Hoje no Prata da Casa: Dead Lover’s Twisted Heart

, por Alexandre Matias

Vamos assistir à transformação de uma banda? A partir de seu recém-lançado Lóvi (download gratuito aqui, dá pra ouvir o disco aí embaixo também), o Dead Lover’s Twist Heart de Belo Horizonte começa a explorar as profundezas dos ritmos do Brasil, com o lançamento de seu segundo disco hoje, no Prata da Casa.

O show começa às 21h e os ingressos, gratuitos, começam a ser distribuídos com uma hora de antecedência no Sesc Pompéia. Abaixo, o texto que escrevi sobre a banda para o projeto:

Minas Gerais, no imaginário brasileiro, remete a paisagens pastoris, clima bucólico e espírito artesanal. Mas sua capital, Belo Horizonte, passa longe desta descrição – é uma pequena metrópole com o espírito urbano característico de qualquer grande cidade do planeta. Por isso é inevitável que a música que caracterize a cidade seja elétrica e moderna. Neste sentido, a banda que melhor representa essa face da capital mineira é o quarteto Dead Lover’s Twisted Heart, o grupo que mais lota o inferninho rocker local chamado A Obra. O grupo exibe influências que vão desde o rock primal de bandas como Stooges e New York Dolls ao novo rock de bandas inglesas e norte-americanos como Strokes e Franz Ferdnand, com alguma pitada de folk e country, e é responsável por shows incendiários e apaixonantes, que já são clássicos da cena independente mineira. Seu primeiro disco – DLTH – foi lançado em 2010 e a banda aos poucos prepara-se para lançar seu novo trabalho, com participações de nomes tão diferentes quanto Graveola e o Lixo Polifônico e do bardo Odair José, e que marca uma nova fase para o quarteto, que agora também canta em português.

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