Quando os cenários das capas de discos expandidas por inteligência artificial são apenas… plenos

Eu gosto quando a lógica da inteligência artificial segue um padrão mais naturalista, sem partir pro surrealismo, tentando manter a essência da capa do disco no contexto falso que ela mesma cria para esses ícones.

Tem mais aí embaixo:  

As bases de Paul’s Boutique

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2019 quer dizer 30 anos de Paul’s Boutique, um dos grandes discos do século passado, que cimentou a carreira do trio nova-iorquino Beastie Boys livrando-os da pecha de hooligans norte-americanos para abraçar o novo vintage dos anos 90. Ao se mudar e parear com os produtores Dust Brothers, o trio se reinventou e caiu de boca na sampladelia, surrupiando bases de hits retrô, pérolas obscuras e clássicos do rock para inventar os anos 90 (deste disco saíram o trip hop, o big beat e o new metal, além de antecipar a viagem aos anos 70 puxada por outro nerd de cultura pop que surgiu naquela década, Quentin Tarantino). Escrevi e elenquei os samples quando o disco completou dez anos de idade, por isso é delicioso vê-los em movimento, lado a lado com as faixas que formam o disco, neste vídeo que reúne quase todos os sons sampleados.

E além do texto que escrevi em 1999, também recomendo você assistir ao vídeo com a festa de lançamento do disco bem como o trio comentando o álbum faixa a faixa, quando o disco completou vinte anos.

On the run 118: Caught In The Middle of A 3-Way Mix – Paul’s Boutique ao vivo

O programa Solid Steel, da Ninja Tune, reuniu três de seus grandes ases (Cheeba, Moneyshot e Food) num desafio para poucos: recriar o Paul’s Boutique – maior obra-prima da era de ouro da sampladelia – a partir das faixas que os Dust Brothers, produtores que tiraram os beasties de uma Nova York hard rock e os levou para uma Califórnia cheia de grooves sintéticos, usaram no clássico álbum. O truque é que em muitos dos mais de 150 samples usados no disco, muitos deles são ouvidos em frações de segundo – e aqui os ases da produção esticam a obra com vocais originais dos três Beastie Boys e dos vocalistas das faixas originais, que se misturam como se Ad-Rock, MCA e Mike D fossem protagonistas de um seriado sobre viagens no tempo. Quando “Momma Miss America” aparece lá pelo décimo primeiro minuto, você sabe que está diante de uma das melhores coisas de 2012. Incrível. Dica do Danilo.

Link – 14 de maio de 2012

• iPad sem dúvidas • Escolha seu tablet • Seis tablets e suas especificaçõesPara baixar • Trânsito livre sob ameaça • ‘A internet pode virar uma televisão 2.0′  • Brasil na ROFLConImpressão Digital (Alexandre Matias): A obra-prima que não pediu licença ao direito autoralNo Arranque (Filipe Serrano): Preocupação com nova bolha de internet agora afeta o Brasil • Link agora no rádio • Servidor: Câmera Instagram, novo jogo da Rovio, documentário do Megaupload, carro do Google…

Impressão digital #105: Beastie Boys, Paul’s Boutique e direitos autorais

Aproveitei a última notícia antes da morte do MCA para falar, mais uma vez, da importância do Paul’s Boutique, na minha coluna do Link dessa semana

A obra-prima que não pediu licença ao direito autoral
Paul’s Boutique, dos Beastie Boys, não poderia ser feito sob regras atuais

Um dia antes da morte de Adam Yauch, sua banda, os Beastie Boys, foi notificada pelo uso indevido de trechos de duas canções do grupo TroubleFunk. Yauch – também conhecido como MCA – morreu no último dia 4, vítima de um câncer na garganta contra o qual lutava desde o fim de 2009. No dia 3, a empresa que representa os direitos do grupo de funk de Washington, TufAmerica, entrou com uma ação pedindo indenização pelo fato do trio de Nova York ter usado trechos de duas músicas em seus dois primeiros discos.

