Todo o show: Radiohead em São Paulo, abril de 2018

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O projeto Soundhearts juntou vídeos feitos por fãs que estiveram no dia 22 de abril do ano passado no estádio do Palmeiras para registrar o segundo show que o Radiohead fez em São Paulo, quase dez anos depois do primeiro, em 2009. O resultado é um mergulho multicâmera naquele que foi sem dúvida um dos melhores shows da década na cidade.

Coisa fina. Olha o setlist:

“Daydreaming”
“Ful Stop”
“15 Step”
“Myxomatosis”
“You And Whose Army?”
“All I Need”
“Pyramid Song”
“Everything in Its Right Place’
“Let Down’
“Bloom”
“The Numbers’
“My Iron Lung”
“The Gloaming”
“No Surprises”
“Weird Fishes/Arpeggi”
“2 + 2 = 5”
“Idioteque”

Primeiro bis

“Exit Music (For A Film)”
“Nude”
“Identikit”
“There There”
“Lotus Flower”
“Bodysnatchers”

Segundo bis

“Present Tense”
“Paranoid Android”
“Fake Plastic Trees”

Paula Santisteban no Sesc Belenzinho

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Neste sábado, Paula Santisteban lança a versão física de seu álbum de estreia no Sesc Belenzinho, a partir das 21h. Um trabalho incrível e sensível que me foi passado pelo mestre Miranda, produtor do disco, que me colocou no mundo mágico e lúdico das canções de Paula e Edu Bologna fazendo a direção artística deste lançamento, um universo tão específico e especial que só tenho a agradecer por fazer parte disso tudo.

Paula Santisteban
Sábado, 9 de março de 2019
Teatro, às 21h
Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000. São Paulo
(11) 2076-9700
R$ 6 a R$ 20

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Os melhores shows internacionais de 2018

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O Guia da Folha me convidou para votar nos três melhores shows internacionais que fui este ano em São Paulo – votei no Radiohead, Nick Cave & The Bad Seeds e Roger Waters, nesta ordem -, mas no cômputo geral do júri escolhido (que ainda contava com a Fabiana Batistela, o Thiago Ney, o Rafael Gregório e o Thales de Menezes) deu Nick Cave.

Funhouse (2002-2017), por Rick Levy

funhouse

A Funhouse vai fechar e é inevitável que isso signifique o fim de uma era. Uma era em que a noite de São Paulo era mais ingênua, mais ortodoxa e mais carente de espaços, quando o sobrado da Bela Cintra começou a redefinir a paisagem noturna da região da rua Augusta (mais tarde conhecida como Baixo Augusta) e da própria cidade de São Paulo. Foi a Funhouse que abriu o caminho percorrido depois pelo Vegas, Beco, Sarajevo, Astronete, Milo, Studio SP, Volt, Inferno e reestabeleceu a linguagem rock junto à fauna daquela região. Tenho lembranças difusas do auge da casa pois o período 2003-2005 coincidiu com o fim do meu primeiro casamento e meu retorno de Saturno, mas tenho boas lembranças de vários shows que assisti e discotecagens que dei na pista xadrez da casa, a mais recente delas há pouco tempo, quando me chamaram para tocar em uma Funhell na nova encarnação. Mas em vez de confiar na minha memória, preferi chamar uma autoridade em ambos assuntos (lembranças e Funhouse), para falar da transformação causada à cidade com a fundação da casa, que fecha as portas com várias festas especiais no mês de julho. É com enorme satisfação que publico o texto que pedi para o Rick Levy, o eterno host da casa, escrever sobre suas memórias do início da Funhouse:

Rick Levy no ano de abertura da Funhouse, 2002 (arquivo pessoal)

Rick Levy no ano de abertura da Funhouse, 2002 (arquivo pessoal)

Até final de julho de 2002 eu era host às sextas num restaurante no Itaim onde aconteciam as festas da Indie Records e aos sábados, no Sound, no DJ Club. Coincidentemente, saí dos dois lugares na mesma semana. No meu primeiro final de semana livre fui ao Matrix, mas antes passei no Rabo de Saia porque uns amigos ex-frequentadores da Sound faziam uma festa lá. Era a galera do Volume 1, que nasceu como um fórum de internet e logo depois virou selo distribuidor de várias bandas indies paulistanas.

