Cine Ensaio: Esse tal de “pós-horror”

Uma nova fase de ouro do cinema de horror fez surgir uma percepção que só recentemente a produção destes filmes sempre usa o sobrenatural, o medo e a tensão como forma de fazer referências sócio-políticas à realidade que habitamos – e a isso deram o rótulo de “pós-horror”. Mas eu e André Graciotti discordamos deste rótulo e nesta edição do Cine Ensaio falamos sobre como o horror sempre fez isso desde o início do cinema e tentamos decifrar o que realmente há de novo nesta nova safra de filmes, puxando, como gancho, o ótimo O Que Ficou Para Trás, que estreou no Netflix no final do ano.

Artejornalismo: Pérola Mathias

Na nova edição do meu programa dedicado a entender as transformações do jornalismo e da música no século 21, convido a querida amiga Pérola Mathias (que, como digo logo no começo do papo, não tem nenhum parentesco) para conversar sobre seu trabalho com música, que começou na academia mas aos poucos se espalhou para outros veículos, fazendo-a parir o blog Poro Aberto, que nestes últimos meses está em estado de suspensão. Mas isso não quer dizer que ela esteja parada – e é justamente sobre o que ela tem feito, além de rever sua trajetória profissional e universitária, o tema da conversa em mais uma edição do Artejornalismo.

Bom Saber #033: Mauricio Tagliari

Maurício Tagliari teve um 2019 movimento: sua gravadora/estúdio YB completou 20 anos de idade ao mesmo tempo em que se viu em busca de um novo imóvel para se instalar. Felizmente conseguiu trocar de endereço antes da pandemia, mas, como todos, foi atropelado por ela e teve de repensar seu trabalho à frente desta que é uma das principais marcas que representam a música brasileira hoje. Mas a conversa desta edição do meu programa semanal de entrevistas Bom Saber vai para muito além de trabalho e conversamos sobre criação e inspiração – e como estas qualidades estão sendo atingidas pelo peso destes dias de 2020. E ele já está com dois discos na manga, prontos pra serem lançados em 2021!

Altos Massa: Desapegue da nostalgia

Qual é a diferença entre saudade e nostalgia? Por que nos apegamos ao passado e às memórias como se elas pudessem nos salvar emocionalmente? Por que guardamos tantas coisas? Por que buscamos tantas referências antigas? Eu e Pablo Miyazawa dissecamos essa necessidade de olhar para trás e constatamos que ela mais faz mal do que bem, em mais uma edição do Altos Massa – a primeira gravada em altas temperaturas.

Vários Artistas: Luiz Pattoli e Danilo Cabral

Quem tem saudade de conversar sobre música? Eu não tenho porque é um assunto recorrente na minha vida. E não falar sobre mercado, métricas, mais vendidos e outras formalidades. Estou falando em conversar sobre discos, sobre músicas, sobre shows e o impacto disso em nossas vidas. E para estrear este novo programa em meu canal, convidei meus dois irmãos Danilo Cabral e Luiz Pattoli, que agitam as Noites Trabalho Sujo comigo há quase uma década, para falarmos sobre o que gostamos de ouvir, nosso passado musical comum e suas lembranças sonoras de diferentes épocas da vida.

Tudo Tanto #75: Karina Buhr

Karina Buhr é uma artista completa: canta, compõe, toca, escreve, pinta e se posiciona de forma veemente sobre assuntos que dizem respeito a todos – e paga um preço por isso. Baiana criada no Recife, ela é um dos principais pilares da música pernambucana contemporânea e minha convidada desta terceira edição em vídeo da coluna Tudo Tanto, que antes era publicada na revista Caros Amigos e agora ganha este novo formato. Conversamos sobre como sua carreira foi afetada pela pandemia, o que ela tem feito neste período e aproveitamos para dissecar sua carreira desde o início, antes de ela tocar no Eddie, banda que pertenceu à primeira formação, formar o Cumade Fulozinha, trabalhar com Zé Celso Martinez Correia e assumir a carreira solo ancorada por dois dos maiores guitarristas do Brasil. E enquanto ela fala sobre a própria trajetória, aproveita para falar sobre preconceitos, processo criativo, da cena contemporânea e das novidades que está planejando para o ano que vem.

Discotecando online na Casa do Mancha

Fui chamado pela Casa do Mancha para fechar a programação da Casinha dentro desta força-tarefa de DJs, produtores, festas e casas noturnas chamada Clube em Casa. Parte da programação da Virada Cultural deste ano, o evento reúne casas de diferentes portes, como o Tokyo, o Mundo Pensante, o Boteco Prato do Dia, a Casa da Luz, o Caracol, a Aparelha Luzia e a Fatiado Discos, que convidam nomes tão diferentes quanto Discopédia, KL Jay, Akin, ODD, Pilantragi, Jorge Du Peixe, Mamba Negra, Millos Kaiser, Lys Ventura, Caverna, Desculpa Qualquer Coisa, Batekoo, Mari G, Gop Tun, entre vários outros nomes para tocar a festa nestes sábado e domingo . Quem divide as picapes comigo é a Joyce Guillarducci, do blog Cansei do Mainstream, mas não vamos tocar juntos não, afinal, apesar de ser na Casa do Mancha, a frequência é reduzida à técnica da transmissão por motivos sanitários. Os trabalhos da Casinha começam às 18h, com o próprio Mancha, que chamou a Liu para discotecar com ele, seguido da festa Caverna, do Alex Correa, que convida a Juli Baldi, a partir das 20h, e a parte Trabalho Sujo da noite começa com a Joyce, às 22h, e eu entro logo em seguida para encerrar. Você encontra todas as informações sobre todo o evento, que será transmitido pela Twitch.tv da produtora Flerte, aqui.

Jornalismo-Arte: Kamille Viola

Dissecando mais uma vez a relação da música com o jornalismo no Brasil, chamei a querida carioca Kamille Viola para contar sua trajetória – ela que está lançando seu primeiro livro, sobre o disco África-Brasil de Jorge Ben e aproveita esta deixa para voltar para o início da internet no Brasil,. quando redações de jornais ainda eram objetivo de estudantes de jornalismo, e traça sua carreira cobrindo música para a Bizz, o jornal O Dia e suas duas revistas eletrônica, Bala e Vertigem, lançadas em momentos muito distintos. Ainda falamos sobre a dificuldade da vida como autônomo e da precarização do jornalismo cultural nas últimas décadas, além de lembrar de nosso querido irmão Fred Leal.

Cine Ensaio: Quando a série chega ao fim

Por que finais de filmes e séries são tão difíceis de agradar o público? Por que nos agarramos tanto a personagens e sagas a ponto de nos incomodar com qualquer tipo de final que nos é apresentado? Por que encerramento de obras, quando contraria nossas expectativas, parece matar o legado de obras inteiras? Em mais este episódio do Cine Ensaio eu e André Graciotti discutimos o impacto que fins de filmes e séries têm em diferentes obras e tentamos explicar porque isso é uma questão tão delicada para espectadores em geral.

Polimatias: Cultura são os outros

Livros, discos, filmes, séries, peças, fotografias, telas… A arte é uma porta de entrada para sair da zona de conforto pessoal, um momento em que você abraça algo que não é o que você é para tentar entender o que acontece para além dos domínios ao seu redor. O quanto a alteridade define nossa própria noção individual? Eu e Polly Sjobon falamos do outro no episódio do Polimatias desta quinzena – e não de qualquer outro.