"As regras de um jogo banal"

, por Alexandre Matias

Isso me lembrou de um clássico da cultura trash brasileira, o clipe de “Mundo Distante”, da malfadada carreira solo de Augusto Xavier. Eternizado no imaginário esquecível brasileiro como o apresentador do jornal local da Globo em São Paulo que também era guitarrista do Pink Floyd cover, em algum momento de sua carreira de apresentador, ele resolveu dedicar-se à música – não me parece coincidência o fato do vídeo ser datado do primeiro semestre de 2006, a mesmo época em que foi contratado para trabalhar na Rede Manchete. Foi quando gravou a canção “Mundo Distante”, em que ele emula os clichês daquele pop-rock que só existe na cabeça dos diretores artísticos das majors do Brasil (como se os anos 80 nunca tivessem acabado) com sua terrível voz de vontade de ir no banheiro. Mas o ponto em questão não é essa música vazia e tosca, mas o clipe. Ah, o clipe… Não vou falar nada, veja.

Rola um @vitorfasano feelings, dizaê.