Um dos promoters dessa festa – o Marcello Cass – me disse que a partir de agosto iam mudar de lugar. Migrariam para um lugar novo na Bela Cintra, toda sexta-feira, com banda. A festa se chamaria R.Evolution e queriam que eu fosse o host. Aceitei na hora.

Mais tarde fui para o Matrix e lá encontrei a Alessandra Ricci, que fazia uma festa no Orbital até seu fechamento, poucos meses antes. Me disse que começaria uma festa nova todos os sábado num lugar na Bela Cintra que estava reformando para abrir em agosto e me convidou para ser o host. Achei maravilhoso porque na mesma noite fui convidado para ser o host das duas noites fixas de uma casa que ainda não havia sido aberta: a Funhouse.

No dia 22 de agosto de 2002, a Funhouse abriu oficialmente para o público. Só tinham essas duas festas no começo: R.Evolution as sextas-feiras, com o Marcelo Cass, Fabio Angelini e Marcelo Marr como promoters, Henrique Muccillo como DJ residente fixo, mais bandas e DJs convidados diferentes a cada semana, com público que logo nas primeiras semanas já dava pra perceber que faria das sextas as noites mais cheias e animadas da Funhouse: era toda a galera do fórum Volume 1, gente que aos sábados ia no DJ Club, uma galera indie super animada que a princípio ia mais para dançar, embora gostasse da ideia de assistir um show e não tinha problema algum com isso; e aos sábado, a Delicious, com a Ale Ricci, o Fabio Otubo e o Maurício Galdieri como promoters e DJs fixos mais DJs convidados e bandas que se revezavam. O público da Delicious era basicamente órfãos do Orbital, mais rockers do que os da R.Evolution e já acostumados com o combo discotecagem e show. Mas independente disso, a casa já lotou logo na primeira semana. Já dava pra perceber que tinha nascido pro sucesso. Mas quando inaugurou, a Funhouse só tinha essas duas festas.

Rick Levy no segundo andar da Funhouse, em 2003 (arquivo pessoal)

Rick Levy no segundo andar da Funhouse, em 2003 (arquivo pessoal)

A primeira noite foi uma zona! Faltou troco, faltou cigarro para vender! No começo era tudo novidade, até para os donos, que eu só fui conhecer pessoalmente nessa noite inauguração. Eram três jornalistas meio que recém-saídos da ECA-USP. Um deles tinha acabado de voltar de um período meio que longo de trabalho em NY, não queria mais ser jornalista e resolveu abrir um bar. Chamou uma amiga e um amigo de faculdade e na cara e coragem resolveram tocar o projeto. Se não me engano, a primeira ideia era que a Funhouse fosse no Itaim, que estava meio que na moda ter bar descolado lá. Ainda bem que a sócia alertou que o Itaim era ~ descolado demais ~ para um bar alternativo como queriam que fosse.

Não existia nada ali naquela área do Baixo Augusta. Na verdade, nem o termo Baixo Augusta existia em 2002. O bar mais similar em termos de rock underground já funcionando e perto da Funhouse na época era o Outs, e mesmo assim era na Augusta e lá embaixo. Não existia Geni, Vegas, Exquisito, Beco, Blitz, nada. A Bela Cintra era escura e erma. A Funhouse foi a primeira casa a levar movimento para aquele trecho da rua. Exatamente na frente da Funhouse era ponto de prostituição. Na primeira noite eu já fiz amizade com três das várias meninas que trabalhavam por ali. Achei que elas iam reclamar, mas depois até agradeceram, porque com o movimento a rua deixou de ser abandonada e perigosa.

