nesta virada de década. Minha fala rola aos 54 minutos, mas o papo inteiro, com mediação de Carol Morena e Ronei Jorge, vale à pena ser ouvido.

Falando sobre Lennon

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O Wilson Farina me chamou para participar de seu programa Heatwave, que ele apresenta na rádio Antena Zero, em homenagem aos 80 anos do beatle John, dá uma sacada:

Jornalismo-Arte: Lorena Calábria

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Sigo investigando o jornalismo que cobre música no Brasil a partir de papos com alguns de seus principais protagonistas – e na segunda edição do Jornalismo-Arte, chamo a querida Lorena Calábria para conversar sobre sua trajetória na área, que começou na TV aberta e passou por revista, rádio, livro, TV por assinatura e sites, sempre buscando brechas para emplacar a música brasileira, usando isso como desculpa para desbravar fronteiras e formatos. Ela passou pela Bizz, pelo ClipClip, pelo Programa Livre, pela Oi FM, pelo Metrópolis, pelo Ensaio Geral e pela MTV, sempre aprendendo a fazer nossa cultura se espalhar mais por aí – e está prestes a reunir toda essa história num mesmo lugar, sem contar os projetos futuros e o astral sempre no alto. Que mulher!

Bom Saber #024: Thiago França

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Ele estava se preparando para lançar mais um disco com sua Espetacular Charanga, batizado de Nunca Não é Carnaval, quando veio a quarentena desafiar o nunca deste título. O maestro Thiago França, que estende seus tentáculos do samba ao space jazz, passando pelo terreiro e pelo carnaval, conta como foi o lançamento de seu disco solo extremo Kd Vcs e sobre o que ele tem feito durante este período de quarentena, além de conversar sobre como a frustração em relação a seu primeiro disco solo mudou sua relação com o estúdio, o luto da quarentena, o falso senso de urgência de nossos dias e o impacto psicológico e físico da falta de shows.

Polimatias: Acumular cultura?

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Olha a Polly aí! Que boa notícia podermos retomar nosso programa, que agora passa a ser quinzenal, para discutirmos cultura com um olhar menos viciado – e neste sétimo programa, nos dedicamos a falar justamente sobre como acumulamos livros, discos e filmes, seja física ou digitalmente, e qual é o impacto disso em nossas vidas, tanto do ponto de vista pessoal quanto social.

Cine Ensaio: Stanley Kubrick

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Eu e André Graciotti gostamos de hipérboles para descrever os filmes que gostamos, mas raramente elas convergem – e inauguramos o primeiro Cine Ensaio dedicado a um diretor com o ponto-chave desta convergência, Stanley Kubrick. Discutimos sua importância e o porquê de nossa admiração pelo diretor inglês ao percorrer diferentes momentos de seus filmes clássicos, de 2001 a Lolita, de De Olhos Bem Fechados a Laranja Mecânica, de Dr. Fantástico ao Iluminado. Um cineasta magistral tanto estética quanto conceitualmente, que criou alguns dos principais filmes da história do cinema, e que nos deu a ideia até de pensar em propor um curso sobre ele…

Diagnósticos sob encomenda

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Fui convidado para fazer três provocações em vídeo para a série Tenso, da produtora Urubu, e no primeiro deles falo sobre o estado da música no Brasil em 2020 – e porque acho que estamos vivendo a melhor época da música brasileira.

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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ “A música quase sempre é um farol, uma espécie de antena que capta as principais sensibilidades e transformações culturais do seu tempo.” ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Nessa quarta edição do Tenso, convidamos nosso camarada Alexandre Matias para produzir uma série de três vídeos-colunas sobre música e jornalismo no Brasil. Matias inicia essa jornada com uma afirmação e provocação: “Eu acredito que a gente tá vivendo a melhor época da música brasileira. Não só em termos de profusão criativa – nunca se fez tanta música boa quanto hoje – como em termos de estrutura, mercado, como as coisas funcionam.” Sua crença não é a toa, especulativa. Ao longo de quase vinte minutos, ele faz um recorrido das transformações que a indústria da música sofreu nas últimas duas décadas a partir do impacto do Napster na forma que consumimos, vendemos e criamos música. Da indústria á mídia, do público ao artista. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Alexandre Matias, renomado jornalista de cultura, comportamento, tecnologia e música, é criador do Trabalho Sujo. Site que a 25 anos, tem um papel de vanguarda na cobertura das transformações culturais e digitais na produção e consumo de conteúdo e comunicação no Brasil. Atualmente, se dedica a produção de conteúdo para o site, youtube e newsletter do Trabalho Sujo, ao mesmo tempo que vive um processo de abandono do Twitter, Instagram e Facebook, redes sociais que ele enxerga e detecta com cada vez menos relevância jornalística. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Tenso é uma série de encontros, conversas e reflexões entre a Urubu e aqueles que não coincidem perfeitamente com o seu tempo.

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O próximo vídeo é sobre jornalismo.

Jornalismo-Arte: Ricardo Alexandre

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A primeira novidade da terceira temporada do CliMatias é um programa para discutir, mais que jornalismo e música, seus protagonistas. Ainda não defini se o programa é semanal ou quinzenal, mas começamos com um longo papo com o mano Ricardo Alexandre, o jundiaiense mais prolífico do nosso jornalismo, que já editou o Zap no Estadão, o site da Som Livre, a finada Usina do Som, a última fase da Bizz, a Época São Paulo, a Trip, sem contar seus livros e documentários. Atualmente apostando suas fichas num podcast recém-lançado, aproveitei essa deixa para ouvi-lo contando sobre sua carreira e mostrando o caminho das pedras – se é que existe um – para quem quiser trilhar por esse rumo.

Altos Massa: Você é o que você gosta?

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Mais uma vez eu e Pablo Miyazawa questionamos a forma como valorizamos a cultura a partir do momento em que a usamos para nos rotular – seja em tribos, em estilos de vida, em estilos artísticos, preferências e gostos pessoais. Estas tags se misturam à imagem que queremos que as pessoas tenham sobre a gente ao mesmo tempo em que moldamos nossa própria personalidade a partir desta criação, que é quase um escudo. E o Altos Massa dessa quinzena fala sobre como transformamos substantivos próprios em adjetivos para nossa conveniência emocional – e como podemos sair disso.