Garantia de quatro anos

, por Alexandre Matias

Texto que escrevi pra matéria de capa sobre televisão que publicamos esta segunda no Link.

Ano de Copa do Mundo, ano de TV nova

Como sempre, o mercado aproveita o torneio para lançar novas tecnologias; convergência, transmissão digital e TV 3D são as de 2010

A Copa do Mundo não é o evento esportivo mais popular do planeta só pelo fato do futebol ser o esporte mais popular do mundo – mas também por ter a TV como sua principal aliada. Televisionado desde a edição de 1954, na Suíça, o evento ganhou ainda mais popularidade graças a avanços tecnológicos que foram introduzidos tanto nos aparelhos quanto na transmissão do torneio.

Não vai ser diferente em 2010, com um agravante: esta será a primeira Copa em que a internet surge como principal ameaça real à audiência da TV. Além disso, a legislação brasileira exige que qualquer aparelho de TV com 32 polegadas ou mais venha com decodificador de TV digital embutido até julho.
Junte essas novidades à corrida tecnológica que vem acontecendo na última década e temos o encerramento de um ciclo: TVs de tela fina deixaram de ser artigo de luxo para entrar na rotina das pessoas.

Isso sem contar uma série de recursos e tecnologias que vêm invadindo o vocabulário. A antiga divisão entre LCD e plasma de alguns anos já rendeu novas terminologias, como LED, HDMI, Full HD e TV 3D.
Com os novos modelos que se conectam à rede e ao PC, a TV ressurge não como um eletrodoméstico que estimula a passividade, mas como central de entretenimento doméstico que conecta internet, computador, game, celular, players portáteis e pendrives – tudo num mesmo aparelho que, aos poucos retoma o papel central que já teve na casa das pessoas e que ficou para trás com a ascensão da dupla computador e internet.

Este ciclo de renascimento não vai fechar em 2010. Mas durante este ano já veremos o que é promessa há alguns anos chegar ao mercado de fato.

Por outro lado, a popularização da tela fina ainda não foi o suficiente para determinar o fim da velha TV de tubo, que ainda é o modelo que mais vende no Brasil – embora não seja o tipo de aparelho mais popular no mundo. Além de emperrar a onda de conectividade total dos modelos mais novos, o tubo de raios catódicos, quando descartado, agride muito mais o meio ambiente do que as TVs finas.

Nesta edição, tentamos entender o que irá acontecer com um dos aparelhos mais populares que existem em um ano que pode definir de vez seu papel nos lares do mundo.

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