Na primeira noite também foi quando eu conheci o Lima, que viria a ser meu parceiro e melhor amigo de trabalho forever & ever. Ele era o segurança que ficava na porta revistando quem entrasse. Ele foi parar lá porque o irmão de um dos sócios o conhecia ele de um estacionamento em Carapicuíba, onde o Lima trabalhava como manobrista. Lima me contou que nunca tinha ido pra região da Paulista, que quando desceu no Metrô Consolação ficou até meio zonzo com tanto movimento. Mas logo nos primeiros dias de trabalho nós criamos uma sintonia de trabalho absurda! Na forma como eu olhava pra ele ou ele pra mim já dava pra saber se tinha algo de anormal para acontecer ali na porta. Muito do sucesso da porta se deve a essa cumplicidade.

Lima, Focka e Rick Levy, em 2004 (arquivo pessoal)

Lima, Focka e Rick Levy, em 2004 (arquivo pessoal)

Semanas depois da inauguração a casa começou a abrir aos domingos também, mas sem banda nem promoter: um dos donos era o DJ e chamava algum amigo para tocar também. Abria mais cedo, sem cobrar entrada, por isso nem tinha host.

No final de setembro estreou a Strike as quintas feiras. O Tchelo e o Focka eram os DJs e promoters. Eles vinham de noites no Borracharia e na Torre, por isso a Strike era a festa menos indie e mais rock da Funhouse até então. As bandas da Strike eram mais rockers, o público era mais rocker. No começo era outra pessoa a hostess da Strike, eu só virei host dela em abril de 2003. Como era às quintas, começava mais cedo, acho que as 21h, e no começo – para incentivar a encher logo – mulher com flyer pagava 1,00 se entrasse antes das 23h. Mas nem por isso terminava cedo: muitas vezes acabava por volta das 6 da manhã, igual as festas do final de semana. Foi na Strike que surgiu a ideia das pessoas receberem pirulito logo na entrada: ainda com as hostess antes de mim, o Tchelo comprava pirulitos que deixam a língua azul e pedia para elas distribuírem. Quando eu assumi a porta da Strike, os frequentadores já estavam superacostumados a receberem pirulito. Como nessa época os públicos das festas já começavam a se mesclar, perguntavam porque só na quinta era que tinha pirulito. Então os promoters da Delicious resolveram fazer o mesmo aos sábados, mas com pirulitos em formato de coração, e logo depois os da R.Evolution aderiram tbm e isso acabou virando uma marca registrada da Funhouse.

Já nome e email da pessoa eu pegava desde meu primeiro dia. Anotava à mão num caderno (que depois eu trazia para casa para digitalizar todos os emails para que as pessoas pudessem receber o email com a programação da casa nas semanas seguintes), e na comanda junto com o preço: homem sempre mais caro do que mulher (hoje a gente para e pensa: que coisa mais horrível era essa distinção, mas na época era super comum). Para uma casa fisicamente pequena, entrar de graça é superinviável, então para os frequentadores habituès homens o jeito que consegui deles terem algum desconto era eu fazendo comanda com nome de mulher. Mas eu fazia questão de colocar um nome glamouroso ou não-comum. Então no final da noite sempre tinha comanda com nome de Abigail, Perola, Lourdes, Teodora…

Assim, com menos de um ano, o pequeno sobradinho da região obscura da cidade e onde cabiam menos de 200 pessoas passou a ter três festas rock por semana com sucesso e casa cheia sempre. Depois é que vieram as primeiras que não eram de rock: quarta era a noite da Pop Corn, festa de hip hop, black & soul dos DJs MZK e Alemão. Doutor Aílton era o host. Era muito maravilhosa essa noite. As poucas vezes que eu fui, me diverti muito! E durante uma época, às terças, tinha uma festa que eu não lembro o nome mas era feita pela galera do ZéMaria, uma banda do Espírito Santo que estava morando em São Paulo.

