Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Google Maps de papel

Perdido?

Mais um episódio de Lost Untagled: pra quem quer recapitular o que aconteceu no episódio passado e pra quem se inteirar da série sem precisar assisti-la.

"As regras de um jogo banal"

Isso me lembrou de um clássico da cultura trash brasileira, o clipe de “Mundo Distante”, da malfadada carreira solo de Augusto Xavier. Eternizado no imaginário esquecível brasileiro como o apresentador do jornal local da Globo em São Paulo que também era guitarrista do Pink Floyd cover, em algum momento de sua carreira de apresentador, ele resolveu dedicar-se à música – não me parece coincidência o fato do vídeo ser datado do primeiro semestre de 2006, a mesmo época em que foi contratado para trabalhar na Rede Manchete. Foi quando gravou a canção “Mundo Distante”, em que ele emula os clichês daquele pop-rock que só existe na cabeça dos diretores artísticos das majors do Brasil (como se os anos 80 nunca tivessem acabado) com sua terrível voz de vontade de ir no banheiro. Mas o ponto em questão não é essa música vazia e tosca, mas o clipe. Ah, o clipe… Não vou falar nada, veja.

Rola um @vitorfasano feelings, dizaê.

Nada como uma bela canção para começar o dia…

E falando na Estelle…

Ouviram ela cantando Stevie Wonder? O começo é meio Lenny Kravitz, mas lá pelo meio da música ela se solta e fica bonito. Mas não é nada demais, só pra começar o dia bem.


Estelle – “Superstition (cover de Stevie Wonder)

Rede "social"

E se as pessoas se portassem na vida real como se comportam no Facebook?

Há cosplays e cosplays

Conheçam Bianca Beauchamp:

Mas no fim das contas, é tudo cosplay.

HADOUKEN!

É aquele papo de uma imagem vale mais que yadda-yadda-yadda… Tirei daqui.

Sadako?

Parece a protagonista d’O Chamado original, mas é um dos estudos que a ilustradora Shannon Tindle fez para um dos personagens principais de Coraline, animação stop-motion do mesmo Henry Selick de O Estranho Mundo de Jack com história de Neil Gaiman. O filme é bem bonitinho – com as ilustrações de Shannon, que aproveitando o oba-oba em torno de Coraline, abriu um blog para mostrar seu trabalho e, no primeiro post, ela se auto-entrevista.

Gangues 90

Depois de contar as histórias de como o skate deixou de ser uma modinha para se tornar um estilo de vida e do surfe em ondas gigantescas, é a vez do ex-skatista-e-atual-documentarista angeleno narrar a saga de uma das tretas de gangues de rua mais conhecidas do mundo – a dos Bloods vs. Crips. Nascidos em meio ao gangsta rap e aos conflitos pós-veredito do caso Rodney King e depois de aprender a lição que a militância por causas negras quase sempre terminam na bala ou na cadeia, toda uma geração de adolescentes abraça a violência como saída para continuar vivo (parecido com aqui, né? Tirando o fato que aqui não foi caso de política racial – e sim falta de horizonte mesmo). Crips and Bloods: Made in America estreou mês passado nos EUA e agora é torcer pruma dessas mostras feitas para cinéfilos traga e não esconda a sessão numa segunda às 16h. Senão, é apelar pro torrent.