Sérgio Ricardo (1932-2020)

, por Alexandre Matias

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Pioneiro na bossa nova, no cinema novo e na era dos festivais, Sérgio Ricardo era um monumento à cultura brasileira: conheceu João Gilberto no apartamento de Nara Leão em 1958, lançou um disco de bossa nova um ano antes de lançar seu filme (Menino da Calça Branca, de 1961) dentro do movimento cinema novo e inaugurar sua carreira como cineasta. Tocou no histórico concerto da bossa nova no Carnegie Hall, fez a trilha de Deus e o Diabo na Terra do Sol e teve seu filme de 1964 (Esse Mundo é Meu) incensado pela revista francesa Cahiers du Cinema. Quebrou seu violão em protesto em um festival na televisão ao vivo e teve a ideia de lançar o Disco de Bolso do jornal Pasquim, cuja primeira edição trazia o lançamento de “Águas de Março”, de Tom Jobim. Mais um mestre que perdemos para o maldito coronavírus.

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