Um pedaço de “Drop the Bomb” foi utilizado nas faixas “It’s the New Style” e “Hold it Now, Hit It” do primeiro disco dos Beastie Boys, Licensed to Ill, de 1986. Outro trecho da mesma música apareceu no disco seguinte, na faixa “Car Thief”, do álbum Paul’s Boutique, de 1989. O mesmo disco ainda trazia um trecho de outra música do TroubleFunk, “Say What”, na faixa “Shadrach”.

O verbo-chave no centro desta disputa é o neologismo “samplear”. O termo é um anglicismo que vem da palavra “sample” – amostra, em inglês –, mas começou a ser utilizado desta forma depois que a empresa japonesa Akai decidiu categorizar o modelo S900 de seu gravador digital como “sampler”. Com ele, era possível selecionar um trecho de áudio e repeti-lo por várias vezes, tornando possível a utilização de pedaços de músicas para a composição de novas canções. Este tipo de gravador já existia antes do Akai S900, mas foi graças a esse modelo – muito mais barato que seus antecessores – que a prática começou a ser mais difundida.

E os primeiros a utilizar o novo aparelho como instrumento musical foram os órfãos da disco music, que inventaram a música eletrônica como a conhecemos hoje. Depois que a discoteca implodiu no fim dos anos 1970, uma geração de novos fãs perdeu o referencial de onde conseguir novas músicas. E, aos poucos, foram eles mesmos se transformando em compositores, primeiro utilizando toca-discos para reproduzir trechos instrumentais. Foi assim que surgiram as dezenas de subgêneros da música eletrônica, como o techno de Detroit, o house de Chicago, o Miami Bass em Miami, o jungle em Londres, o funk carioca no Rio de Janeiro. Todas estas cenas musicais ficaram deslumbradas com o surgimento do novo aparelho.

Inclusive os de uma nova cena nova-iorquina que, diferentemente de seus parentes citados acima, dava mais ênfase ao vocal do que à base musical. O hip hop surgiu no mesmo momento em que a disco music foi induzida à overdose de exposição pela indústria fonográfica que a criou. Em 1979, o grupo Sugar Hill Gang lançava a música “Rapper’s Delight”, em que um trio de MCs rimava sobre uma base que consistia num loop de um trecho da música “Good Times”, do grupo Chic. Foi o início de uma das manifestações culturais mais influentes das últimas décadas.

Quando o sample surgiu, as bases usadas em discos de vinil deram lugar às bases que usavam o sampler como disparador de trechos. O DJ seguiria como o principal instrumentista do gênero até hoje, mas, no final dos anos 80, houve uma renascença musical criada a partir de artistas que usavam trechos de músicas alheias para compor novas músicas. Mas ninguém foi tão longe quanto os Beastie Boys – especialmente em Paul’s Boutique.

São centenas de trechos de discos, músicas, filmes e programas de TV usados ao longo de suas quinze músicas. O resultado dá a impressão de uma audição esquizofrênica, mas o disco é tão bem costurado que foi chamado de o “Dark Side of the Moon do hip hop”, em referência ao clássico disco do Pink Floyd, pela revista Rolling Stone.

Quando foi lançado, deu origem a uma série de questionamentos em relação a tal prática, que era inédita – os beasties não perguntaram se poderiam fazer, simplesmente foram fazendo. E deram origem a uma obra-prima da música moderna que seria impossível de ser realizada hoje em dia sem que a banda desembolsasse algumas centenas de milhares de dólares para gravar o disco. Mas, sem pedir licença, criaram um dos principais marcos da cultura do remix.

A festa de lançamento do Paul’s Boutique, dos Beastie Boys

Dia 29 de junho de 1989, na cobertura do prédio da Capitol Records, em Los Angeles.

Não acontece muita coisa no vídeo, mas, enfim, fica o registro.

Beastie Boys dissecam o Paul’s Boutique

E no vídeo abaixo, os três dissecam seu clássico de 1989. O comentário, em áudio apenas, foi gravado em 2009, quando o grupo relançou o Paul’s Boutique em uma edição especial.

 

Adam Yauch: “A Year and a Day”

Enquanto preparo minhas homenagens à importância dos Beastie Boys, pinço essa “A Year and a Day”, soterrada no Bouillabaisse do final do Sgt. Pepper’s da minha geração (Paul’s Boutique, porra!). O ano é 1989, mas ele não era só um pós-adolescente, mas um jovem mestre.

