Cine Ensaio: O legado de James Bond

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Com a passagem de Sean Connery, revisitamos o personagem que ele ajudou a construir e que moldou parte do cinema comercial dos últimos 50 anos. E além de falar de nossas preferências em relação à mais longa saga da história do cinema, eu e André Graciotti também mostramos como a franquia inglesa foi construída a partir de conceitos imperialistas, misóginos e racistas.

Billie Eilish dá mais um passo

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2020 tem sido um ano de detalhes para Billie Eilish, mas isso não quer dizer que estes sejam pequenos. Agora é a vez em que ela mostra a versão visual da canção-tema que compôs para o novo filme de James Bond, a bela balada “No Time to Die”, que a reúne com os arranjos orquestrais de Hans Zimmer e a guitarra de Johnny Marr. Billie é a artista mais jovem a compor uma música para a famosa grife cinematográfica, cuja nova versão tem a direção do Cary Joji Fukunaga que fez sua fama na primeira temporada de True Detective. O clipe chega na hora em que a produção anuncia que o próximo filme do agente secreto britânico estreia nos cinemas no mês de novembro.

E a música ficou linda.

Billie Eillish, Bond girl

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Alguém chegou tão rápido no topo tão cedo? Billie Eilish vem colecionando trunfos pesados em sua curta carreira e o feito mais recente foi assinar uma música-tema para um filme de James Bond, tornando-a a artista mais nova a compor uma canção para a longeva série que acompanha o espião britânico. A balada “No Time To Die” tem o mesmo nome do 25° filme da série, que marca a estreia de Cary Joji Fukunaga (o mesmo da série True Detective) na direção e a despedida de Daniel Craig como o agente 007. A nova canção é simples e carrega um pouco da dramaticidade típica das baladas inspiradas no espião, aumentada pelas cordas regidas por Hans Zimmer.

Ao ser convidada para escrever tal canção, ela se junta ao seleto time de artistas que já compuseram canções para o personagem de Ian Fleming, que inclui Duran Duran, Carly Simon, Adele, Sam Smith, Shirley Bassey, Gladys Knight, Garbage, Nancy Sinatra, Chris Cornell, Tom Jones, Alicia Keys com Jack White, Sheryl Crow, Madonna, Tina Turner, A-ha e os Wings de Paul McCartney, entre outros.

O feito é só mais um a tornar a jovem de 18 anos em uma das principais apostas do mainstream fonográfico. Além do desempenho comercial e de crítica de seu primeiro disco, When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, um dos melhores do ano passado, ela ainda levou o título de segundo disco em vinil mais vendido de 2019 (ficando atrás apenas de Abbey Road, dos Beatles, que, por sua vez, além de ter tido uma reedição luxuosa no ano passado, também chegou ao topo da lista dos vinis mais vendidos na década), além de levar quatro dos principais Grammy do ano pra casa (Melhor Novo Artista, Disco do Ano, Canção do Ano e Gravação do Ano), além de apresentar-se na cerimônia de premiação (veja abaixo).

E como se não bastasse tudo isso, ela ainda foi chamada para apresentar-se no Oscar, puxando uma versão de “Yesterday” dos Beatles no momento em que a Academia Cinematográfica norte-americana lembrava-se dos artistas que morreram no ano passado.

Vai longe, hein…

Quantas pessoas James Bond já matou?

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Fizeram as contas – e são quase 40 minutos de centenas de pessoas morrendo…

O tema de James Bond de Sam Smith

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A baladaça “Writing`s On The Wall” faz jus à tradição de canções inspiradas no agente 007 e à ascensão do hitmaker inglês.

“Homme… Josh Homme”

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Ao superpor o vocal de “No One Knows” sobre o tema de Skyfall da Adele o francês DJ Poulpi cria um senhor tema de James Bond.

As Bond Girls de 2015

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Léa Seydoux e Monica Bellucci encarnam as Bond Girls do próximo James Bond, que chama apenas Spectre, e as duas falam da importância destes papéis ao lado do diretor do filme, Sam Mendes.

E se Roger Moore fizesse o próximo filme de James Bond?

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Outro dia eu postei um vídeo que colocava Daniel Craig numa versão anos 60 dos filmes de James Bond e agora segue esse outro vídeo que coloca o 007 cafajeste de Roger Moore vivendo a versão século 21 do espião britânico – e algo parece não funcionar.

Se o James Bond de Daniel Craig viesse dos anos 60

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Um mashup entre trailers une o infame Casino Royale dos anos 60 (um dos meus 007 favoritos, embora não seja canônico) ao primeiro filme da série com Daniel Craig no papel de James Bond e nos lembra como o personagem perdeu humor e um certo je ne sais quoi com os tempos politicamente corretos…

O quanto James Bond bebe

O velho 007 vai muito além do mítico Dry Martini, como vê-se nesse infográfico:

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Vi aqui.