Eu fico triste pelo fechamento, claro. Tudo o que eu conquistei nos últimos 15 anos eu devo a Funhouse, direta ou indiretamente. Mas não é uma tristeza pela perda, mas sim por saber que ela não estará mais lá, formando o caráter músico-underground da galera dos 20 e poucos anos. Porque na grande maioria, esse sempre foi o público-alvo da Funhouse. Conheço muita gente que começou a ouvir rock alternativo indo na Funhouse logo que começou a sair na noite, aos 18 anos.

Aliás se tem uma coisa que me deixa um pouco puto é ouvir de um povo que ia na Funhouse no comecinho relcamar: “ahhh, mas a Funhouse mudou, agora só vai molecada…” Gente, a Funhouse sempre foi pras pessoas de 18 aos 25, mais ou menos. A Funhouse iria fazer 15 anos. Se você ia com 20 em 2002, agora vc tem 35, quem mudou foi você, que tá 15 anos mais velho, não a Funhouse. A galera dos 20 e pouco ainda vai e ainda se diverte lá.

Então triste eu fico, mas a Funhouse cumpriu muito bem o seu dever. E por 15 anos!

Meu mapa afetivo de São Paulo

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Fui entrevistado pelo projeto Mapas Afetivos, que tenta redesenhar a cidade de São Paulo a partir da memória de seus convidados. Falei da Aclimação, do Centro, do Sumaré e da avenida Paulista – pontas do quadrilátero em habito desde 2002.

Aclimação

Centro

Sumaré

Paulista

Vale visitar o site e passear por outros tantos mapas afetivos – e só tem gente foda: da Laerte à Renata Simões, passando pelo casal Fernanda e Endrigo do Espaço Cult, Nelson Triunfo, Facundo Guerra, Fióti, Karina Buhr, Baixo Ribeiro, Ana Freitas, Tiê, Gaía Passarelli, Kátia Lessa, Eduardo Suplicy, André Whoong, Hugo Possolo, Tulipa, entre outros. Confere lá.

O “sax” da Linha Amarela do metrô

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Não tem como não estranhar. Em vez de um aviso sonoro genérico e anódino que nos lembra de acordar do transe da mesmice para avisar qual é a próxima estação, a linha amarela do metrô de São Paulo sugere com um alerta sonoro que fica entre o inusitado e o infame:

Comentei outro dia que esse “sax” (que, como vemos, é um clarinete) que desperta risos e rancores nos passageiros que transitam entre o Butantã e o centro de São Paulo parece traduzir perfeitamente o inconsciente coletivo de 2017 – em que o que parecia tristeza renasce como exaustão. E se você, como a maioria das pessoas, cogitou a possibilidade de saber de quem foi a grande ideia de mudar esse alerta sonoro tradicional por esse bordão musical de humor involuntário, eis quem você procurava:

Kamasi Washington e Cymande em São Paulo

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Edição 2017 do já tradicional Nublu Jazz Festival se supera e reúne pesos pesados como o grupo inglês de funk Cymande, os Cookers (que reúne velhos mestres como Cecil McBee, Eddie Henderson e Billy Hart), o rapper e poeta Saul Williams e o saxofonista Kamasi Washington, que além de uma obra pessoal de peso também circula entre bambas como Kendrick Lamar, Flying Lotus e Thundercat. Do lado brasileiro, os Sambas do Absurdo de Gui Amabis, Rodrigo Campos e Juçara Marçal e o projeto Plim, do baterista Sergio Machado (que toca com Metá Metá e Tulipa Ruiz). Os shows acontecem no Sesc Pompeia em São Paulo e no Sesc de São José dos Campos entre os dias 6 e 8 de abril com a seguinte calendário: no Pompeia dia 6 tem Cymande e Sambas do Absurdo, dia 7 tem Cookers e Plim e dia 8 tem Kamasi Washington e Saul Williams; em São José dos Campos dia 6 tem Kamasi Washington e Saul Williams, dia 7 tem Cymande e Sambas do Absurdo e dia 8 tem Cookers e Plim. Kamasi Washington encerra o evento com um show solo dia 9. Os ingressos começarão a ser vendidos no final de março e custarão entre R$15 a R$50.