M.C. for what I AM and do
the A is for Adam and the lyrics; true
so as pray and hope and the message is sent
and I AM living in the dreams that I have dreamt
because I’m down with the three the unstoppable three
me and Adam and D. were born to M.C.
and my body and soul and mind are pure
not polluted or diluted or damaged beyond cure
just lyrics from I to you recited
arrested, bailed but cuffed and indicted
enter the arena as I take center stage
the lights set low and the night has come of age
take the microphone in hand as that I am a professional
speak my knowledge to the crowd and the ed. is special
for I AM a bard but not the last one
I’m my own king and this is my castle
dwell in realms of now but vidi those of the past
seen a glimpse from ahead and I don’t think it’s gonna last
and you can bet your ass

I’m fishing with my boat and I’m fishing for trout
mix the Bass Ale with the Guiness Stout
fishing for a line inside my brain
and looking out at the world through my window pane
every day has many colors cuz the glass is stained
everything has changed but remains the same
so once again the mirror raised and I see myself as clear as day
and I AM going to the limits of my ultimate destiny
feeling as though Somebody were testing me
He who sees the end from the beginning of time
looking forward through all the ages is, was and always shall be
check the prophetic sections of the pages

E tudo isso sobre a base de “Who’s That Lady“, dos Isley Brothers, gravado originalmente com o microfone de um capacete de piloto de guerra.

Valeu, mestre!

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

Hoje só amanhã: a quinta semana de 2009

Amanhã não, segunda – nesse domingo não tem Trabalho Sujo.

A volta do Legião Urbana
Gravações raras de João Gilberto ressurgem na internet: tanto as gravações que fez na casa do fotógrafo Chico Pereira em 1958 (o técnico de som Christophe Rousseau fala mais sobre o assunto), quanto o show ao lado de Tom Jobim, Os Cariocas e Vinícius de Moraes em 1962 e as gravações do tempo do Garotos da Lua, em 1950 (que repercutem) •
Lost: Jughead
Sílvio Santos portátil
Dakota Fanning, 15 anos
Little Joy em São Paulo
Moleque chapa no dentista, é remixado e vira desenho
Entrevista: Matt Mason (Pirate’s Dilemma)
Vazou o disco de Lily Allen
Trailers novos: Transformers 2 e Jornada nas Estrelas (com menção ao Cloverfield) •
Rick Levy se aposenta da naite
50 anos do dia em que a música morreu
Banda Calypso é indicada ao Nobel da Paz
Lux Interior (1948-2009)
Legendas.tv fora do ar (e hackers sacaneiam o site da APCMdeu no G1) •
A história do Kraftwerk
Krautrock dance
Emma Watson, 18 anos
Paul’s Boutique comentado pelos Beastie Boys
Soulwax faz set só com introduções de músicas (uma idéia que o Osymyso já tinha tido) •
Alan Moore e a televisão do século 21 (que aproveita para falar de sua participação nos Simpsons) •
Phelps dá pala, devia ter respondido assim, mas é punido; Ronaldo sai em sua defesa
Um herói candango
Vocalista do Gogol Bordello já agitou feshteenha no Rio e vai tocar no carnaval do Recife com Mundo Livre e Manu Chao
Saiu a escalação do festival de Boonnaroo
Forgotten Boys sem Chucky
Comentando Lost: The Lie
A história do krautrock
Entrevista: Lawrence Lessig
Comentando Lost: Jughead
Kraftwerk 1970
Oito episódios para o fim de Battlestar Galactica
Of Montreal tocando Electric Light Orchestra
Fubap de cara nova
“Friday I’m in Love” sem palavras
Todas as mortes em Sopranos
Christian Bale estressa com produtor e é remixado
Montage papai
As calcinhas da Kate do Lost são brasileiras
Lykke Li 2009
Cansei de Ser Sexy x Chromeo
Visita à discoteca Oneyda Alvarenga
Moleque do dentista e Christian Bale são remixados