Siba e Nação Zumbi juntos na Troça Elétrica

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Dois ícones da música pernambucana se reúnem para brincar o carnaval paulistano no Vale do Anhangabaú, quando a Naçao Zumbi recebe Siba para a segunda edição de sua Troça Elétrica: “As troças carnavalescas são agremiações onde amigos se juntam para saírem pelas ruas animando os foliões com instrumentos acústicos e estrutura menor que os grandes blocos de carnaval”, explica o baterista da Nação, Pupilo. O termo “troça” escancara o aspecto zombeteiro da brincadeira, que a Naçao transformou em uma versão elétrica no ano passado.

“A primeira edição aconteceu em 2016, no Rio de Janeiro, com a participação da banda Eddie e a Orquestra de Frevo Henrique Dias. O intuito é fazer de forma intinerante para interagir e ajudar a formatar o carnaval em outras cidades”, continua o baterista, que explica a conexão com o convidado deste ano, Siba. “Siba é um amigo e parceiro de longa data. É um folião e uma figura importante no resgate da cultura popular, inclusive no carnaval, com um trabalho maravilhoso junto aos maracatus rurais da zona da mata pernambucana.” Além de Siba, a Orquestra de Frevo Henrique Dias repete sua participação.

A Troça Elétrica de 2016 (Foto: Alfredo Alves/Dom B Produções)

A Troça Elétrica de 2016 (Foto: Alfredo Alves/Dom B Produções)

Mas a brincadeira não disfarça o tenso clima político pelo qual o Brasil atravessa, pauta dos dois artistas, que não deve ficar de fora do carnaval: “A arte sempre estará pronta para apontar e se manifestar contra o que é nocivo ao povo. Mas é preciso construir algo que saia do campo das manifestações e entre na consciência política como um fator de mudanças concretas. Estamos orfãos de lideranças com capacidade intelectual para nos representar lá onde as decisões são tomadas.”

A edição deste ano da Troça Elétrica acontece neste domingo, dia 19, no Vale do Anhangabaú, a partir das 19h e a entrada é gratuita. Mais informações aqui. O grupo também faz outra versão da Troça na quinta-feira antes do carnaval, desta vez no Recife, ao lado do grupo Bixiga 70 (mais informações aqui).

E a casa de shows que a Natura vai abrir em São Paulo?

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O Julio antecipou no Estadão: o Natura Musical, braço da empresa de cosméticos que fomenta a produção musical brasileira há mais de uma década, vai abrir uma casa de shows de médio porte em São Paulo. A Casa Natura Musical é uma parceria do projeto com os empresários Paulinho Rosa (do Canto da Ema) e Edgard Radesca (do Bourbon) e a cantora Vanessa da Mata. A nova casa fica na Rua Artur de Azevedo, 2134, em Pinheiros (quase com a Faria Lima, pertinho do Z Carniceria, do Largo da Batata e do metrô Faria Lima) e deve ser inaugurada no início do ano que vem. Estas imagens, cedidas pela Natura, são apenas ilustrativas, mas dá pra ter uma ideia da abordagem da casa, que pode receber entre 500 pessoas sentadas e 1000 de pé.

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E se você achava que essa região de Pinheiros tava hypada… Espera agora.

Lee Ranaldo e o pixo

Lee-Ranaldo-SP

Estrela da Mês da Cultura Independente deste ano, Lee Ranaldo falou sobre sua relação com São Paulo com o site oficial do evento e revelou sua paixão pelo pixo brasileiro:

Uma coisa que eu procuro e que eu amo em São Paulo — nem sei se é legal dizer esse termo — é a pixação. Eu gosto muito da pixação. A gente conheceu um pixador de São Paulo, o Jey77, e ele fez o nome da banda como pixação. Foram feitas umas camisetas com a estampa! E eu vi umas no East Village, em Nova York, há pouco tempo.

Na entrevista, ele também falou sobre Inhotim, comida brasileira, música brasileira e uma possível volta do Sonic Youth. Lê lá.